NC 3

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Meu dia começa cedo às cinco da manhã já estou no banheiro tomando banho antes mesmo do meu despertador tocar e quando ele toca as cinco e meia já estou terminando de colocar meu boot, desço e o cheiro do café invade a casa a minha coroa como sempre cuidando de mim não era esse caminho que ela queria que eu seguisse mas ela não tem o que fazer então me aceita como eu sou.

- Bom dia véia! Falo beijando o seu rosto ela sorri para mim, me sento na mesa da cozinha e não demora VN chega e faz o mesmo que eu beija a nossa mãe e senta para tomar café.

VN é meu primo de sangue e meu irmão de coração, os pais dele morrerão em uma invasão quando ele ainda era moleque e a minha mãe o cria dês de então sem nenhuma diferença de mim ou da Nath.

Comemos rápido e saímos de casa rumo a boca mas antes de sair passo umas ordens para os menor da contenção que terminaram de trocar de turno, quando paro na frente da boca vejo que por aqui também já trocaram o turno faço o toque com os vapor e vou direto para a minha sala.

B.O é o que não falta aqui nesse lugar, eles brotam da terra mais rápido que a velocidade da luz ainda tem morador que acha que eu não tenho o que fazer que vem querer que eu resolva treta de vizinho te contar viu.

- Fala aí veado! VN entra na minha sala e se joga na cadeira em frente a minha mesa. - Contabilidade? Olho para ele e bufo.

- Tem como eu me livrar dessa porra por acaso? Ele ri. - Tem neguinho a rodo me devendo vou mandar o VP fazer a cobrança hoje.

- Não sei o que esses vagabundos pensam, acham mesmo que a gente vai ter amnésia assim do nada. Ele fala e eu concordo com ele, bando de filho da puta. - Aí, já estou arrumando o baile de sábado porque quero lucrar muito e comer várias bucetinhas novinhas. O filho da puta fala na pura maldade e eu ri, o celular dele toca e ele olha a mensagem que chegou. - Me deixa mete o pé que o carregamento de armas terminou de chegar.

- Se tiver alguma coisa fora do lugar bate um rádio que eu subo lá. Falo voltando para os meus livros ele assente e vai ver as peças novas que compramos.

A manhã passa de boa consigo fazer o meu trampo sem enrolo quando me toco já está na hora do almoço milagre que a minha coroa ainda não me ligou me mandando ir almoçar, saio da boca rumo a minha casa e dá para sentir o cheiro da comida boa do lado de fora faço o toque com os vapores e entro.

- tá cozinhado bem em véia! Falo abraçando a minha mãe e beijando a sua cabeça, ela ri e tenta sair do meu abraço.

- Sai, sai Nicolas que eu estou com calor você sabe que eu não gosto de grude.

- Iiiii, qual foi dona Teresa se eu abraço a senhora não gosta se não abraço reclama que eu não te dou carinho, decide mulher! Ela ri.

- Vai lavar as mãos para comer e para de conversa fiada.

- Estou anotando tudo aqui no meu caderninho viu! Ela nega rindo e eu subo para lavar as mãos quando eu desço VN já está na mesa se servindo.

- Cadê a pirralha? Ele pergunta para a minha mãe que coloca o suco na mesa e se senta com a gente.

- Foi na casa da Vivi! Olho para o VN que bufa. - O que é minha gente? Minha mãe olha de um para o outro.

- Não presta atenção não! Falo puto, sei muito bem o que ela foi procurar na casa dessa Vivi.

- O que tem minha gente porque a menina não pode ir à casa da única amiga que ela tem nesse lugar? Minha mãe já pergunta bolada de braços cruzados.

- O que tem é que ela não vai à casa da Vivi ver a Vivi mãe, ela vai lá para ficar dando moral para o pau no cú do irmão da Viviane que é um drogado de merda. VN fala e minha mãe se toca.

Maré meu recomeço! CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora