Capítulo Dois

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Quarenta minutos para o início do expurgo e um pneu furado.

Jimin iria surtar.

Praguejou alto mais uma vez ao que tentou de novo concertar o carro. Suspirou pesado, tentando não entrar em pânico e tirando o moletom, sentindo-se suado em pleno quase inverno. Amarrou o mesmo na cintura e se sentou no chão, achando quatro pregos estatisticamente colocados. O ômega grunhiu, irritado, se levantando e abrindo a porta do carro, sendo seguido pelo olhar por Jihye que se mostrava confusa e aflita.

— O que aconteceu?

— Alguém furou os pneus de propósito. Temos que correr até o fim da estrada, é o único jeito. — Suspirou, passando as mãos nos cabelos castanhos e jogando os mesmos para o lado. Pegou as duas armas e entregou uma delas para Jihye.

A ômega mais velha engoliu em seco e posicionou a arma, com medo de que alguém lhe pegasse de surpresa no meio da estrada deserta e vazia.

— Vem, vamos.

Jimin travou as portas do carro e guardou as chaves no bolso traseiro, sentindo o nervosismo se alastrar por seu corpo e uma fina camada de suor aparecer. Balançou a cabeça e espantou o medo, olhando de maneira determinada para o fim não tão distante da estrada e lambendo o inferior, começando a andar de maneira apressada junto com Jihye. Não demoraram para pegar velocidade e correrem como se suas vidas dependessem daquilo — e realmente dependia, mas eles preferiram abafar o motivo de correrem desesperadamente e apenas continuarem a correr.

Correr correr e correr.

Eles correram por bons minutos e, faltando apenas dez minutos para o início da expurgação, já haviam alcançado a cidade grande e Jimin sentia algo dentro de si queimar de uma forma não tão boa. Jihye olhava de vez em quando para o filho, preocupada com o seu estado. Mas ela balançou a cabeça e ignorou, voltando a puxá-lo com rapidez pelas ruas que logo se tornariam sangrentas, quase escorregando em meio a correria sem fim ao virar uma das esquinas.

Como um clarão, sua mente lhe lembrou. Ah sim! Uma amiga sua de seu antigo emprego morava por ali, ela reconhecia aqueles quarteirões!

O grande telão azulado marcava a contagem regressiva; onde mostravam exatos seis minutos e trinta segundos restantes. Jimin e Jihye correram cada vez mais e, de uma maneira assustadora, um som alto de motor e serras elétricas ecoaram pelas ruas. Risadas femininas altas se misturaram com os objetos e a barulheira parecia se aproximar cada vez mais. Jimin rapidamente tirou a arma de sua cintura e puxou Jihye para um beco antes da rua onde teria o abrigo temporário dos dois.

A barulheira se aproximiu e Jimin e Jihye se esconderam atrás de uma das latas de lixo quadradas do beco. Jihye tremia e chorava silenciosamente, temendo por sua vida e fazendo todas as orações que conhecia.

Jimin deixou a arma em posição e respirou fundo, vendo por entre os buracos pequenos da lataria uma das garotas mascaradas que carregavam serras elétricas se aproximarem do beco. O seu lobo farejou o seu cheiro repugnante, Jimin nunca sentiu tanta vontade de vomitar como naquele momento. Mas se segurou, respirando fundo e sussurrando para Jihye que tudo iria ficar bem.

— O relógio marca trinta segundos, porra! É hoje que eu me divirto!

A garota gritou de maneira eufórica e sombria, gargalhando como se estivesse em um filme de terror e fazendo com que a moto serra berrasse ainda mais quando apertou o botão desta. A máscara em seu rosto e as manchas de sangue em seu vestido rosa pink deixava tudo ainda mais assustador. Jimin se perguntava o que aquela garota tinha na cabeça para estar purgando. Mas aí ele se lembrou que os humanos eram idiotas.

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⏰ Última atualização: Nov 13, 2019 ⏰

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Death Night꒱೫˚∗Jikook AboOnde histórias criam vida. Descubra agora