Funeral e Encontro II

195 14 6
                                    

Jade p.o.v's

Olho ao redor e sorrio,era uma cachoeira linda, eu amo cachoeiras, trazem boas energias.
- Como sabe que eu amo cachoeiras?- pergunto direcionando meu olhar a ele.
- Não sabia,mas é meu lugar favorito,nunca trouxe ninguém aqui, venho pra pensar, e quando né disse que iria enterrar teus pais hoje eu...- disse tentando explicar.
- Tudo bem, você é incrível, desculpa por não ter te dado atenção direito antes!- digo triste.- Eu estava preocupada com idiotices que não fariam diferença na minha vida!
- Ei, tudo bem!- sorri tirando a camiseta e pulando na água.- Você não vem?
Eu não tinha trazido nada, não esperava um mergulho, então fico de calcinha e meu cropped mesmo e pulo na água tambem.
- Nossa!- Knust diz desviando seu olhar do meu corpo.
- Gosta do que vê?- pergunto sorrindo de lado.
- Talvez!- sorri amarelo e mergulha.
- Ei volta aqui!- mergulho atrás dele.
Ele volta a superfície da cachoeira e eu faço o mesmo.
- Que foi?- perguntou confuso.
Passo meus braços ao redor do seu pescoço e chego mais perto, mas ele se afasta e desvia seu olhar para qualquer canto.
- Ei, o que foi?- seguro seu rosto e o levanto até seus olhos se encontrarem com os meus.
- Ah Jade, você é linda e eu...Olha pra mim!- ele diz triste.
Oi?
- Dani! Jura?- digo indignada.- Você é lindo, tanto por fora quanto por dentro! Canta muito bem,estranho seria é se eu não quisesse te beijar!- digo e ele sorri. E que sorriso amigos, que sorriso.
- Sério que você acha isso?- pergunta e eu concordo com a cabeça. Ele então me pega no colo e me gira no ar, gargalho até ele parar.
Quando ele me coloca no chão sorrio maldosa e o empurro para dentro da água de novo, mergulho e ele vem atrás de mim, o abraço e ele volta para a superfície ainda comigo em seu colo.
Ele me coloca sob a grama e se deita por cima de mim, sinto um choque quando nossos olhares se cruzam, minhas pupilas se dilatam ao sentir seu hálito de menta, então o beijo, o beijo como se não houvesse amanhã.
Como todo momento bom dura pouco, o celular dele tocou, ele não ia atender, mas eu disse para ele ao menos ver quem era.
Era sua mãe, queria saber se ele demoraria muito pois o almoço estava quase pronto, ele insistiu em me levar para almoçar na sua casa, e eu gostei, gostei de ele querer me fazer sentir bem e de querer que eu conheça sua mãe, mesmo não nos conhecendo direito.
Passamos na minha casa pra eu me trocar, já que eu estava toda molhada e seguimos para a casa de Daniel.
- Mi casa és tu casa!- brinca abrindo a porta.
- Você é fofo!- digo apertando suas bochechas.- Com licença!- completo e entro.
- Querido?- disse sua mãe de algum cômodo da casa.- Oh essa deve ser a Jade, desde que ele foi para Santa Catarina ele não para de falar de você!- completa me abraçando, sorrio e a abraço.
- Mãe!- Daniel a repreende.
- O que foi? Eu estava até achando que você era gay! Menina ele nunca trouxe meninas para casa!- ela disse rindo.
- Mãe!- Daniel diz indignado.
Começo a gargalhar e os dois olham para mim.
- Tudo bem Dani, sua mãe é um amor!- digo sorrindo.
(gente eu não sei o nome da mãe do Daniel então vou inventar.kk Sorry)
- Prazer querida, meu nome é Rosana!- diz estendendo sua mão.
- Prazer dona Rosana, sou eu mesmo Jade!- digo envergonhada apertando sua mão.
- Meu filho tem bom gosto, demorou mas escolheu bem! Você é bem mais bonita do que Daniel te descreveu!- ela disse sorrindo e eu coro.- Venha vamos almoçar queridos.
Nos sentamos ao redor da mesa e nos servimos, a comida estava maravilhosa, muito parecida com a da minha mãe.
Olho no celular, duas e meia.
- Nossa Rosana, eu adoraria ficar mais, mas eu realmente tenho que ir agora!- digo triste.
- Tudo bem querida, filho leve a moça!- ela disse me abraçando.
- Tchau mãe!- ele diz sorrindo e vamos.
Paramos em uma floricultura e eu compro dois buquês de rosas brancas, Daniel me pergunta qual são as flores preferidas da minha mãe,ele então compra um buquê de girassóis e um de rosas brancas.
Seguimos para o funeral e eu derramo as lágrimas que eu tanto segurei, não tinha caído minha ficha até eu ver os dois caixões lacrados, eu nunca mais veria meus pais, choro, choro muito.
- Não fica assim princesa!- Daniel diz me abraçando.- Eu sei que é muito difícil, mas...
- Obrigada Daniel, obrigada por estar comigo no pior momento da minha vida!- digo o interrompendo.
Coloco um buquê sob o caixão da minha mãe.
- Desculpa mãe, não fui a melhor filha do mundo, mas eu te amo muito, eu ainda me lembro do seu cheiro de jasmim, me lembro que sempre que eu me machucava você me dizia para engolir o choro porque eu era forte e a vida me deixaria bem mais que alguns ralados de quando eu caia para aprender a andar de bicicleta, eu nunca mais vou ver seu rosto, seu lindo rosto, mas a chama do meu amor por vocês nunca vai se apagar!- sorrio triste.
Ando alguns passos até o caixão de meu pai e deixo o outro buquê sob ele.
- Pai, como eu começo falando isso?- solto uma risada triste.- Você sempre dormia comigo quando eu tinha pesadelos, sempre dizia que iria matar todos os monstros com que eu sonhava no outro dia, sempre que eu precisei, você estava lá para mim,sempre que eu chorava me dava conselhos, me lembro como se fosse ontem você pagando de durão no primeiro jantar com meu ex namorado, e quando o alface ficou preso no dente dele, me lembro como você riu e zoou com a cara dele, lembro também de você batendo nele quando ele me magoou. Eu te amo por tudo que você foi, e sempre vai ser, porque você pode não estar presente de corpo agora, mas sua essência sempre estará no meu coração e você sempre vai estar comigo, eu te amo pai, te amo muito.

- Você vai ficar bem!- Bruno diz me abraçando.
- Você é forte!- Pablo diz depois e me abraça também.
- Eu sei que não gosta de mim, mas pode contar comigo quando precisar, eu sinto muito!- Caio diz e eu o abraço também, hoje não é dia para inimizades.
- Muito obrigada gente!- digo limpando as teimosas lágrimas que insistiam em cair.
- Se quiser sair daqui é só falar!- Knust sussurra em meu ouvido e me abraça de lado.
- Eu não sei se aguento ficar mesmo!- digo triste.- Vamos embora! Tchau pessoal!- aceno para os rapazes e puxo Daniel.
Respiro fundo quando entramos no carro e acendo um cigarro.
- Para onde quer ir princesa?- pergunta fazendo carinho na minha bochecha.
- Vamos pra minha casa mesmo!- digo fungando.
Ele concorda com a cabeça e liga o carro.

Minutos depois...

- Terminei!- Knust diz entrando no quarto, ele trazia uma sacola com chocolates e refrigerante, uma tigela com brigadeiro que ele mesmo fez, e outra tigela cheia de pipoca com Sazón.
O ajudo a colocar as coisas na cama e sorri.
- Que foi baby?- ele pergunta provavelmente notando meu sorriso bobo.
- Você foi! Você é um amor mano!- digo boba.
- Ah, faço o que posso né!- diz corando.
- É modesto também!- gargalho e aperto suas bochechas.- Que filme vamos ver?- pergunto.
- Boa pergunta!- ele diz e eu como uma colher de brigadeiro.- Tá sujo!- ri.
Passo a mão na boca mas só piora.
- Calma, eu limpo!- diz e começa a passar a mão sobre a linha dos meus lábios. Olho para sua boca e como não gosto de passar vontade selo nossos lábios.
Eu amei beijar Daniel, ele é maravilhoso, com certeza meus pais gostariam dele, mas a nossa química é maravilhosa, sinto que posso conversar sobre tudo com ele, e a corrente elétrica que sinto quando nossos olhares se cruzam e nossas bocas se tocam, não me incomoda nem um pouco.

Continua...

GENTE A JADE NÃO É PUTA KKKKK ela não está fazendo nada que eu não faria (Zuera)
Agora é sério, eu tenho tudo planejado,confiem em mim, vai ter muita treta nessa história e eu realmente espero que vocês gostem. Beijos ❤
Ah e me desculpem não responder os comentários do último capítulo eu juro que vou, podem comentar, eu só não respondi ainda porque eu estou mudando de casa e estou sem internet

A Bela e a Fera Onde histórias criam vida. Descubra agora