Me apaixonei por uma suicida

Capítulo 2 - Mais um dia no inferno..

Aí mais um dia, caramba por que eu acordei? Séria bem melhor se eu estivesse dormindo. Sussurra Luna e desanimada levanta da cama, se arruma e mais uma vez com os olhos cheios de lágrimas vai para o colégio.

Chegando lá nada de diferente, entra direto prá sala e senta no seu lugar, as horas vão passando, e chega a pior aula, educação física, como se já não bastasse sentir dor durante a aula, ainda era zoada, mais novamente tinha uma desculpa para escapar da aula.

-Professora?. Chama Luna meio roca. Eu não estou muito bem.

-Novamente Valente? E o que você tem dessa vez? Pergunta Tamara já impaciente com a mesma atitude da garota.

-Bo.. 

Luna não consegue terminar a frase, pois uma bola acerta bem a sua barriga, e todos começam a rir dela, enquanto chorava de tanta dor. A professora desesperada leva a garota a enfermeira que à ajuda.

*Ná quadra* 

-Ai caramba, você viu como a esquisita ficou?. Diz a loira de olhos azuis rindo com suas amigas.

-Foi Ilário, ela caiu feito uma tonta. Diz o Guitarrista rindo. Ei Matteo por que está tão calado? 

-Ah nada, só dormi mal. Diz o moreno 

-Ainda acho que você sente algo pela Valente. Diz o outro moreno.

-Fica na tua Gaston. Diz Matteo irritado, pois lá no fundo ele sempre quis saber o que tinha nela, uma garota solitária, sombria ninguém ousava se aproximar dela, e ele queria descobrir o por que desse mistério todo.

-Só tem um jeito de saber se você gosta, ou não da Valente. Diz o Guitarrista. 

-E que jeito é esse?. pergunta Matteo já não gostando da ideia.

-Depois eu explico, vamos dar uma olhada em como a esquisita ficou. Diz o Guitarrista rindo.

-É, é claro vamos. Diz Matteo enquanto sorrir mas sentindo uma dor no coração.

*Em outro lugar....

-Estou farta disso. Ela era só uma menina, como teve coragem de fazer isso? Diz a Mônica completamente desesperada com o que descobriu.

-Ela mereceu. Não fiz nada de mais, uma hora ou outra iria acontecer isso mesmo. Diz o homem sem demostrar nenhuma arrependimento.

-Desgraçado. Saí daqui agora. 

-Essa casa é minha. Saí daqui você. 

Mônica não diz nada, somente pega as chaves do carro e vai em direção a avenida, precisava disso. Durante o trajeto começa a chorar, e a lembrar do que leu naquele diário.

"Me sinto um lixo. Um completo nada. Tinha mudado bastante com os últimos acontecimentos mais isso? Isso me destruiu, eu confiava nele, minha mãe também, não era para isso acontecer, eu não queria que isso acontecesse, eu lutei contra, lutei mais cansei, e ele? Ele se divertiu. Jamais irei contar isso para ninguém, é constrangedor, eu me sinto um completo lixo." 

E relembrando das palavras que a sua filha, a sua princesinha escreveu, relembrando tudo o que tinha lá ela sussurrou: "Eu te amo meu anjinho. Jamais irei realmente te deixar, você é a minha princesa, sempre foi, e sempre será. Você irá ser feliz, mesmo eu não estando mais aqui. Eu te amo." Logo em seguida faz uma curva e solta o volante do carro, e com isso, Mônica morre. E o seu último pensamento foi a sua filha, e o seu último desejo, foi que ela fosse feliz.