Enquanto eu corria daquela casa escura, e agora sem vida, minha mente já tinha entrado em colapso, nada era certo, me vinha a mente do corpo pegando fogo, e a sensação de prazer naquela morte. Com isso decide parar em um posto de gasolina, perto dali pois meus braços e pernas tremiam e eu estava suando desesperadamente. Entrei na loja que tinha no posto, e poucos segundos depois vi que o atendente não estava muito feliz coma minha presença, quando estava chegando perto, o vi dar um passo atrás para chamar a polícia, com o sangue ainda fervendo em minhas veias, parti para cima dele desferindo um soco em sua costela, ele ainda tentou ficar de pé mais não deu tempo para ele se equilibrar, continuei desferindo golpes na cabeça e tórax, até que já não se tinha uma alma naquele corpo, gordo.
Quando parei, dava pra se perceber a poça enorme de sangue que se formou ao redor do corpo, após isso não me lembro de mais nada, só sei o que me contaram quando cheguei onde estou.
Me falaram que eu não tinha evitado o atendente de chamar a polícia, porque ela chegou alguns minutos depois e me encontrou sentado ao lado morto, em um semblante formal, como se estivesse em um momento de meditação, um dos polícias falou que enquanto eu estava sendo preso não demonstrei nenhum tipo de resistência, "parecia demonstrar alívio, pelo que estava acontecendo".Jornal sobre o caso: psicopata assume assassinato de várias pessoas, e sentenciado a 3 prisões perpétuas, cerca de 250 anos de cadeia.
Final da história:
Olá, você pode não me conhecer, eu não sou o narrador que contou as histórias acima, sou um guarda do DTM (Departamento de Tratamento Mental), fui o encarregado de arrumar a cela de um ex-preso e descobri esse livro, como sabia o fim da história decide dar o seu fim apropriado.
A alguns dias eu estava no serviço e fui ordenado a entrar na sala de tratamento para ver o que tinha acontecido com o doutor porque ele não tinha saído desde seu último "paciente", me falaram só que, ele tinha ido para mais uma sessão de acompanhamento, o que todos nós do Departamento sabíamos que nada mais era do que, um modo de poder torturar um preso, autorizada pela diretoria. Quando cheguei a porta, ela que sempre ficava trancada, enquanto eu abria a porta e via aquela cena, mais assustado e perplexo eu ficava, descrevendo a cena que vi, o Doutor sentado em sua cadeira para pacientes já morto, com uma vários furos em seu pescoço, parecia várias facadas, a faca foi achada perto do corpo do preso, o Preso estava caído ao chão com um sorriso no rosto e a parede ao seu lado, com uma frase escrita com sangue, nela dizia: "Te vejo no Inferno"
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Dias de Assassino
Short StoryUm assassino escrevi as histórias de seus crimes em um diário durante os seus últimos dias de vida. Nele você pode entender que um acontecimento muda tudo na vida e mente de uma pessoa.