Emoji. 2

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P.V. da autora. 

Os meninos chegaram à casa e cada um se dirigiu ao seu respectivo quarto. Ashia e Alika partilhavam o mesmo quarto porém tinham duas portas para à entrada, Milena e Bianca também partilhavam o quarto e Isaac dormia sozinho. Também assim tinha ele mais espaço para ocupar. Pensava.

Isaac deixou as coisas no chão do quarto e se atirou de barriga para cima na cama. Viu então uma foto de Don pendurada no candelabro. O coração dele voltou a apertou e então ele chorou calmamente lembrando do irmão.

- se eu tivesse ficado, se tivesse te dado ouvidos talvez nada disso teria acontecido. - Pensava ele. Desde o dia do incidente que Isaac se fechou para todo mundo quando o assunto é Don, só falou sobre ele uma única vez e com o seu psicólogo, desde então ele não deixa ninguém falar sobre Don, não perto dele. Pesava no seu coração o facto de ser culpado pela morte do irmão.

Milena e Bianca tomam banho enquanto Ashia lê um livro e Alika medita tranquila. O seu lado do quarto está sempre muito bem organizado, tudo no seu devido lugar e ordenado por letras, cores e até mesmo tamanho.

Isaac no seu quarto levantou da cama e se dirigiu a sua escrivaninha. Ele se sentou na cadeira e apontou no caderno mais um número que conseguiram eles roubar. Podia se dizer que tinham mais de 80 números naquele caderno com nomes fictícios para cada pessoa que eles fingiam ser pois ninguém poderia saber se de que família eram. Milena e Bianca tratam de organizar tudo por ordem alfabética separando sempre os contatos femininos dos masculinos.

Enquanto isso na sala de descanso os pais dos meninos debatiam-se sobre os celulares, quando chegaram a um consenso mandaram chamar os meninos.

Isaac Castro.

Bateram na porta e pela croma deduzo ser Fill, o mordomo. As meninas não bateriam com tamanha delicadeza. Eu permite a entrada.

"Sr. Castro, seus pais solicitam a sua presença na sala de descanso." Disse ele.

"Ok Fill, já vou." Ele continuou especado na porta. Revirei os olhos, meus pais deram uma ordem estúpida para os mordomos que diz sempre que dirigir a palavra à uma das crianças deverão elas responder cordialmente, caso contrário continuarão vocês juntos a eles até que o façam. "Claro Fill, em breve mostrarei a minha linda cara aos meus pais." O olhei. "Agora saia da minha frente." Ele continuou na porta, eu revirei os olhos. "O quê que foi?"

"Deverá me acompanhar senhor." Disse ele sempre com a postura indicada.

"Não tem que avisar minhas irmãs por afinidade?" Perguntei.

"Senhoritas Castello e Bernett já se encontram com seus respectivos pais."

"Ok." Respiro fundo.🙄 "Vamos." Me levantei e vou até a porta.

"Faça favor." Ele fez uma pequena vénia para que passasse.

Não demorei 3 minutos a chegar na sala. Entrei e Fill fechou a porta atrás de mim.

"Srta. Castro pediu para aguardar." Fill disse e sem esperar a minha resposta saiu por outra porta. Fiquei na sala a espera por quase 30 minutos. Estava a ser tentador começar a partir tudo que ali tinha e me levantei para o fazer no mesmo instante que Fill entrou na sala.

"A vontade." Ele fez sinal para que entrasse no escritório da minha mãe. Entrei e a encontrei a falar ao celular.

"Claro que lá estaremos, obrigada." Disse sorridente. "Isaac ficaria muito feliz com isso. Ele estará livre sim." Eu a olhei confuso. "Tenha uma boa tarde." Ela desligou. Provavelmente estava a falar sobre mais algum evento que obrigatoriamente teríamos que comparecer. Ela levantou da cadeira e foi até mim. Eu estava parado frente a porta ainda. "Issac, filho. Como está?" Ela me deu dois beijos, um em cada bochecha.

Um conto com emoji. (Sem Revisão.)Onde histórias criam vida. Descubra agora