As Aventuras dos Gêmeos

Capítulo 1: A Origem de Uma Aventura

- Não!!! – Eu gritei, me enfiando na frente e levando o tiro. Durante uns dias foi só escuridão. Eu ouvi narrarem na televisão, minha história. Parece que não tem mais jeito. Vou para a cadeia e pegar uma pena de 3 meses. Mas eu salvei meu... Bom, isso não muda nada. Eu sou e sempre serei um criminoso. Fiz muitas coisas erradas. Com meu irmão, principalmente. Lembro-me bem que tudo começou há 3 anos e 6 meses...

Ao meio dia e meia, os amigos do meu irmão, Henrique, tinham chegado para ver se ele já tinha terminado de arrumar as malas. Seus nomes são Amandha, Tereza e Pedro.

- Já terminou, mulherzinha? – Perguntou Pedro. Ele era baixinho, magrelo e namorava Tereza, uma bela morena.

- Ainda não. – Meu irmão respondeu, com todo ódio do mundo nos olhos.

- Mulherzinha! - Disse Pedro.

- Quieto amor. – Incrementou Tereza. – Vamos passar 21 dias na Disney worlds.

Eles ficam conversando, até meu irmão receber uma ligação minha. Dei a bela notícia que estava voltando. Seus amigos vão embora, e marcam de vir buscá-lo às quatorze horas.

Uma hora se passa e eu chego, afinal, queria 10 milhões de reais para não ser morto. Mas, Henrique disse, quase me humilhando:

- Não tenho esse dinheiro todo.

- Mas seus amigos sim. – Retruquei.

- Esqueça, não vou pedir.

Ele fecha a porta na minha cara então, abro a porta e o tranco no quarto.

- Me solta!!! – Meu irmão começa a gritar.

- Só quando eles chegarem. – Respondo.

Rapidamente, vou para fora, e adivinha, estavam todos os bocós lá. Mas, quando estava tudo quase pronto, eles ouvem meu irmão e entram. Então, fujo.

- Henrique?! – Disse Amandha, confusa. Ela o solta.

Meu irmão conta tudo para eles. Resolvo voltar, afinal, somos gêmeos, né?? Mas o que eu não contava era que todos me percebem.

- Acabou, Luciano. – Disse meu irmão.

- Pare de mentir, eu sou o Henrique.

- Assim vamos ficar sem cererebro. – Disse Pedro.

- Cérebro. – Afirmou Amandha, corrigindo Pedro.

Pedro resolve fazer perguntas e questiona onde ele conheceu o tolo do meu irmão.

- Na festa da Amandha.

- Otários! – Eu gritei correndo para fora da vista deles. Meu irmão me deixou fugir, só me queria longe, mas eu não deixaria barato, já estava bolando uma vingança.