9. Sonolento

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Suas pálpebras pesam como uma âncora
Anseia por um porto seguro macio
Mergulha sua imensidão de cabelos
Sobre o travesseiro convidativo

Fecham-se as cortinas do olhar
Nada mais pode ser visto
Além da escuridão

Será que ficamos tão perdidos?
Reféns de nossos sonhos
Vítimas de nossos pesadelos
O sono é tão inocente assim?

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