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Lara Santos

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Lara Santos

- Termina logo esse cabelo Camila -

Empurrei a mesma que terminava de escovar o cabelo.

- Terminei, vamos logo -

Ela me puxou para pegar o táxi que já estava totalmente estressado com a demora, e fomos para o Hotel, aí você me dizem o que um hotel tem haver com festa? é porque vocês não conhecem o hotel Copacabana.

- Bem vindas garotas -

Entramos no salão, onde já haviam várias pessoas, na espera das damas.

- Até que enfim -

Giúla me abraçou.

- Entendi porque a demora -

Falou pegando no cabelo de Camila, que ainda estava quente da chapinha.

- E então quem é o meu par? -

- Ah, precisa vê-lo, vai adora-lo, e já foi militar -

Ela me puxou para perto do buffet onde estava seu noivo e o suposto padrinho.

- Ai por favor meu amor, ele é o meu padrinho -

Giúlia puxou ele, e eu já sabia de quem se tratava.

- João Victor -

Falei as palavras totalmente fria.

- Isso é algum plano de vocês, por acaso a Camila te contou algo? -

- Mais.... -

- Eu vou embora -

- Ei! -

Ele segurou levemente meu braço, e eu senti uma conexão, aquelas conexões de novela.

- O que quer de mim? -

- Conversar, e a Giúlia não sabe de nada, nem o Pietro -

- Por favor amiga, não vá -

Giúlia botou a mão em meu ombro.

- Está bem eu fico, mas não por você, e sim por ela -

Giúlia voltou a sorrir, e eu continuei na tristeza de sempre.

- E então quem é o misterioso par ? -

Camila comia um pãozinho de queijo.

- Ninguém, eu vou ao banheiro -

Peguei minha bolsa e saí daquele salão, já não podia ficar ali, sentia o ar de decepção misturado com o orgulho de João Victor.

Me sentei em um dos bancos do jardim, e fiquei cabisbaixa, sentindo só a dor de cabeça chegar.

- Você precisa resolver isso, não pode continuar a fazendo sofrer assim, isso foi por sua culpa -

- Minha?! eu apenas brinquei, não sabia que estava falando com uma policial, metidinha -

Me escondi atrás das oliveiras, e observei ele aos berros com o amigo, que tinha feito a suposta brincadeira comigo.

- Não quero mais conversa com tu, fala para ela, ou eu te mato -

Me levantei e entrei no meio dos dois.

- Fala para ela o que? -

- Tchau -

O garoto correu entre o gramado e só ficou ele ali, em pé me olhando.

- Fala -

- Falar o que? -

- Não brinca comigo -

Ele riu, e eu pulei em cima do mesmo e o derrubei no chão.

- Eu estou falando sério, oh palhaço -

- Foi mal, não dá para conversar contigo, com esses pauzinhos no peito -

Passei a mão no cabelo e as folhas caiam, conforme passava.

- Não olha -

Ele fechou os olhos e eu dei uma olhadela rápida e tirei o pauzinho.

Mas o mesmo não parava de rir.

- O que é agora? -

- Você está linda e ficou mais ainda com raiva -

- Ah não, pelo amor de Deus, para! -

Ele subiu suas mãos sobre minha cintura e eu não me contive.

- Você quer mesmo saber? do que estávamos falando? -

- Sim -

- Ok, estávamos falando sobre o fato de meu amigo ter confundido você com a namorada dele, ex já terminaram, ele estava fazendo um teste com a mesma, e eu estava envolvido nessa, por isso o menage, é mais um código que ele criou, para que se não fosse ela, não soubesse do teste -

- Você está brincando comigo, só pode, acha que vou acreditar nisso? -

- Esculta morena, se tu quiser a mais humilde prova eu te dou -

Ele pegou o celular e em minutos me mostrou a conversa.

- E porque não me contou antes? -

- Ah talvez porque ele é meu amigo, e não queria que eu falasse, mas o amor fala mais alto né? -

Franzi o cenho, surpresa.

- "Amor"!? -

- Sim, depois que transei com.... -

- Ei! tem crianças aqui -

Ele sorriu.

- Depois daquilo, eu não consigo focar no trabalho nem na merda do formulário que me pediram para fazer de um dos presos, estou totalmente fudido -

- Sabe que não sou acostumada a acreditar nisso né? -

- Um beijo ajudaria? -

Perguntou e eu neguei sorrindo.

- Tá, mas eu vou dar mesmo assim -

Falou encostando sua boca da minha.

- Aí tio, o senhor está duro-

Paramos o beijo, depois que ouvimos a voz de um garoto de 15 anos eu acho ao nosso lado

- Você me paga moleque -

Logo que me levantei, ele se levantou junto, para correr atrás do menino.


Bela recatadaWhere stories live. Discover now