Why so serious?

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Hey, eu voltei \o/

E precisamos falar sobre algo muito sério. Eu vi como a maioria aqui ficou animadinho com a ideia da suruba e foram BEM POUCOS que se lembraram do fato que a Lena está bebada e drogada? Vamos falar sobre consentimento?

Eu acho incrivel como as mulheres conseguem ser hipocritas, as vezes. Se fossem 4 homens eu tenho ctz que a maioria estaria xingando e falando sobre como a Lena esta impossibilitada de concordar com aquilo, alias, vou expor: quem le fanfic prof/aluna entre nessa categoria de hipocrisia (n todos claro). Pq se fosse professor (macho) e aluna (menina), ctz q iam ta falando de pedofilia, consentimento, abuso e etc, mas se for PROFESSORA, ai tudo bem ne?

Me poupem. Consentimento é importante independente se você é gay, lesbica, hetero ou indecisa. E não, não ia rolar suruba, até pq a Lena estava bebada e as meninas n estão ali para isso, elas amigas e ponto final. 

Esse supostamente deveria ser o ultimo cap ne kkkkkkkkkkkkk mas eu dividi ele no meio,  amanha a noite sai o último \o/

Boa leitura e rachem de rir

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Lena não sabia quanto tempo tinha se passado, se já era meia noite ou mais. Ela apenas queria parar de rir, pois sua barriga já estava doendo. Harley estava deitada com a cabeça no colo da ruiva e as pernas em cima da Luthor, gargalhando alto das dicas que Selina dava enquanto segurava um pênis de borracha que brilhava no escuro. O assunto tinha passado do sexual para o cômico em questão de minutos, deixando toda a tensão de lado e fazendo as quatro mulheres começarem a contar suas frustrações ao mesmo tempo em que esvaziavam várias e várias garrafas de rum e tequila. Obviamente que havia algo mais naquele líquido âmbar, algo que o fazia borbulhar no fundo, mas ninguém se importou. Lena nunca tinha se sentido tão leve, tão jovem e tão livre. Era como ter a adolescência e juventude que não pode ter no ensino médio e na faculdade, pois sempre teve que manter as aparências e estudar para conseguir um lugar na família.

Mas ali ela podia ser apenas a garota que tinha brigado com a melhor amiga e que estava namorando um cara que sequer amava. E claro que isso gerou muitos comentários ridiculamente engraçados, afinal a morena garantiu que tinha mais prazer com um vibrador do que com o babaca do James.

Selina movimentava o brinquedo na mão e contava mais uma história de como ela acabou na cama com um cara que falava de política enquanto transavam. Hera fazia algumas caretas de nojo, afinal era uma lésbica convicta, porém também tinha muitas histórias hilárias, como a da vez que uma mulher pediu para ela enfiar uma de suas plantas na boceta dela. E até hoje a ruiva não conseguia entender certos fetiches, principalmente quando alguém perguntava se ela tinha cheiro de rosas lá embaixo também, ou quando queriam transar com ela apenas para saber como era foder uma planta.

Certamente que os seres humanos eram impressionantes, era o que pensava.

— Eu estou me sentindo tããããão bem — Harley falou manhosa e virou de barriga para baixo — mas acho que a gente po- — soluçou — pode melhorar, o que acha, ruivinha? — sorriu divertida para a amiga e Hera compreendeu exatamente o que ela queria.

— Temos garrafas e o terreno baldio atrás do prédio — piscou.

— Do que... — Lena soluçou e arrotou — do que estão falando?

— Algo muuuuuuuito divertido e excitante e eu nem estou falando de sexo, ou dirigir com o freio do carro quebrado, aliás não faça isso, você pode morrer, ou acabar se matando — balbuciou as palavras com dificuldade — espera... acho que me confundi — gargalhou sozinha — eu sou tãããão engraçada, você não acha quindizinho? Hum? — abraçou a Luthor e ambas caíram no chão do quarto, na tentativa de se apoiarem uma na outra — você é tão linda, sabia? — Harley sentou sobre a barriga da outra e Lena gargalhou, ficando corada com o elogio — Kara tem muuuuuuuuuita sorte.

Pink KryptoniteOnde histórias criam vida. Descubra agora