Flores Selvagens conta a história de um grupo de adolescentes durante os três anos mais pertubadores de suas vidas: O Ensino Médio. Entre famílias desestruturadas, sexualidade, abuso de drogas e seus conflitos internos, eles aprendem o que é a vida e o papel que desempenham no mundo.
Flor é uma garota tímida e antissocial. Vive em conflito com sua mãe, que não aprova sua atitude masculinizada. O pai é quase um desconhecido, apesar de dividirem o mesmo teto.
Rick é filho de mãe solteira, e teve que aprender a cuidar de si e de sua mãe desde cedo. Nunca conheceu o pai e vê como figura paterna um dos ex-namorados da mãe - o único de quem gostou - , com quem ainda mantém amizade.
Baby sonha ser bailarina, e seu principal obstáculo é o peso. Seu irmão, Marco, não sonha com nada: a realidade é dura e ele sabe como tirar o melhor proveito do presente. A mãe sofre de depressão e nunca realmente cuidou dos filhos. O pai era policial e morreu baleado, quando ainda eram crianças.
Thor tem a família perfeita, e é um rebelde sem causa. Os pais são médicos, e tentam cobrir sua ausência contante com dinheiro e presentes. Em casa é o filho dos sonhos, tem boas notas na escola, pratica esportes, é educado e bem comportado. Mas, longe dos olhos dos pais, abusa de alcool e drogas e arranja brigas por diversão.
Dinho é homossexual e por isso, foi expulso de casa aos 15 anos. Seus pais são religiosos fervorosos e o rejeitaram definitivamente. Desde então, mora de favor na casa de amigos e amantes.
Karina é gorda e tem baixa auto-estima, e afunda suas mágoas em comida. É a filha do meio entre duas irmãs, e se sente rejeitada pelos pais por ser feia, invisível entre os títulos de Miss que as irmãs conquistam. Sabe que seu laço de amizade com o resto da galera é firme como pudim, seu doce preferido. Ela arranja a grana para as bebidas e drogas, e faz de tudo para agradá-los, mas sente que não pertence de verdade ao grupo.