Prólogo

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Acordo assustada com o som da sirene, era hora da contagem das presas

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Acordo assustada com o som da sirene, era hora da contagem das presas. Levanto-me meio atordoada como sempre tive pesadelos, passado e presente se misturando com a culpa e o pavor.

— Teve pesadelos de novo, Liana? — Pergunta Miranda.

— Sim, já faz quatro anos que tudo aconteceu, mas sinto como se fosse hoje, não há um dia em que eu não sonhe com ela. — Respondo limpando meu rosto.

— Você vai ver que todos esses pesadelos vão embora quando você estiver livre e longe daqui. — Fala Miranda abatida, parecendo mais debilitada a cada dia.

— Isso nunca vai acabar, é a culpa e o remorso me lembrando do que fiz.

— Vamos Liana antes que a agente Nabya venha nos tirar daqui. — Fala Karina.

Um nó se forma na minha garganta eu sabia que dia era hoje, o dia que mais temo no ano. Todo dia 23 de setembro e assim.

— Vamos ou estão achando que isso aqui é o que, colônia de férias! — Grita Soares o pior dos guardas da prisão.

— Miranda vamos. — Chamo a mesma que está sentada na cama parecendo um tanto tonta.

— O que você tem Miranda, são as dores de novo? — Karina pergunta.

— Não é nada fica tranquila, vamos antes que Soares volte. — Diz Miranda disfarçando, mas posso ver que ela não está bem.

Saímos da nossa cela e vamos direto para o corredor onde a contagem será feita.

— Castela você vem comigo. — Diz a agente Nabya me puxando pelo braço.

— O que foi? Eu não fiz nada, para onde está me levando?

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— O que foi? Eu não fiz nada, para onde está me levando?

— O diretor quer falar com você, sabe que dia é hoje? — Ela pergunta com um sorriso sádico no rosto.

— Sei... — É a única coisa que digo e tento controlar as lágrimas que querem sair.

Caminho sendo guiada pela carcereira, atravessamos o corredor sete em direção à sala do diretor.

Entre o ódio e o perdão - RetiradaOnde histórias criam vida. Descubra agora