Family Problems

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tô de voltaaa  wheresroden

Stiles Stilinski Point Of View

5 meses atrás.

- Stiles? Cadê você? – ouvi a voz de Lydia se aproximar da porta do quarto enquanto eu a esperava dentro do mesmo.

Olhei o quarto vendo se tudo estava no lugar, a música num bom tom, as luzes de neon vermelha deixando o ar mais romântico e é claro: ás pétalas de rosas no chão. Também observei minhas mãos suando enquanto segurava o buquê gigante com uma caixa de chocolate maior ainda sobre ele.

Isso é totalmente clichê mas eu estou nervoso como um personagem de tv.

- Aqui no quarto, meu amor! – disse após ouvir ela me chamar mais de quinhentas vezes, enfim ela entrou desviando o olhar do celular para mim. – Surpresa!!

Gritei apontando o buquê que estava em minhas mãos na direção dela.

- Puta merda, Sti! – ela gritou vindo até mim, coloquei o buquê na cama e logo senti um peso sobre meu corpo.

- De nada? – falei entre risadas enquanto ela me enchia de beijos.

- Eu te amo tanto, puta que pariu.

- Okay mocinha, ligou o botão para palavras de baixo calão? – ela me encarou séria.

- Para de ser cafona e diz que me ama também!

- Eu também te amo e feliz aniversário. – a beijei rapidamente e tirei-a do meu colo. – Aqui está todos os seus presentes além de mim. – disse lhe entregando o buquê de rosas vermelhas que tinha a caixa de chocolate em cima do mesmo.

- Eu ainda não acredito que estou vendo esse quarto cheio de pétalas e uma luz vermelha ligada ao som de Lady Gaga e Bradley Cooper. Isso é tão a cara do Scott.

- Porque talvez tenha sido ideia dele, mas eu executei. – dei de ombros e ela riu.

- Sabia. Mas está tudo bem, você é definitivamente o melhor namorado que alguém poderia ter.

xx (isso smp vai aparecer quando acabar um flashback.)

Você deve estar se perguntando, se eu amo tanto a Lydia, por que estou traindo ela? É complicado. Eu não simplesmente escolhi me apaixonar pela Malia, só... aconteceu.

- Amor, eu já vou indo. – disse me levantando.

- Já? Você só ficou comigo 5 dias! – fez aquela voz manhosa de sempre.

- Você sabe que é complicado! Eu preciso voltar, Scott precisa de mim na oficina e tem a escola. Não posso me dar o luxo de repetir o ultimo ano, de novo. Sem contar que você mesma também precisa voltar pra sua escola!

- Nunca tem aula naquela merda! E quando tem você sabe o quanto eu tenho que andar até chegar lá. Isso cansa.

- Cansa mas te deixa menos burra e futuramente pagará suas contas.

- Eu poderia trabalhar com você na oficina, seria mais perto e pagaria minhas contas da mesma forma, já que meu pai não faz isso. – falou a ultima frase de forma melancólica.

- Já conversei com o meu pai, ele está arrumando todas as provas possíveis pra te tirar dessa situação e então o Derek assumir sua guarda, já que o inútil do Peter não serve pra isso.

- Meu primo assumir minha guarda, que irônico não?

- Infelizmente, agora eu preciso ir. Eu te amo, okay? Se cuida. – beijei seu rosto e logo peguei minhas chaves saindo da casa e indo em direção a minha moto.

(...)

Horas depois.

Malia Hale Point Of View

Puta merda. Peter está bêbado novamente e eu não aguento mais! Ele fede a bebida e a sangue, só me falta aquele babaca ter cometido outro crime. Se ao menos o crime dele me desse uma refeição decente, mas nem pra isso ele serve.

- Querida, cheguei! – gritou o palerma que eu chamava de pai.

- Ótimo, eu vou sair volto mais tarde. – disse me levantando do sofá e tentei passar reto por ele porém senti suas mãos em meus braços.

- Sair? Onde e com quem?

- Com uns amigos. – menti.

- Não minta pra mim! Você nem tem amigos. – eu quis chorar ouvindo aquilo mas apenas me soltei dos braços dele.

- Você não sabe nada sobre mim! – gritei e caminhei em direção a porta batendo a mesma assim que sai da casa.

Foda-se. Eu vou pro centro da cidade nem que isso acabe me matando.

Caminhei durante um bom tempo pela floresta até que cheguei a uma estrada. Deve ser essa que da caminho ao centro de Beacon Hills. Assim que pus o pé na mesma ouvi uma buzina alta seguida de um freio.

Ótimo! Irei morrer antes de chegar ao centro da cidade.

Fechei meus olhos como se isso fosse mudar o impacto do carro contra o meu, porém no final não senti nada. Abri meus olhos me arrependendo em seguida após sentir o farol alto queimar minha visão.

- MEU DEUS! Você 'tá bem!? – olhei para a dona da voz com dificuldade.

- Não exatamente, seu farol me cegou. – disse saindo da frente daquela luz infernal.

- Me desculpe é só que você surgiu do nada na frente do carro! Fico feliz que não te machuquei seriamente. – finalmente pude enxergar uma garota de cabelos negros e seus olhos relativamente vermelhos.

- Eu sei que isso vai soar irônico e estranho, mas você está bem? Uma garota bonita como você chorando e dirigindo feito louca a essa hora da noite, tem que ter um motivo ''especial '' e um amigo no meio das pernas. – disse sem cerimonias e ela arregalou os olhos por um momento mas logo riu forçadamente.

- Quem dera o motivo dessas lágrimas fossem um garoto. – respondeu encostando no carro.

- Garota? – perguntei curiosa e ela me encarou como se dissesse ''sério?'' e dessa vez deu uma risada verdadeira.

- Sim, é uma 'garota' mas não nesse sentido. É a minha mãe, ela está no hospital. E eu nem sei porque estou contando isso para uma desconhecida.

- Malia. – falei estendendo a mão e ela apenas encarou o ato confusa. – O que? Agora não somos desconhecidas. – ela riu novamente revirando os olhos.

- Allison. – apertou minha mão. – Agora senhorita não desconhecida, o que você está fazendo saindo do meio da mata sozinha a essa hora da noite?

- Fugindo do meu pai maluco pro centro da cidade. – disse sincera.

- Sabe que no centro de Beacon não tem exatamente nada de interessante né? Só uns bares, o hospital e bem... o colégio.

- O quer dizer com isso?

- Que ao invés de ir ao centro de Beacon, poderia ir pros arredores, as outras cidades em volta.

- E como você acha que vou fazer isso, a pé? – perguntei apontando pro meu corpo mostrando que a única coisa que eu tinha além do celular no meu bolso.

- Bem, não precisa ser a pé se você aceitar vir comigo. – falou dando de ombros.

- Quer levar uma quase desconhecida pra sair? – perguntei dando uma risada irônica, aquela garota definitivamente não batia bem.

- Você quer fugir do seu pai, eu dos problemas da minha mãe e também é a única forma que posso pagar o quase atropelamento. – considerei a ideia por alguns segundos.

Talvez não seja uma má ideia, afinal o que mais poderia dar errado na minha vida?

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⏰ Última atualização: Mar 08, 2019 ⏰

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• the girl behind my boyfriend - malydia •Onde histórias criam vida. Descubra agora