Capítulo 4

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A viagem de trem para o interior de Londres foi surpreendentemente rápida. Harry e Tom saíram cedo no dia seguinte, os garotos pegando o máximo de dinheiro que conseguiam carregar, decidindo tomar café da manhã no lugar do Caldeirão Furado. Depois de descer do trem, os dois caminharam por vinte minutos até chegarem à Charing Cross Road. Na frente da rua estava o que parecia um pub, com uma placa que tinha uma imagem de um caldeirão cheio demais e o nome "Caldeirão Furado" escrito acima. Os dois entraram no lugar.

O Caldeirão Furado lembrou Tom de um pub antigo sobre o qual ele lia. Tudo parecia ser feito de madeira do chão para as mesas e cadeiras. As paredes eram de pedra e tinham tochas que, junto com o lustre e as janelas que deixavam entrar a luz da manhã, iluminavam o local. Havia algumas pessoas no local, homens e mulheres em trajes lendo jornais ou conversando entre si. Os dois se aproximaram do barman, que conversava com um homem muito grande e grande que usava um sobretudo de pele de mole.

"Com licença", disse Tom. "Desculpe?"

Tanto o barman quanto o homem enorme olharam para Tom e Harry. "Primeira vez aqui?", Perguntou o barman.

"Sim, queremos saber como entrar no Beco Diagonal", disse Tom.

"Você está fazendo o seu ano de pinheiros, eu acho", disse o homem grande. Ele tinha cabelo preto desgrenhado e barba que se misturava que cobria um rosto alegre. "O nome é Rubeus Hagrid. Gamekeeper e Guardião das Chaves em Hogwarts. "Ele ofereceu a mão para Tom e Harry.

"Eu sou Tom, Tom Riddle, e este é Harry Potter", disse Tom, apontando para Harry, que acenou. O pub inteiro pareceu parar. Era como se todos se virassem para encarar as duas crianças. Não, não os dois. Todos se viraram para encarar Harry por algum motivo estranho.

"Abençoe minha alma, é Harry Potter", o barman disse e ele entusiasticamente foi apertar a mão de Harry. "Bem-vindo de volta o Sr. Potter, bem vindo de volta."

Ambos os meninos não sabiam o que dizer. Todos estavam olhando para Harry. Uma velha mulher com um cachimbo estava colocando-o sem perceber que ele havia saído.

Então houve um grande desmantelamento de cadeiras e no momento seguinte, Harry se viu apertando as mãos de todos no Caldeirão Furado.

"Doris Crockford, Sr. Potter, não pode acreditar que eu estou finalmente conhecendo você."

"Tão orgulhoso, Sr. Potter, eu estou tão orgulhoso."

Um jovem pálido seguiu em frente, muito nervoso. Um de seus olhos estava se contorcendo.

"Professor Quirrell!", Disse Hagrid. "Eu não sabia que você estava aqui. Harry, o professor Quirrell será um de seus professores em Hogwarts."

"P-Potter", gaguejou o professor Quirrell, segurando a mão de Harry, "não consigo te dizer como estou satisfeito em conhecê-lo."

"Que assunto você ensina?", Perguntou Tom. Ele parecia mais irritado do que Harry já o viu.

"D-Defesa A-Contra as Artes DD-Dark", o professor Quirrell murmurou. "Não que você precise, né? Potter," hmm! Ele riu nervosamente.

"Sim, bem", Tom interrompeu. "Nós vamos ter que ir agora. Temos muito o que comprar". Ele se virou para o garçom. "Como entramos no Beco Diagonal?"

"Não se preocupe, Tom, eu entrei", disse Hagrid, levantando-se. "Venha comigo, Harry, Tom." Ele os conduziu para um pequeno pátio, onde não havia nada além de uma lata de lixo e algumas ervas daninhas. Hagrid sorriu para os dois. "Tenho certeza que a professora McGonagall disse a você. Você é famoso, Harry."

"Mas por que eu sou famoso?", Perguntou Harry. "Por que todo mundo sabia meu nome?"

"Essa é uma coisa difícil para você, Harry", disse Hagrid quando ele puxou um guarda-chuva rosa. "Três para cima ... dois para o outro lado ..." ele murmurou. "Certo, afaste-se meninos."

Química do RelâmpagoOnde histórias criam vida. Descubra agora