|Capítulo 3|

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A garota havia ido à cozinha naquela madrugada,bom ela tinha sim uma grande porcentagem de receio,só não esperava que ao chegar na porta fica-se com enojada do homem estranho que entrará em sua casa,estava sentindo ódio por ele fazer uma coisa dessas ao seu avô que era praticamente um pai e uma mãe na sua vida .

Sua mente gritava " VAMOS FASSA ALGO! PENSE EM ALGUMA COISA!
MATE ELE! AGORA!",seu consciente gritava isso e era o que ela realmente iria fazer aparentemente nem se importando com as consequências,mas claramente ela pensou e ela própria desejava sangue mesmo que não fosse necessário esse ato.

Se passaram exatos vinte dois segundos que estava ali,sua expressão mudou e não para uma expressão normal de um ser humano,seu rosto tinha mudado,seus olhos ficaram frios e sua boca era como um grande sorriso cortado no rosto,não se via seus dentes apenas uma negritude.

Como se estivesse parado o tempo,seus passos se tornaram rápidos de mais  não ressoando ao encostar se no chão.Foi então logo de encontro ao homem que estava sendo enforcado por seu avô em quanto o desconhecido dava socos para se soltar ,ficando então agora ela atras do cara.

Estralando o pescoço como se estivesse quebrando o mesmo,foi alvo de atenção do sujeito que de início ficou apavorado,sua cabeça moveu lentamente seus olhos se arregalaram uma expressão de horror era evidente.

Com um golpe seu avô deu lhe um soco nele,olhou para garota assustado mais logo deu uma leve mexida com a cabeça como se aprova-se aquilo o que era estranho pra mesma,moveu-se então para outro canto da cozinha .

Com aquele simples afirmar com sua cabeça que aparentava um sinal de concordância com o que a pequena iria fazer,ela estava agora totalmente confiante,pegou o homem que tentava correr mais pelo medo apenas se conseguia rastejar-se para trás .

Com uma mão levantou o sujeito e prensou o rosto do mesmo no fogão ligando logo então o fogo.Gritos de agonia era ouvido no ambiente:

—Por que veio aqui?-diz Lolli com uma voz doce e fria ao mesmo tempo,retirando o rosto queimado do homem do fogão.

—E-e-eu d-fui pá-pago!- diz alto e choroso.

—Por quem?-falou ela prensado a cabeça dele no fogão novamente.

Ela se aproximou do ouvido dele em quanto o mesmo agoniava entre gritos esganiçados:

—QUEM LHE ENVIOU!!!-fala com sua voz demoníaca em quanto aumentava a potência das chamas.

—E-e-eu n-nÃO!!LEMBrrooo no m-meu celu-lar!No n-meu celula-ar...tem o número d-da mu-mulher!-falava ele entre os gritos.

A garota rapidamente retirou a cabeça dele do fogão desligando o objeto, e prensou então o mesmo na parede retirando o celular de sua mão ,respirou fundo olhando o chão e o olhou:

—Diga então a essa mulher,quando ela te encontrar no inferno que mandei lembranças-diz olhando nos olhos do mesmo,que parecia ter visto o próprio inferno nos olhos da garota.

Rapidamente foi se cortado com sua adaga a barriga do homem,que se foi lançado respingos de sangue nas roupas da mesma com esse ato,as tripas de sua primeira vítima eram visíveis,sua mão fora posta dentro do mesmo agarrando sua medula espinhal,puxando em seguida  com força a mesma que se partiu e formando um som de "CRÁC!!",logo o corpo que se debatia deu se lugar a um desfalecido que foi se de encontro ao chão.

Depois do episódio de sangue,seu rosto voltou ao normal,mas aquela sensação fora fantástica mesmo tentando compreender o que se tinha passado ali.

O som da lâmina da adaga foi se ouvida em contado com o chão fazendo alguns minutos de silêncio após:

—"Por que?!...É tão di-divertidamente bom?!"-Pensou-se com olhar risonho,logo o direcionando ao teto por minutos.

—Vô??!!

Virou rapidamente lembrando do seu avô que se encontrava no canto da cozinha olhando ela com a expressão de sempre agora com um ar melancólico :

—Venha cá-Fala Stephan.

A garota meio em choque vai até o mais velho o abraçando:

—Não é sua culpa querida,não chore okay?

—Mais?E-eu o matei,isso não foi...errado?-perguntou ela.

—De certa forma sim,você não acha?Não se culpe pelos outros, você fez por que foi necessário,é de sua natureza não é...

—Da minha naturezaa?-o olhar interrogatório da menor é dirigido ao mais velho.

O som de latidos dos cachorros de suas vizinhas do prédio só agora foram se notados...seu avô havia desmaiado ainda no abraço que os dois dividiam,provavelmente pela sequências de socos recebidas em seu corpo velho...o barulho de um estrondo fora ouvido da porta da frente.

A garota rapidamente pegou o celular do homem morto e escondeu dentro de uma sacola de supermercado colocando em baixo de uma madeira solta do piso que ficava perto da geladeira ,indo correndo até Stephan o abraçando novamente.

Passos foram se aproximando do cômodo,um atrás do outro:

—MÃOS PRA CIMA!!!-policial

Assustada levantou as braços virando em direção ao mesmo:

—(Choro)Ajude meu avô por favor?!A-Ajude-o!-diz com as mãos levantadas,olhando em suplico.

—Levante!-disse alto o policial,fazendo Emma se levantar.

—Homens!Chamem uma ambulância!Rápido!-diz autoritário aos seus companheiros de trabalho.

Já no carro do policial,a adolescente olhava tudo a fora do vidro,as sirenes,alguns moradores fuxiqueiros nas portas e janelas de casa,seus vizinhos do apartamento sendo interrogados.

Ali não mudaria muita coisa se ela não agi-se,uma hora ou outra se o cara que a mesma tinha matado tivesse triunfado ,iria com toda certeza ter um monte de policias por causa do cheiro de decomposição do seu corpo ou até pelo desaparecimento dela e de Stephan.

Ela estava assustada estava tudo acontecendo rapidamente,mas a palavra arrependimento não estava se encaixando em nenhuma das alternativas de pensamentos formados naquele cérebro embaralhado.


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~Autora~

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Kisses~~

Data:10/03/2019

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2019 ⏰

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