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Ainda olhando aqueles grandes olhos escuros eu reforcei o que eu já havia dito.

- eu sempre fui seu Hyung! - vi que de certa forma seu olhar sobre mim estava mais carinhoso que nunca.

Ele ficou em silêncio por muito tempo, tempo suficiente para que  um incomodo começasse a me deixar, será que eu disse algo errado?

Desesperadamente tentei quebrar aquele silêncio que pairava entre nós.

- Hy-hyung? T-ta tudo bem? - minha palavras tremiam assim como as minhas mãos.

Ele apenas levantou seus lábios num pequeno sorriso sem mostrar os dentes e se esticou para então pegar uma de minhas mãos e cobri-la com as suas.

- Melhor que eu poderia imaginar Kookie - ele levou minha mão até seus lábios e então deu um pequeno e leve selar na palma, tão delicado e carinhoso que encheu meu coração de ternura.

- Sabe, eu... Bom eu quero que você me mostre, mas... - não consegui completar minhas palavras.

Não consegui manter contato visual e baixei a cabeça na intenção de esconder minha frustração por não conseguir falar.

- Mas o que meu bem? - ele tentou me encorajar a terminar o que eu comecei.

- É que, assim... Eu tenho medo de não ser bom o suficiente e te decepcionar. - mesmo sem coragem as palavras saíram da minha boca muito mais baixas do que eu esperava e senti minhas bochechas esquentarem como nunca.

Ele ainda me olhava  e prestava atenção em cada palavra que eu dizia, com um olhar muito sério, embora eu não olhasse diretamente seu rosto, o conheço a tempo suficiente que agora ele estaria me xingando mentalmente por ser tão idiota.

Então ele sorriu, um sorriso grande e retangular, tão lindo que me fez esquecer por um momento tudo o que se passava pela minha cabeça.

- não pense assim meu pequeno, você é apenas inexperiente - ele tocou a lateral do meu rosto com a palma da sua mão e ali deixou um carinho gostoso - e eu estou aqui para ajudar você, te mostrar, te ensinar... Basta você estar confortável com isso meu bem.

- Eu sei, mas...

- Ei! Você não precisa responder agora, você não precisa se pressionar,  apenas pense nisso com calma, eu vou ser paciente, eu só vou te tocar novamente daquela forma se você permitir e me garantir de que não vai se arrepender.

Sabe, eu realmente gostaria de ter uma resposta pronta para ele, dizer que ele pode fazer o que quizer de mim, dizer que não preciso esperar mais tempo do que já esperei até agora, mas minha mente está tão bagunçada que a única coisa que consigo fazer é balançar a cabeça em concordância.

- Bom garoto - ele bagunçou meus cabelos e sorriu para mim.

- Eu estava com tanta saudade de ver seu sorriso sabia?

Ele tentou parar de sorrir mas acabou sorrindo mais ainda e isso foi tão fofo que tive vontade de enche-lo de beijos e esse pensamente me fez ficar envergonhado.

- Ah estava é? - ele disse com uma cara sínica.

- Você não sorria assim a muito tempo, também nunca me contou o porque de você ter parado de sorrir.

- Kookie, você sabe que eu não quero falar sobre isso não sabe? - ele me olhou sério mas ainda sim não deixando o clima desconfortável.

- Eu sei - disse abaixando a cabeça e mirando minhas mãos, entao  continuei: - é que eu queria muito saber o que aconteceu, me desculpe.

- Ta tudo bem meu pequeno, você não precisa se preocupar com o que aconteceu, esta tudo bem agora, não está? - ele se inclinou procurando meus olhos com os seus.

Fiz um biquinho, chateado por novamente não conseguir nenhuma resposta em relação ao que aconteceu com ele.

Então sinto um rápido e estrelado selar em meus lábios, ele havia me roubado um selinho enquanto eu ainda tinha um bico frustrado formado em minha boca.

- Ei! - eu disse sorrindo e então estapeei seu braço.

Ele começou a gargalhar, o som da sua risada era tão contagiante e gostosa que eu comecei a rir junto e simplismente não queria parar de ouvir o som de sua felicidade.

- me desculpe pequeno Kookie, mas não deu pra evitar, seus lábios são tão lindos e gostosos que eu tenho vontade de te beijar o tempo inteiro.

Fiz uma falsa expressão de raiva.

- Então por que não beija? Não devia só ter vontade, hum- cruzei os braços e virei o rosto para o lado.

Ele colocou a sua palma na parede do lado da minha cabeça e com sua outra mão pegou em meu queixo e foi se aproximando, fechei os olhos lentamente esperando pelo contato e quanto senti que estava bem próximo e que nossos lábios iam se encostar ele se afastou.

Fiquei um tempo na mesma posição não entendendo nada e então sinto que seu corpo não está mais perto do meu e abro os olhos lentamente e o vejo começando a ligar a TV e o videogame.

Me sento na beira da cama se então respiro fundo e percebo que nem estava respirando.

- o que vc quer jogar? - ele pergunta sem olhar pra mim, alheio do meu pequeno surto.

Como eu não respondo ele pega qualquer coisa e então jogamos e rimos até que minha mãe bate na porta e avisa que o almoço está pronto.

Sentados a mesa comemos, conversamos, vi minha mãe admirar o Taehyung e ficar dizendo o quanto ele é bonito e como deve ter milhões de garotas querendo namorar com ele e isso me fez ficar irritado sem que eu percebesse.

- Ah mãe para com isso, tá deixando o Tae envergonhado.

Minha mãe me olha assustada e só ao olhar para uma expressão de surpresa na cara de Taehyung que percebo que eu gritei, sim eu gritei por um motivo muito bobo.

Meu deus que vergonha!

- Ah quer dizer... An.... Eu terminei de comer, muito obrigada.

Me levantei e corri pro meu quarto, eu estava um pouco tenso por isso, não sei, minha cabeça ficava dando volta nas paranóias.

Bom depois de um tempo tae voltou pro quarto e não tocou no assunto, o que me deixou aliviado. Passamos a tarde jogando, conversando e rindo das histórias de quando éramos crianças, ele me roubou alguns selinhos mas ficou só por isso mesmo.

- Nossa, já está escuro - ele disse olhando pela janela a escuridão da noite que chegou e nos nem vimos. - acho que já vou embora.

Na hora uma sensação estranha tomou meu corpo, eu não queria que ele fosse, eu não queria que aquele dia acabasse.

- Por que você não dorme aqui? - eu disse quase desesperado.

- Não vou incomodar? Não quero que vc se sinta estranho.

- Na verdade eu não quero é que você vá embora - eu disse talvez um pouco manhoso demais.

Ele sorriu pra mim e me deu um beijinho na testa.

- Tá bom, eu fico.

Ele piscou pra mim e então eu senti uma sensação de felicidade que não cabia em mim e o mais estranho é que era por uma coisinha tão simples.

Olaaaaaaaaaa!
Sim eu postei um capítulo novooooooo
Ihaaaaaaaaaaa
Bom espero que gostem, eu particularmente achei esse capítulo muito fofo
Obrigada por chegar até aqui

    
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my Crazy FriendOnde histórias criam vida. Descubra agora