capitulo 14

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•capítulo 14•

Graziella

Eu tinha chego em casa descrente de que apesar de termos nos dado bem a semana toda , ele recorreu à víbora loira e a trouxe para o quarto do hotel , no último dia de férias da máfia ! Deito-me na cama e logo em seguida eu levanto para lavar o rosto , a água gelada da torneira me despertava , quando ergui a face me deparei com 3 homens de preto , todos de máscaras carnavalescas de Veneza , me sentia em uma série de suspense , reagi e dei uma rasteira nele , travei um combate de socos com um deles , porém me tornei vulnerável ao ser pega por trás por um daqueles homens que eu não sabia quem eram . Enquanto meus braços eram segurados por dois homens , um outro começou a me socar o estômago . Um . Dois . Três . Três socos e mais um no rosto , fui posta para dormir . Quando eu acordei estava no chao do banheiro , com a boca tapada por um pano e com o corpo completamente amarrado , depois de uns instantes apareceu Enrico , comecei a gritar , as tentativas de tentar salvá-lo do que eu passei foram inúteis , ele foi baleado duas vezes e posto para dormir . Os franceses começaram a rir , um deles me agarra pelo braço , completamente indelicado , outro veio por trás e pressionou um paninho com clorofórmio , e eu desmaiei . Abri meus olhos , porém fingindo estar acordada e me deparei novamente com a face dos homens que falavam francês , eles estavam em silêncio , pareciam bem dispersos por não se sentirem ameaçados , viro o olhos e me deparo com Enrico que estava com um pano amarrado em cada uma das pernas afim de estancar o sangramento e acordado , nós estamos soltos , eles devem acham que eu estou dormindo , e que o Don estava indefeso e fraco para se defender naquele momento peculiar . Começo a analisar o cenário ao meu redor e os pilotos estão desarmado , pera , pilotos ? Eu estava em um helicóptero , e através da comporta transparente vi a cidade meio distante , eu estou em um helicóptero no mar . Ainda tenho chances de chegar à cidade , noto que tem uma arma de bobeira ao canto da minha esquerda , o medo e a pressão são sentidos por mim , meu corpo estava bem perto do homem atingido , com os dedos ainda meio escondidos atrás do corpo fiz um toquinho que a Antonella me ensinou naqueles quatro dias nas costas do italiano , ainda fingindo que estava dormindo , ele entende ( já que ele retribuiu ) , em questão de segundos eu me jogo para a esquerda , pego a Uzi Submachine e Enrico trava um combate mão à mão com os homens , um deles saca a arma e o italiano pressiona sua mão contra a parede afim de inibir um possível tiro . Quando um dos 4 homens vai por trás do mafioso eu lhe dou 1 tiro na cabeça , e o mesmo eu fiz com o piloto e o copiloto , o helicóptero começou a descer , descer e descer , um tiro faz barulho e agora Enrico estava abatido , levou um tiro no pé e matei os outros 2 homens que restavam naquele lugar , peguei o Don e pulei em alto mar :
- Vamos , nade !- começo a puxar o homem
- Da um tempo , Antonella !
- Eu estou lhe puxando ! Tenta colaborar !- passaram alguns minutos e eu parei para recuperar o fôlego
- Se continuar parando assim nunca que vamos chegar na cidade !
- Eu estou nadando sozinha Enrico ! Você está mais acomodado que não sei o que ! Não fez nada além de reclamar e reclamar ! Não me perturbe que na próxima oportunidade eu lhe largo aqui no mar e te deixo de almoço para os tubarões ! Caspita Dio mio ! - grito e ele me olha espantado
Meu corpo não aguentava mais ter o peso do Don nas costas , puxar ele estava sendo muito difícil , nem um músculo dele se mexia , eu estava nadando por dois e o pior é que a praia parece que está cada vez mais longe , quando paro , olho para Enrico e ele está desacordado , começo a chacoalhar seu corpo mas ele não faz nada , começo a nadar e nadar , quando chegamos na praia eu me jogo na areia e sem forças sinto os grãos de areia aderirem a minha boca , o salgado do mar esquentar mais minha pele , acompanhado por uma sensação de abafo , meus olhos se fecham assim cedendo à exaustação , a última coisa que vi foi o corpo do mafioso mais à frente .

(...)

De início era uma claridade tamanha , que eu só enxergava branco , conforme os segundos passavam eu comecei a ver um rosto , meio embaçado , a nitidez foi se instalando conforme o tempo decorria , era um homem , devia ter 60 anos no mínimo , ele estava com uma luzinha nos meus olhos , o que justificava o claro que eu via de primeiro instante .
- Enrico ... Enrico .... Onde está , Enrico ?-murmuro ao sentir uma tontura me abater
- Ele está bem senhorita Cappole , já já estarei liberando as visitas para verem seu marido !
- Como que eu cheguei aqui ? Onde eu estou ? Quem é você ?
- Perdão , eu sou o Doutor Rinaldi , você foi encontrada pelos seus cappos na praia , seu corpo estava jogado na areia assim como do Don montenori , eles lhe trouxeram de jato até Verona e aqui vocês estão ...
- Obrigada doutor .... - ele assentiu em sonoridade de  de nada e se ausentou do quarto em que eu estava
- Eii!- Tito aparece no vão da porta - Como você está ?
- Indo , como me rastrearam ?- joguei a pergunta e o homem se mostrou encabulado - Ein ?- ele não me respondeu , só virou o olhar para o canto direito e eu localizei uma câmera , uma não , três , cada qual em um extremo do quarto , absurdamente bem escondidas , ele se retira e eu estou sozinha , mas com as paredes vendo e escutando , nada reconfortante ! Sem opções , eu dormi profundamente e acordei com uma pessoa me balançando e me chamando pelo nome , tal era Enrico , ele estava com um aparelho de soro conectado a ele , o mesmo trazia tal consigo :

- Oi , desculpa te acordar assim , não queriam me deixar entrar , mas eu não ia ficar quieto sem antes ter certeza que você estava bem ...
- Fique tranquilo ... quando vamos embora ?
- Eu estou bem , os tiros não fizeram tanto estrago , até o fim da tarde o doutor nos libera , e vamos para casa , se quiser eu lhe apresento alguns membros da família , ou se preferir pode descansar e no dia seguinte ...
- Só quero descansar , vemos isso depois , agora vá para seu quarto antes que o doutor se irrite e atire no seu outro pé !- brinco e ele solta uma risada gostosa

(...)

Hoje é o sétimo dia na vida mafiosa , estou me arrumando para ir para " casa " , minha mão está suando , o que evidencia o meu nervosismo , conhecer a família do italiano me dá calafrios só de pensa , mas quando me dou conta , eu estou na porta da residência que tem uma parte tatuada com as iniciais MG , provavelmente referente ao sobrenome da família que ali habitava ! Enrico já tinha chego e eu estou me afastando dele , acho que ele vai escolher Pietra ou vai me trair com ela , estou insegura e eu resolvo o afastar ! A porta é aberta por uma mulher e a mesma me guia até uma grande sala , lá tinha um grupo de pessoas sentados em uma mesa , na ponta de tal , se sentava o mafioso que ao notar minha presença se levanta e faz questão de me apresentar :
- Un minuto amici ... - o silêncio é feito - Esta é minha esposa Antonella Cappole Romane !- os homens me analisavam prontamente e eu cortei as introduções
- Estão discutindo sobre o que ?
- Área de influência nos Estados Unidos , bom pode se re...- ele ia me mandar embora e eu logo tomei um dos assentos na extremidade da mesa
- Exelente , espero não ter perdido muito , podem prosseguir e eu me situo na conversa !- os companheiros de Enrico me olharam de modo plausível , era como se nenhuma mulher de lá corta-se uma fala e tomasse partido de se sentar para discutir

(...)

Quando só ficamos nos dois , um em cada ponta da mesa , Enrico me diz :
- Foi plausível sua atitude , você nunca deixa de me impressionar ...
- Enrico corta essa ladainha de cavalheiro que você não é ... - falo olhando para o chão , assim evitando ao máximo olhar o rosto do mafioso
- Como ?- ele questiona confuso
- Estou farta dessa sua falsidade de querer a mim , cancele logo esse casamento que não tem finalidade para você !-saio andando e Enrico fica em quietude total
- Antonella !-ele me pega pelo braço - Do que está falando ?
- Da sua relação com Pietra! Eu fui no hotel ontem ! Eu a vi no seu quarto ! - puxo o braço - De roupas íntimas Enrico ! Que pensas que eu sou ?
- Antonella ! Eu fui acabar com tudo ! Antes de ir falar com ela , ela pensou que íamos fazer outra coisa e foi logo se despindo ! Não seja tola , eu não faria isso por suas costas !- o encaro - Eu quero me casar com você !- seu rosto vem ganhando proximidade ao meu e quando estamos sentindo a respiração um do outro ele sussurra - Só você ...
- Enriiiii !-uma mulher abre a porta e se depara conosco em um momento quase íntimo - Desculpa ! - ela se encontra envergonhada - Você é a Antonella , certo ?- assenti - Esperava  a chegada de vocês ansiosa , que modos eu lhe ensinei Enrico ! Me apresente por favor !
- Claro mamma , querida , está é minha mãe , Michelle Montenori Greco , mamãe , essa é minha futura esposa Antonella Cappole Romane ...

                                           ~

Michelle

Michelle

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