P r ó l o g o

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City Of Birds;
Uma semana antes da volta às aulas;
Sexta-feira, 10:45 Pm.

Ela sentiu o vento gelado chicotia-lhe o rosto. A cada respiração de dava, via uma nuvem branca a sua frente, era uma noite fria. Seus ouvidos capturaram o som abafado de seus passos pesados, denúnciando todo seu desespero.

A garota que corria desesperadamente se chamava Selene. Ela tentava se salvar a cada esforço que fazia para correr mais rápido. Seus olhos azuis, vez ou outra, miravam atrás de si, à procura de seu perseguidor.

Se Selene tivesse conhecimento do que aconteceria naquela noite, não teria saído de sua casa. No entanto, a loira se sentia na obrigação de ir na festa de Ross. Sendo a garota mais popular da escola, não poderia faltar à uma festa tão importante, para sua popularidade, como aquela. Tinha que manter seu lugar no topo.

Selene levava muito a sério o fato de ser considerada a garota mais invejada da escola. Ela queria manter este título que, de acordo com ela, era tão cobiçado, pelas adolescentes da sua escola.

Ela só não imaginava que acabaria a noite daquela forma, sendo perseguida.

__Não corra minha doce Selene, sabe que vou acabar te pegando...__ Cantarolou seu perseguidor.

A loira não sabia quem era. Ela não era exatamente adorada. Poderia ser qualquerum.

__Me deixar em paz!__Gritou em resposta.

A garota estava distante da casa de Ross ou de qualquer outra casa. Estava na rua seis, era uma rua quase deserta, sempre tinha que passar ali para chegar na sua residência. E por mais que fosse uma rua assustadora durante a noite, a garota já estava acostumada a andar por ali sozinha, afinal, City of Birds era uma cidade tão pacata que ninguém ficava com medo de uma simples rua.

Ela ja estava correndo à alguns minutos, e apesar de ser lider de torcida e uma frequentadora de academia, Selene estava cansada, o medo a fez cansar mais rápido. Se amaldiçoou por não ter ido de carro. Mas a casa de Ross era perto, o que de ruim poderia acontecer?

Selene se atrapalhou durante sua corrida, e caiu. Olhou ao redor, estava sozinha, não tinha ninguém ali.

O brilho da esperança dançou em seus olhos. Ela se levantou, porém, ao invés de ir embora, ela tentou achar a figura que à seguia.

Burra. Gritou sua consciência.

A jovem ignorou, ela queria gritar com a pessoa que havia feito aquela brincadeira de mal gosto com ela, pois, mesmo sentindo o cheiro da morte dançar e rodopiar perto de si, a garota ainda queria acreditar que tudo era uma brincadeira de mal gosto. Ela sentiu uma pequena ardência no joelho, havia ganhado um arranhão com o tombo. Selene ficou furiosa, a loira era sinônimo de beleza, magra, alta e de olhos azuis, não poderia ter um arranhão para estragar sua imagem perfeita. Selene era perfeita!

Ela começou a andar, mancando um pouco, com as roupas sujas e os cabelos desalinhados, a garota olhava seu joelho machucado durante a caminhada lenta, se esquecendo do perigo que corria, mas, parou quando sentiu uma presença atrás de si, o frio na espinha que sentiu a relembrou do estado de perigo em que ainda se encontrava.

__Achou que iria fugir de mim, docinho?__Selene arregalou os lindos olhos azuis ao sentir a respiração da pessoa em sua nunca.

Virou lentamente seu corpo magro, e deparou-se com um ser todo de preto a sua frente, estava proximo dela, o suficiente para não deixa-la fugir. Em sua mão esquerda havia um pequeno manchado, e na direita uma faca.

Não, não, não.

A loira se desesperou ao ver tal coisa. Parasilou de medo.

Selene não conseguiu ver o rosto dela, pois este usava uma máscara de esqui que deixava apenas seus olhos à mostra, no entanto, a garota não os conseguiu ver também, por causa da pouca luz na rua.

A figura andou poucos passos, calmamente, se aproximando ainda mais de Selene, que ainda se encontrava paralisada.

A pessoa ergueu a mão direta e passou, delicadamente, a ponta da faca sobre o rosto macio e maquiado da garota.

__O-oque que v-você vai fa-azer?__ Ela perguntou, trêmula.

A figura aproximou seu rosto, até que Selene sentisse seu hálito quente naquela noite fria, para responde-la;

__Algo muito pior do quê o que você fez comigo.__ Falou calmamente.

Selene tentou gritar, mesmo sabendo que ninguém lhe ouviria, mas a figura colocou a mão na sua boca fazendo com que a garota apenas soltasse grunhidos abafados.

__Relaxa querida Selene, eu estou só começando.__ Foi tudo que ela ouviu antes de sentir uma dor forte na cebeça e a visão escurecer.

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Cheguei de novo...kkkk
Espero que tenham gostado do prólogo.

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Como sempre, não tenho dias fixos para postar, mas, como já tenho metade do livro reescrito, vou postar com mais frequência.

Beijos e cheiro.

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