millie -
Meus olhos já não estão tão pesados. Não vejo sangue, e a minha dor diminuí aos poucos.
- Finn? - digo.
Ele olha para mim, segurava minha mão, seus olhos e bochechas estavam vermelhos, um sorriso leve se abre em seu rosto.
- Millie? Você não tá sangrando! Não, isso não é possível. Como ? - ele olha para a ferida que antes tinha se recusado a olhar.
- O que? - digo, não entendia nada do que acontecia.
- Millie, pegou no seu colar, não pegou em você, do que isso é feito que desviou uma bala? - ele diz pegando o colar em sua mão com as sobrancelhas franzidas.
Vi que o estrago no colar era pequeno. Meus olhos pesam, e respirar fica cada vez mais difícil, agora já não vejo mais nada.
finn -
Millie acorda na cama de seu quarto do hotel, a qual a levei quando a mesma desmaiou pela segunda vez. Ela olha para os lados, mas quando seus olhos encontram os meus eles param, e se fixam.
- Finn? - ela diz.
- É.
- Onde eu tô? - ela olha ao redor e perceba a faixa no tórax.
- Ah, a gente tá no hotel. Você pode não ter sangrado antes, mas o impacto da bala fez um hemorragia interna e eu tive que chamar meu contato pra te operar.
- Ah, claro.
- É... a gente... podia... esquecer aquele negócio do pedra, papel e tesoura, né? - digo.
- Sim. Nós podemos. - ela diz rindo, mas logo para pela dor no tórax.
Já é difícil vê-la assim, eu não consigo nem imaginar matá-la. Isso soa estranho.
- Finn, eu acho melhor nós voltarmos, cada um para sua casa, o Havaii não é mais seguro. - ela diz.
- Eu concordo, somos de máfias opostas, tudo de ruim pode acontecer, inclusive uma guerra. - digo assentindi com a cabeça.
- Eu sei, seria tão bom se nossas máfias se juntassem, não acha? Mas é apenas um sonho, nenhuma máfia se junta a anos. - ela diz passando sua mão em meu rosto cuidadosamente.
- Seria sim. - digo sem olhá-la nos olhos, então começo a me aproximar cada vez mais, senti sua respiração cada vez mais perto de meu rosto, e então olho em seus olhos, e finalmente acabamos com a distância entre nós. Ela deu passagem e entramos em sintonia, por que eu esperei tanto pra descobrir como ela beija bem? É inebriante e me sinto embriagado. Em nenhum momento paro pra pensar em como tudo deu errado de uma forma peculiar, mesmo que isso fosse o que devia estar em meus pensamentos.
millie -
Finn foi comprar as passagens enquanto eu arrumo nossas malas, depois chamo um táxi que me leva até o aeroporto para encontrar Finn.
Logo o vejo e vou até o mesmo.
- Comprou sua passagem? - digo.
Ele mostra a passagem em sua mão e assente com a cabeça.
- O meu vôo é agora. - ele diz.
- Ah, eu acho que isso é um adeus. - digo.
- É. - ele me beija pela última vez, eu não queria que ele fosse embora, e também não queria ir embora, por mais estranho que isso fosse. eu não entendia como tão de repente estávamos nos beijando daquele jeito, mas eu gostei, e não queria dar um rotulo. Solto sua mão e vejo ele seguir até a área de embarque. Logo compro a minha passagem, indo para a área de embarque também.
Segui até meu voo, e logo que entrei no avião, a primeira coisa que vi, foram os cachos de Finn, ele estava em uma cadeira lá na frente. Eu até iria lá, e me sentaria com ele, mas eu já disse adeus, e isso seria um sonho, não a realidade, eu não posso deixar meus sentimentos me iludirem, então apenas me sentei perto.
Coloco meus fones de ouvido e a música thank u next - Ariana Grande toca quando coloco no aleatório.
E então, como dessa vez eu estou na janela, olho a paisagem realmente linda, tchau Havaii.
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killer; f.illie
FanfictionEles eram apenas mafiosos dispostos a concluir uma tradição de família e se tornarem oficialmente parte de uma máfia, o que eles não sabiam era que completar o desafio proposto a eles seria tão difícil. cσηcℓυí∂α ATENÇÃO: Essa fanfic é apenas uma h...