Capítulo 21

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Anna

Depois de muito tempo sem ouvir os resmungos de Diego dizendo que era para sair do banheiro porque queria conversar comigo . Ele acabou desistindo e me deixando sozinha , olhei para o relógio eram 00:52 eu deveria encarar aquilo tudo , deveria encarar ele.
Sai ja tentando me recuperar , não chorava por uma coisa boba daquelas , então decidi não comentar nada por enquanto para a Laura. Voltei para  o bar olhando em volta ele não estava mais la , fiquei tranquila pois não teria que encara-lo no momento. Não que eu corra das minhas batalhas mais era bom adiar um pouquinho.
A Laura ainda estava no telefone e o Bruno não estava la. Sentei na mesa procurando por vestígios de uns dos  dois , mas com certeza eles ja haviam ido embora , para ter certeza queria  perguntar Laura que ja havia desligado o telefone e me olhou preocupada
- O que aconteceu? Andou chorando amiga ?
- Não.. _ Disse com a voz quase falhando tossi para disfarçar. - Não, um cisco caiu nos meus olhos.
Dei um sorriso meio de leve. Ela me conhecia muito e sabia que eu estava mentindo , mas não insistiu sabia que uma hora ou outra iria contar o que estava acontecendo.
- Certo. _ Disse ela pegando celular novamente.
- Onde está o Bruno ?
- Ele teve um imprevisto e saiu as pressas e me pediu para eu me desculpar por ele , mas.. vou ter que me desculpar por mim também o Theo precisa de mim.. Desculpa amiga.
- Não,  não, sem problema eu ja estava querendo ir para casa mesmo. _ Não estava mentindo e ela sabia disso, então me deu um beijo e um abraço apertado e partiu atrás de seu amado.
Paguei a conta e sai andando a chuva ja não estava tão forte. Me peguei  pensando no que havia acontecido momentod antes,  Diego estava beijando outra mulher num banheiro. QUE NOJO..
O que ele tem? E porque eu estava assim a respeito de tudo aquoilo?
Cheguei ate meu carro a chuva estava começando a piorar   e consequentemente estava ficando encharcada procurei minhas chaves por todo lugar mais não encontrei devia ter deixado em algum lugar naquele bar so que não podia voltar era impossível não havia ninguém na rua e a chuva estava cada vez mais forte.
Até que ouvi um ruído fiquei desperada ja era tarde da noite e estava chovendo quem poderia estar na rua a essa hora? Não podia ser ninguém bom.. ouvi outro ruído então fiquei abaixada ao lado do meu carro , procurei desesperadamente por algo no chão para me proteger de quem quer que fosse. Acabei encontrando um galho fino não poderia acerta-lo na cabeça, mas podia fura-lo isso era certo.
- Chefinha ? _ Ouvi uma voz peculiar e conhecida.
Levantei o olhar para ver quem era..
Então o vi  parado na minha frente  encarando com um sorriso de divertimento. - O que esta fazendo ai com esse galho ? _ Diego estava lindo totalmente molhando , os cabelos caiam sobre seu ombro e ele passva a mão entre eles o deixando muito mais sexy.. Meu Deus o que eu estou pensando? Ele quase me matou do coração!
- Diego ? SERIO? Você quer me matar ?
- Não!._Disse ele numa gargalhada. - Mas se quisesse você não poderia se defender com esse galinho.
- Poderia sim Ue. Vem testa pra você ver o que sou capaz de fazer.
- Não , não Chefinha. Pode ficar tranquila.
- Tranquila? Você chega aqui assim.. Espera ai.. O que você ta fazendo aqui?
- Eu estava no meu carro tentando  colocar uma música para ir pra casa quando vi você procurando algo , pensei que precisava de ajuda e vim perguntar.
- Aah , eu perdi as chaves do carro.
- Eu acho que não,  elas estão ali dentro.  _ Ele apontou pra dentro do carro , e né que elas estavam la mesmo.
- Ai Meu Deus, não acredito que isso esta acontecendo , como vou para casa agora ? _ Disse desesperada , ja era madrugada não iria encontrar um taxi e estava sem internet para chamar o Uber.
- Eu te levo para casa , posso te dar uma carona.
- Não! Nunca que eu iria com você.
- Você não tem escolha a chuva esta piorando._ Quase não o ouvia o barulho do chuva estava tão alto que parecia que o mundo estava desabando.
- NÃOo..aaaai _ Um raio caiu bem em uma árvore proxima que começou a pegar fogo e o trovão fez meu corpo tremer , odiava tempestades. - So vou porque é  caso de vida ou morte.
Ele pegou na minha mão com delicadeza me olhou nos olhos eu estava paralisada não conseguia me mexer ele me puxou e saimos correndo em direção ao seu carro.
Ele abriu a porta e me empurrou para dentro. E em poucos segundos estava do meu lado olhando para mim com um sorriso.
- Não sabia que uma mulher como você tinha medo de uma chuvinha dessas.
Olhei pra ele com cara feia,  ele deu uma gargalhada e assim ligou o carro e partimos.

A mulher que me torneiOnde histórias criam vida. Descubra agora