Só pra castigar

Eu não sou de retrucar

Eita que quem é vivo sempre aparece né mesmo?! Eu sei que muitos bem lembram de mim e não os culpo, e sei que alguns esperam att nas longs em andamento, e um dia eu sei que vai sair. Mas por agora, uma drabblezinha bobinha, só pra descontrair.

Obviamente inspirada na música do Wesley Safadão, link lá em baixo.
Obrigado XixisssUchiha pelo apoio eu te amo do tamanho do pau do Beka.

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Segurava o guidão da motocicleta com tanta força que os dedos doíam. Estava tão absurdamente irritado que poderia explodir.

O que era muito estranho, porque Otabek Altin era uma pessoa extremamente calma.

Não era fácil conseguir o tirar do sério, até mesmo o melhor amigo Jean, - que era uma pessoa bastante impertinente - não conseguia o aborrecer.

Mas Yura tinha conseguido.

Ah, naquele dia tinha conseguido.

Era do feitio rabugento do loiro estar sempre procurando piolhos em ovos, Otabek sabia. Mas naquele dia o russo passara dos limites.

Parecia que adorava passar raiva, ficou o dia todo caçando briga, implicando com cada passo que o cazaque dava, desde a escolha do café da manhã, até a loja que foram comprar os presentes de casamento de Viktor e Yuuri.

Isso porque Yuri queria ter ficado em casa naquele final de semana, e Otabek insistiu em levá-lo junto ao show daquela noite - decisão essa que ele já tinha se arrependido.

Enquanto guiava a moto em direção ao hotel em que estavam hospedados imaginava maneiras de se vingar.

Não era de retrucar aos caprichos do namorado, geralmente achava até mesmo fofo o  jeito como ele estava sempre irritado e o biquinho que ele fazia quando era contrariado. Mas não naquele momentos. Porque naquele momento, quando fechava os olhos, ainda podia ver o loiro flertando com qualquer um que se aproximava na pista. Otabek tinha oferecido um camarote, tinha oferecido ao loiro ficar consigo atrás das picapes, mas não, Yura quis ficar em meio ao povão, alegando que já que tinha sido arrastado para a balada quando preferia ficar em casa assistindo Greys Anatomy, então iria dançar.

Então ele foi.

Dançou e sensualizou com absolutamente TODAS as pessoas que passavam por ele, passando a mão por seus corpos, deixando-se ser tocado. Encarava os olhos do namorado sempre que alguém tentava beijá-lo, desviando o rosto sorrindo. Fazendo-a passar ciúmes de graça.

Otabek desacelerou a moto enquanto entrava no estacionamento do hotel, afinal já era madrugada, não deveriam fazer muito barulho, e sorriu quando um pensamento o tomou.

Descontaria a irritação naquilo que Yuri mais gostava.

—  Estou exausto, só quero tomar um banho e dormir. —  exclamou o loiro descendo da motocicleta e retirando o capacete, os fios loiros impecavelmente lisos e organizados balançaram com vento.

Otabek se aproximou colocando uma mecha dos fios atrás da orelha do namorado antes de lhe beijar os lábios com ternura.

—  Sério?! Achei que eu poderia tirar uma casquinha de você antes do amanhecer. —  levou a língua até o ouvido do menor, sabendo que aquele era seu ponto fraco.

—  Be-bekaa! —  o loiro derreteu-se em deleite aos estímulos que recebia. —  aqui fora não… Vamos entrar.

Otabek colocou o loiro sentado sobre o veículo e passou a beijar-lhe com volúpia, descendo os lábios por seu pescoço, as mãos ágeis escorregaram por suas costas, deslizando por sua barriga, subindo até encontrar os mamilos sensíveis.

—  Beee-kaa…

Os dedos foram até os botões da calça jeans justa, que foi abaixada o suficiente para que o membro já ereto saltasse pra fora.

—  Otabek, deve ter câmeras de segurança nesse estacionamento…

—  Isso não deixa tudo mais excitante?! O perigo de sermos pegos, alguém pode chegar a qualquer momento…

Enquanto terminava de falar, o moreno já tinha se ajoelhado e molhava os dedos na boca, direcionando-os até a entrada de Yuri, que rosnava tocando-lhe os cabelos, logo o falo do menor entrava e saía da boca de Otabek de forma frenética, com a mão esquerda o moreno girava dois dedos no ânus do namorado, erguendo as pontas para cima procurando por seu ponto sensível. A mão direita o masturbava de forma rítmica juntamente com os lábios, que abriam e fechavam de acordo com as investidas do loiro que rebolava os quadris, a língua fazia movimentos circulares enquanto melava ainda mais o movimento.

Otabek sentiu o membro inchar em seus dedos, bem como a entrada se contrair, Yuri estava quase…

—  Beka, eu… Eu quero você….—  o loiro arfava, a respiração pesada, o moreno não parou, continuou ainda mais rápido —  Para ou eu vou go...

E antes que pudesse terminar a frase, Otabek já estava de pé, completamente recomposto, dando as costas para menor.

—  Mas que porra???!!!! —  Yuri praguejava — Você não terminou aqui! Beka?!

—  Como é aquela música que você estava dançando com tanta vontade mais cedo, mesmo? —  Questionou o cazaque, ainda de costas — Ah, é! Quando “cê” for virar o olho eu vou parar, só pra castigar.

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