The End of the Neighborhood Friend

Início.

Ser eu nunca foi tão difícil. O meu nome é Peter Parker. Eu uso óculos e até que sou bem inteligente. Muitos me odeiam, se quer saber...

Espere, o que estou falando? Esse era o antigo Peter Parker. Hoje, me chamam de Homem Aranha na maior parte do tempo. Antigamente, quando ainda usava óculos (ainda sou inteligente) eu tinha uma vida mediana. Vivia entrando em armários. Não tinha amigos. Tinha um tio. Minha vida virou de cabeça para baixo quando fui picado por uma aranha radioativa. Vou deixar a parte chata e complicada de lado.

Ainda estou no ensino médio. Minhas notas abaixam porque falto em muitas aulas, eu tenho que salvar a vizinhança. Como dizia tio Ben, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Eu sou extremamente responsável. Lido com o crime perfeitamente. Opa, enquanto digo isso tem um carro pegando fogo.

Com minhas teias, pulo até o local. Um banco sendo assaltado. Me preparo, mas a polícia chega junto com o som insuportável de sirenes vermelhas e azuis gritando e brilhando sem parar. Eu geralmente faço todo o trabalho, porém os ladrões já haviam sido pegos, todos presos por...teias? Notei um corpo feminino saindo do banco de fininho, com pressa. Arqueei uma sobrancelha por baixo da máscara do meu uniforme. Quem é ela? E por que se veste com teias em seu uniforme, como eu? As cores eram bem animadas. Rosa, branco e verde. Um capuz. Bem original, talvez eu copie. (Mentira, eu não copio uniformes).

Os bombeiros chegam e eu decido perseguir a mascarada. O quão irônico isso é? Eu sou o mascarado perseguido no geral.

Ela sobe o muro de um beco rapidamente quando finalmente a alcanço e eu, distraído com suas habilidades, bato a cara no mesmo. Ela não me notou, porque já havia pulado para o outro lado. No chão, repensei toda a minha vida. O que isso significa?

Temos uma nova amiga por aqui. Suspirei, lembrando que naquele mesmo beco havia uma de minhas câmeras, programadas para tirar fotos a cada 4 horas. Ouvi um "click" e logo, um flash em meu rosto.

— Que grande vontade de morrer. — murmurei, ainda no chão daquele beco frio e solitário, a foto balançando no ar e pousando em meu rosto.