Capítulo 5

11.8K 548 36
                                    

CAPITULO 5

THAIS:
Acordei com uma poça de sangue embaixo de mim!
Estou com muito frio ....o meu corpo esta dolorido eu estava febril , minha garganta doí muito,eu mal conseguia respira, nunca senti tanta dor em minha vida.
Comecei a chorar desesperadamente!
Era uma dor que esmagava o meu coração, como minha mãe teve coragem de fazer isso comigo.
A maior parte da minha infância, minha mãe era exemplar, não tinha o que falar, mas, de repente, ela acabou entrando no mundo das drogas.
Eu tinha uns dez anos, acho, e isso fez com que ela desmoronasse, queria que um buraco se abrisse para que eu me deixasse se levada.
Minha memória é obtida por detalhes.. lembro apenas de ouvir-lo dizer: Você está sangrando.
Não recordo nem de caído no sono!
Quem sera que me trouxe para esse quarto, são tantas perguntas que esta na minha mente.
- Boa tarde! Lembra de mim Thais? Estudamos juntas na setíma série.
Ela me olha desconfiada, parei de estudar ,por que meu pai morreu e minha mãe ficou doente, eu precisava trabalhar, eu precisava colocar comida em  casa, senão os meus irmãos iam morrer de fome.
Desculpa você precisando de ajuda eu falando dos meus problemas...me perdoa, eu fiz um caldo de mandioca pra você.
O Edu me pediu pra cuidar de você!
- Fiquei sem reação quando vi aquela menina, sera que ela também é puta dele, ela começou a falar, ouvir diversos relatos sobre sua vida, que também era marcada por sofrimentos, estudamos juntas , mas a gente nunca trocamos nem um oi, agora ela esta aqui pra me ajudar .
- Pedi totalmente a noção do tempo, nem sei quanto tempo dormi, sera que dormir tanto tempo assim, estou perdida e sem noção.
- Eu preciso tomar um banho, estou toda suja de sangue! Sentei na cama com cuidado e toquei os pés no chão,aguardei um momento para ver se não ficaria tonta.
- Vou ter ajudar apoia em mim Thais!
- A Isabel me ajudou,minhas pernas tremeram e se; não fosse a Isabel a me segurar abraçada a ela eu teria desabado no chão, quando me olho no espelho eu levo um surto meu pescoço e os  meus seios estão todo roxo, eu tenho vários hematomas .
Comecei a chorar, agora o que vai ser mim Isabel ? O meu rosto amortecido de dor, ele é mostro me bateu , como dói um tapa dele meu Deus.
- Thais por favor tenta fica calma, eu vou de ajudar!
- Era angustiante ver o desespero da Thais, sinceramente eu não sabia o que fazer para ajuda ela.
Eu conheço bem a maldade do Fera, eu sei do que ele é capaz!
É muito triste, mais ainda existe mulheres que sofre violência.
Tudo vai fica bem Thais você vai ve .
- Fica bem?
- Você fala isso, porque não foi você que foi violentada que sofreu agressões, então pra você é muito fácil fala que vai fica tudo bem.
Ela estava chorando.
- Não fala o que você não sabe garota!
Minha vida sempre foi um inferno, aos 6 anos, me tornei vítima do meu pai,ele me acariciava e me fazia tocar suas partes íntimas.
Com medo de ser descoberta e culpada por aquilo, atendia aos seus pedidos!
Ele nem se envergonhava, a
minha mãe, nunca feze nada pra mim defender, foram anos de abusos, que me transformaram em uma adolescente promíscua,
eu me perguntava porque a minha mãe não me protegia. 
Quando ele morreu pensei que viveria em total liberdade; me enganei, a vida me deu uma rasteira, minha mãe adoeceu, minha única saída vou vira prostituta.
Eu não tinha para quem pedir ajuda!
Eu ainda vivo à sombra de um abuso que deixou marcas profundas.
- Fiquei paralisada com tudo que ela me falou ,me senti mal...
- Sabe Thais eu ainda choro todas as  vezes que lembro de tudo!
Fui violentada na infância por quem mais deveria me proteger, meu pai. Sinto um misto de nojo e vergonha até hoje ao lembrar...
-Desculpas Isabel, estou vergonhada, fui tão mesquinha, me perdoa!
- Você não precisa pedi perdão Thais , eu endento você.
Podemos ser amigas , ser você quiser! Eu só tenho uma amiga a Manu ,ela é manicure é um amor de pessoa , tenho certeza que vocês serão boas amigas também.
- Obrigada Isabel!
É prazer ser sua amiga, me desculpa mais uma vez...me arrependo amargamente por te falado grosseria com a Isabel.
Ela é muito carinhosa me ajudou, tomei banho, vesti uma camisola que ela trouxe, ela me deu analgésicos, para alivia as dores, tomei o caldo de mandioca, ficamos conversando vários assuntos...desabafei contei para ela tudo o que tinha acontecido, a que ponto a minha mãe tinha chegado.
Ela ouviu tudo atenciosamente, depois me abraçou!
Me senti tão aliviada , em nenhum momento ela  julgou a minha mãe,  mas também não sabia lidar com a situação.
Sabe Isabel, eu sempre tive o sonho de me casar e construir uma família, sempre fui muito sozinha, você é minha primeira amiga.
Ela me contou que hoje ela não precisa mais se prostituir, ela tem uma lojinha de roupa...aqui no morro, que foi o Samuel que deu o dinheiro pra ela abrir a loja, que o relacionamento deles é apenas sexo,
que ele tem varias putas...ela é mais velha do que eu, a Isabel tem 19 anos
Deu pra percebe que ela gosta do Samuel de verdade, seus olhos brilham quando ela fala dele.
Fiquei perplexa quando ela me contou que eles são ricos e nasceram em berço de ouro...que antigamente era os pais deles que comandava o morro, me contou toda a historia do inicio ao fim. 
Queria endente o que leva dois jovens lindos e ricos entra para mundo do crime, pra esse mundo fodido.
É difícil sabe o que se passar na cabeça de um doente mental.
Encerramos o assunto, ela me ajudou a limpar a casa e preparar o jantar do louco.
 
A Isabel foi embora , falou que voltaria essa semana, prometeu trazer a Manu para gente se conhecer.
Tomei um banho para me refrescar e, apesar do calor que fazia, senti um vento frio entrando pela janela.  Imediatamente uma arrepio tomou conta da minha pele.
Me virei e avistei o Edu parado na porta,meu coração parecia que ia sai pela boca, mordo meu lábio sinto um gosto de sangue na boca.
- Estou parado na porta, quando ela saiu do banheiro levou um surto, fiquei obsevando, seus olhos estão arregalados e amedrontados....a Thais esta bastante abatida, seu rostinho de anjo frágil esta triste.
- Ele me encarava, eu estremeço pela forma como seu olhar me invadi !
O Edu foi se aproximando, rapidamente tirou camiseta que vestia, por instinto dou um passo pra traz , ele me agarrou.
-Não tentar fugir de mim, você é minha escrava sexual meu patinho feio, você me pertence.
- Ele esta cheirando a álcool, com brutalidade ele puxa a toalha do meu corpo, segura meu rosto fixando os seu olhos em mim, ele me beija descontroladamente, eu tento virar o rosto mais é em vão.
Mordo com força o lábio dele, no mesmo instante ele segura meu pescoço, seu rosto estava estampado de raiva e ódio, comecei a fica sem ar , finquei as minhas unhas no braço dele, tentando faze-lo me soltar .
Ele me soltar ,eu caio no chão tentando recupera o folego...estou vulnerável.
- Levantar porra! Ela demora um pouco para reagi, ela me olha e sua expressão é de medo e pânico.
Puxo seu cabelo ela solta um grito agudo!
- Eu sei que estou ferrada!
Eu te odeio do fundo meu coração!
- Honestamente piranha não estou nem ai, se você me odeia !
- Os seus olhos estão escuros e eterrorizantes, meu coração dispara, a minha cabeça esta a ponto de explodir.
O clima é tão tenso que da para cortar o ar com uma faca!
Eu choro de dor, choro de revolta, choro por medo,eu acho que eu choro porque talvez seja a única coisa em mim que esse mostro não pode tocar: as lágrimas.
- Você não entendeu mesmo o recado de ontem,eu sou o seu dono porra.
-Ele vocifera as palavras com muito ódio, a minha respiração esta desregulada.
- Pra mim você não passa de um lanchinho piranha!
Você não significa nada, sabe o que é nada? Que ironia do destino nem a drogada da sua mãe de quis, por que eu ia querer? Eu tenho várias putas gostosas, basta eu instalar os dedos que elas vêm correndo...Você é só mais uma coitada no meio de tantas.
-Ele me joga na parede com tanta força acho que quebrei uma costela tamanha é a dor.
Como um animal feroz , ele segura meu cabelo me fazendo grita.
Ele é ardiloso,  uma verdadeira sucuri ele vai passando seu corpo em torno do meu, não sei como sai dessa emboscada.
Ele me joga no chão e começa uma sessão de tapas na cara , eu grito pedindo clemência, ele não me escuta...pra ele a única  coisa que importar é a  sensação de domínio que exerce.
Ele deita em cima de mim
violentamente ele me penetra, eu não tenho mais forças pra lutar, sua penetração é dura e profunda, eu
via sua pica entrando e se instalando, a minha buceta se rasgava toda para acomodar aquele pau de tamanho descomunal.
Ele gemia e falava besteiras,ele começou a bombar bem rápido dizendo que ia amaciar a minha buceta pois era muito apertada, ele chupava meu pescoço, dizendo que eu era propriedade dele  e me chamava de vadia. 
Demorou mas ele gozou que nem um cavalo,por uns inteminaveis minutos, ele se levantou me deu um chute , e me ameaçou de morte.

O Dono Do Morro O Herdeiro ( Concluída ) Onde histórias criam vida. Descubra agora