IV

724 36 6
                                    

John e Melanie iam a caminho da casa dos Holmes.

John fica pasmado com a dimensão da mansão do sogro.

Apesar de estar bem formal, o loiro sentia-se pequeno perante a imensidão do local.
Melanie encaminha o namorado até à porta de entrada, estes são recebidos pelo mordomo.

Melanie:Stuart, sabe do meu pai?

S:Sim menina, o seu pai disse que iria estar a praticar no escritório.

M:A sério? E melodia era melancólica?

Grace:Não menina, não esteja nervosa.

John:Estou confuso.

M:Ah, John esta é a Grace e o Stuart, eles são marido e mulher. Eles, tal como o meu pai, criaram-me desde que eu nasci.

J:Muito gosto.

G:Posso dar um conselho? Não esteja nervoso, não há razões para isso.

Do andar de cima John começa a ouvir uma melodia. Talvez Bach, não que ele entenda muito de música clássica.

A melodia cessa, e passos são escutados.

Uma figura esguia e alta aparece no topo da escadaria da mansão.

Sherlock desce a escadaria em direção ao casal, John nota a elegância nos passos do moreno.
Ao chegar ao encontro destes Sherlock apresenta uma cara inexpressiva.

John nota o quão bem vestida a figura a sua frente está.

Melanie lança um olhar reprovador ao progenitor.

S:Boa noite!

O loiro sente um arrepio correr a sua espinha ao ouvir a voz grave e madura de seu sogro.

J:B-boa noite!

M:Pai, este é o meu namorado, John Watson. John, este é o meu pai, Sherlock Holmes.

John conseguia sentir os olhos felinos a sua frente à analisar cada detalhe do seu corpo.

Sherlock estende a mão como modo de cumprimento e John corresponde.

J:É um prazer!

S:O prazer é todo meu...

John sentiu a ambiguidade dessa frase.
Sherlock não tirava os olhos de cima de John.
John sentia-se observado e intimidado apenas com aquele olhar.

Seguiu-se o jantar.

Sogro   [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora