II

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Organizei uma festa de boas vindas para o meu amigo Aldo Rizzo que acabara de chegar em visita ao Brasil, convidei amigos e claro alguns políticos e autoridades do país que eu mantinha no bolso ou nas mãos.

Irina como sempre chamou a atenção quando entrou na sala.
Seus cabelos ruivos e encaracolados e cheios a faziam parecer poderosa. Ela usava um vestido colado no corpo, num vermelho vivo, as sandálias altas faziam suas pernas já deliciosas parecerem quilométricas, eu era louco por suas pernas.

Peguei duas taças do garçom no caminho e fui ao seu encontro, todos sabiam que ela era minha, mas como todo macho eu estava indo marcar meu território.

— Minha bela dama, a dona do meu coração e de tudo o que tenho. – os aplausos e as felicitações significavam que todos entenderam o recado.

— Sempre tão galante meu querido. – ela sorriu pra mim com seus lábios carnudos e vermelhos, eu quase engasguei com minha bebida.

— Deliciosamente sedutora como sempre minha bela noiva, se sorrir assim de novo terei que acabar a festa mais cedo. –disse ao seu ouvido e mordi com força seu pescoço logo abaixo da orelha.

— Mmmm, não seja mal e talvez eu o deixe me ajudar a tirar esse vestido mais tarde. – Irina zombou passando as unhas por meu rosto eletrizando tudo em meu corpo.

Aldo Rizzo estava estranho, não parecia estar se divertindo, mais cedo disse que precisava falar algo sério comigo, parecia aflito, mas os compromissos e as interrupções me impediram de chegar até ele por horas.

Quando enfim eu o procurei, ninguém sabia dizer onde estava eu pensei que talvez ele tivesse cansado de me esperar ou talvez estivesse se enroscando em uma garota em algum lugar.

Procurei por Irina e também não a vi, nem no jardim, nem no escritório ou a biblioteca. A procurei em todos os lugares possíveis e pensei que talvez ela estivesse em seu quarto, já que ela estava bebendo há várias horas.

Amaldiçoei o momento em que decidi abrir aquela porta, talvez eu devesse ter voltado atrás, mas o que se seguiu foi a cena que mudou toda a minha história.

Eu a vi, ela estava de quatro, seu vestido erguido até a cintura, a calcinha prendiam seus pulsos atrás das costas enquanto ele a estocava forte por trás.

Ele gemia e se deliciava mesmo enquanto eu olhava perplexo tentando me acalmar o suficiente para não mata-los rápido demais.

Ele gozou, enquanto ela soluçava em lágrimas, minha presença não os afetou em nada e eu gostei daquilo. Afinal eu não queria matar alguém que apenas não resistiu aos encantos da minha mulher.

Eu o agarrei pelo pescoço lançando o maledetto contra a parede.

— Você é um homem de sorte Ricco – disse rindo enquanto fechava as calças — ela continua tão gostosa quanto da primeira vez.

—Eu vou te matar, aliás, vou matar os dois. – eu o soquei tão forte que meus dedos estralaram junto com seu maxilar.

— Ricco, por favor, não é nada disso que você está pensando.

— Cala a maldita boca, eu resolvo com você depois, Jullius! – chamei pelo rádio, e ele estava pronto ao meu lado.

— Fique aqui, não me desafie! – ordenei a vagabunda que tremia sem parar no canto do quarto, eu saí deixando um homem à porta com ordens para proteger aquela porta com sua vida.

Meus seguranças carregaram o indivíduo para a minha sala de interrogação enquanto eu despachava os sanguessugas da minha casa.
Parei no meu bar preparei dois copos bem cheios de whisky e caminhei até a sala.

Venni - Herdeiro da Vingança -  Série Detentores. - Livro 1 - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora