Os mistérios de Fillbsy

O começo de tudo

Bem, primeiramente oi...ah como começar, ah sim...me chamo Lola Hall, meus cabelos são loiros, cacheados nas pontas e longos, tenho 18 anos. Porém, faz muitos anos que tenho 18, você deve estar se perguntando "como assim"? É, eu sou uma vampira. Pode acreditar que não exista isso, mas existe. Você pode pensar que é historinhas, mas vampiros vivem escondidos nas sombras, na escuridão...eu passei minha vida inteira me escondendo mas, cansei disso. Preciso voltar para Fillbsy. Essa é minha casa, é aonde nasci e é aonde eu quero estar. Não sei como você encontrou este livro aqui, mas vou contar toda a minha história aqui... E se você não gosta de mistérios, contos e sangue, muito sangue. É melhor parar de ler por aqui.

Cheguei de carro em Fillbsy, está frio e chovendo. Tempo maravilhoso. Peguei minhas malas, e entrei na única coisa que eu tinha lá...a casa de meus pais que foram mortos por um demônio.

Bem, eu nunca consegui achar o tal do demônio dos olhos vermelhos Johnny Fibb. Mas vou dedicar a minha vida inteira atrás desse idiota que tirou meus pais de mim, que arrancou um pedaço de mim.

- Nossa essa casa está velha! - Eu falei para mim mesma.

Larguei tudo, o bom é quê, já tinha todos os móveis lá. Arrumei minhas coisas, e o pior é que não sou aquela pessoa que deixa tudo arrumadinho. Me atirei no sofá e respirei fundo.

- Ah finalmente! Em casa. Mas, sem uma parte de mim. Acho melhor eu ir fazer algum lanche. - Eu disse.

Ainda bem que tenho bolsas de sangue que peguei escondido nos hospitais, não sou muito do tipo que mata e mata pessoas, ah só se você me pegar de mau humor haha. Mas relaxem, sou boazinha até.

Bebi aquele sangue, aquela sensação de estar bem, aquele gosto inexplicável...

- Agora sim estou bem...vou sair fazer algumas comprinhas no mercado.

Sou vampira mas, também vivo que nem os humanos. Fechei a porta, e saí de carro. Nada ali mudou, Fillbsy era aquela cidade histórica e eu achava aquilo tão lindo!

Cheguei, entrei no mercado e imediatamente aquele cheiro de sangue chegou até mim...mas com o tempo eu aprendi a me controlar, a controlar a sensação de querer matar. A sensação de quê, eu fui criada para isso, acabar com sonhos e vidas.

- Ah, olá moça poderia me dizer aonde fica as carnes? - Perguntei para a moça do caixa.

- Sim, fica dobrando aqui. - Ela respondeu.

- Obrigada! - Sorri e ela retribuiu o sorriso.

- Vou querer essa aqui senhor. - Pedi para o senhor Galy que já me conhecia desde quê nasci.

- Tá bom querida! Quanto tempo hein?! Você cresceu tanto e está linda. - Ele disse sorrindo.

*Aquela conversinha que todos já ouviram 'ah você cresceu hein' *

- Pois é senhor Galy, faz tempo né...muito obrigada! - Respondi com um sorriso.

Ele me entregou a carne, peguei mais alguns salgadinhos, refrigerantes, e etc... fui para o caixa.

- Só isso moça? - ela perguntou

- Sim só. -Respondi

- 20 reais.

Entreguei então.

- Obrigada volte sempre.

- Nada.

Fui saindo do mercado e esbarrei em alguém.

- Ah me desculpe, sou tão desastrada! - Uma menina mais ou menos da minha idade falou.

- Nada! Tudo bem! - Eu disse juntando as coisas que caíram no chão.

- Você é nova aqui? Me chamo Alison Fibb. - Ela sorriu.

Por um minuto meu mundo parou e as memórias de meus pais vieram na minha cabeça, Fibb o sobrenome do Johnny que acabou com a melhor parte de mim.

- S-sim eu morava a-antigamente aqui, v-voltei agora pouco. Meu nome é Lola Hall. - Gaguejei.

- Prazer. - Ela sorriu.

Retribui o sorriso mas foi um pouco falso.

- Enfim tenho que ir, se quiser passar qualquer dia na minha casa vá lá na rua Robs Fills,214.

- Tá bom então até mais Lola.