Cidade nova/Vida nova?

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O livro 3 já está disponível no meu perfil, leia também "FOI ELE QUEM F*DEU TUDO"
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Como eu tinha dito antes, eu ainda ando com o cordão que o Michael me deu com a foto dele no meu pescoço, mas não é para me martirizar mas sim para me sentir mais em paz e seguro.

-no dia seguinte

Como já havia passado um certo tempo desde que tudo aquilo aconteceu eu precisava sair de casa, pensar em outras coisas (mesmo que parecesse impossível), ver as pessoas sorrindo (já que faz um tempo que eu não sei o que é isso), então como diz minha mãe "sai para espairecer um pouco", fui andando, andando, até que chegou a noite mas agora eu já não queria mais voltar pra casa, então continuei andando até que dei de cara com um bar lgbtq+ e entrei (nossa tudo lá dentro era tão bonito e gritava tanta liberdade de poder ser quem eu sou, lá na outra cidade eles olhavam para mim e para o Michael como se nós dois fossemos duas aberrações, mas eles não sabiam que as verdadeiras aberrações eram eles mesmos, tanto que aconteceu o que aconteceu e como aconteceu com o Michael), fui em direção ao bar dali e pedi para o carinha a bebida mais fraca, fiquei ali por um tempo, debruçado no balcão, a minha bunda já estava ficando quadrada de tanto tempo que eu estava sentado ali, até que chega um cara no bar com umas tatuagens pelo braço e uma cara de bravo/confusão na certa e pediu ao cara do bar a mesma coisa que eu, ele sentou do meu lado e disse "você não pode vir pra uma boate dessas e ficar na fossa aqui dentro, aqui é um lugar pra curtir e esquecer de todos os problemas do lado de fora", eu respondi "até quando o problema é a morte do seu namorado?", na mesma hora ele ficou quieto e arregalou os olhos, mas o que eu não sabia é que ele também já tinha sofrido por isso...

FOI ELE QUEM ME REFEZ FELIZ. (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora