14-Retorno ao lar

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Macy

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Macy

Pego minha mala e meus pertences pessoais. Hoje eu retornaria para o instituto e enfrentaria tudo sem recuar. Me olho no espelho uma ultima vez. Estava usando uma saia jeans um palmo acima do joelho com suspensórios e uma camiseta mostarda. Meu cabelo estava solto e calçava um par de all star da cor da camiseta.

Pago minha estadia e sigo até a frente do lugar para aguardar o carro que chamei por aplicativo. Após o mesmo chegar sou levada até o aeroporto aonde faço check in e embarco no avião. Estava ansiosa para descobrir o motivo de ter minhas mensagens ignoradas.

...

A viagem tinha sido tranquila até porque dormi o tempo todo. Estava contando os segundos para chegar ao instituto, mas aquele taxi estava demorando muito por conta do trânsito. Quando ficava nervosa  fazia uma coisa estranha que era fazer as coisas tremerem e nesse exato momento as moedas no cinzeiro estão chacoalhando, mas estou tentando me acalmar e parar com os tremores.

Enfim o táxi para em frente ao instituto, mas tudo parecia muito silencioso o que era estranho. Pago a corrida e desço do mesmo seguindo até a porta da frente, mas um barulho de galho quebrando me faz virar e nesse exato momento sinto uma picada no pescoço. Meu corpo treme e minhas pernas falham me fazendo cair de joelhos no chão. A imagem embasada de uma silhueta aparentemente masculina surge a minha frente, mas logo tudo fica escuro e o meu corpo desaba no chão em um baque surdo.

...

Abro os olhos e me deparo com uma claridade que quase me cega por alguns instantes. Fecho os olhos rapidamente e os abro devagar me acostumando com a claridade. Eu estava aparentemente em uma espécie de laboratório e isso não me agradava muito. Tento me mexer, mas meus braços e pernas estavam presos então isso se tornou impossível.

Uma silhueta feminina se aproxima e aos poucos vai se tornando nítida e eu percebo se tratar da pessoa que eu menos queria ver nesse momento. Seus olhos verdes me fitam com um brilho de ódio e a mesma para bem próxima a mim com um sorriso presunçoso.

— Olá, Macy
— O que faz aqui, garota?

A mesma permanece em silêncio por alguns segundos que pareciam intermináveis, mas logo um sorriso medonho vai surgindo aos poucos em seu rosto. A mesma se aproxima e aperta meu queixo assim cravando suas unhas no mesmo o que provoca uma sensação incômoda.

— Você mexeu com a pessoa errada, princesa — ela diz bem próximo ao meu rosto
— Tudo isso por causa de um garoto?
— Estou nem aí para o Edgar. O que você fez foi ferir o meu orgulho e isso eu não permito, principalmente quando meu pai trabalha num lugar aonde  pragas como vocês são tratadas como simples objetos à serem analisados — a mesma sorri presunçosa e logo me solta, mas tudo na sala começa a tremer
— O que é isso? — ela grita enraivecida
— Criatura insolente e inferior —grito e solto meus pulsos com a força que não sabia que tinha.

Sirenes soam e logo a sala é invadida. Solta meus tornozelos, mas logo sou atingida por diversos dardos. Meu corpo começa a ficar pesado, mas arranjo o mínimo de força para atirar Gabrielle contra um armário com minha telecinese. Logo um agulha perfura o meu pescoço e eu desabo ali mesmo sem ter como reagir.

Olhos Metálicos (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora