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N- Steve, você não precisa está aqui, é sério.

S- Estamos juntos nessa Nat, eu e você.

N- Isso vai ser cruel, como sempre eu vou matar uma pessoa.

Steve fez carinho na cabeça da Natasha e deu um beijo. Ele sabe que Natasha vão carregar essa culpa, pra sempre... E ele também.

s/n- Nikita Shostakova, você é a próxima o seu acompanhante pode ir também.

Steve entrou na sala com a Natasha e era tudo muito frio, o ar, as cores, as pessoas tudo.

Ela parecia não achar nada demais mas pra ele? Era frio até demais.

A Natasha estava aparentemente tranquila com aquele ambiente frio, provávelmente por já ter passado numa sala parecida ou pior que essa.

O doutor chega na sala, e conversar com os dois.

DR- Então, você está com quanto tempo de gravidez?

N- 1 mês e 15 dias.

DR- Você tem algum problema de saúde?

N- Não, nada!

Dr- O pai está de acordo?

Steve estava pensantivo, ele não queria aquilo mas era necessário.

S- Nenhum de nós dois estamos de acordo, nunca tivemos...Mas é preciso, levamos uma vida que um filho não se encaixaria, ele iria ser o mais prejudicado nessa história toda.

Natasha olhava para Steve, ela não queria está passando por isso, ela segurou a mão de Steve bem forte e deu um sorriso doce pra ele e ele retribuiu.

Dr- Ok, peço que você vá trocar ali no banheiro enquanto eu preparo tudo.

N- Ok.

Natasha saiu da sala e trocou de roupa colocando um roupão que o médico tinha disponibilizado pra ela.

Ela estava se sentindo como ela se sentiu na sala vermelha, quando ela iria passar por um processo parecido.

Seu coração estava disparado, ela estava grávida isso nunca aconteceria ao olhar de Natasha, como essa criança foi vir agora, por que ela não veio em outro momento? Mas agora?

Natasha saiu do banheiro e Steve estava a esperando sentado na cadeira do acompanhante, com um olhar triste, mais triste que o olhar que ele tem nos últimos dias.

Dr- Está pronta, Senhora Shostakova?

Natasha olhou para Steve e concordou com a cabeça.

Dr-  Deite na maca

Natasha obedeceu, e levantou a camisola, Steve segurou a mão dela forte, pra mostrar que ela não precisa ter medo, que ela não precisa sentir culpa.

Dr- Eu vou fazer uma ultra-som pra ver o tamanho do bebê e os batimentos.

Natasha acentiu novamente.

O Dr ligou o aparelho e colocou um gel na barriga da Natasha, e começou todo o exame.

Steve olhava para o monitor e via o feto, era tão pequeno. Ele tentou o máximo não chorar ali, não tinha formato de nada mas era o filho dele.

Natasha também olhava abismada, como ela conseguiu esse feito. A vida toda ela acreditava que não podia engravidar e agora ela está vendo o seu filho ali.

Tudo piorou quando o médico aumentou o som da ultra e começaram a ouvir os batimentos cardíacos do bebê.

Steve não conseguiu evitar as lágrimas, ele chorou de verdade a Natasha também chorou.

Ela mágico ouvir aquilo, aquele sim estava realmente vindo de dentro dela.

O DR desligou o aparelho, Steve e Natasha queriam escutar mais, ver mais.

Dr- Ok, já tenho tudo que preciso.

Todos na sala escutaram uma batida na porta, era a secretária.

S/n - Doutor, uma ligação urgente para o senhor.

Dr- Ok, já volto pessoal.

O DR, saiu e Natasha ficou sozinha com o Steve na sala, em silêncio...

N- Steve, me tira daqui!

Steve olhou pra Natasha sem entender.

N- Eu não posso, dane- se que estamos fugindo, dane- se tudo... Eu não sei se vou conseguir engravidar de novo e eu não quero ser esse monstro e eu sei que você também não quer, vamos embora agora por favor.

Steve sorriu com a decisão de Natasha, ele concordou com a cabeça.

Natasha trocou de roupa e saíram da sala.

Dr- Ué, desistiram?

N- Sim, não precisa nos devolver o dinheiro.

Natasha e Steve saíram do consultório pegaram um táxi e foram o mais longe possível daquele local.

Eles pararam até um ponto onde o fusca estava estacionado.

E foram direto pro carro, eles só trocaram uma palavra após entrarem no fusca.

N- Estamos fodidos!

S- Estamos.

N- Essa criança ainda mais.

S- Independente de qualquer coisa vamos protege-lo.

N- Com a nossa vida se for necessário?

S- Sim.

Steve passou a mão na barriga da Natasha e começou a fazer carinho, Natasha colocou a mão encima da mão do Steve, e riu.

Ela deu um selinho demorado em Steve e ele retribuiu com todo amor do mundo.

N- Sabe o que vai acontecer se o governo sonhar com a existência dessa criança, não sabe?

Disse natasha interrompendo o selinho.

S- Eu sei!

N- Você vai querer sair da cidade
ou  vai querer continuar aqui?

S- Estamos aqui há alguns meses, ninguém nos reconheceu, estamos bem e aqui é tranquilo.

N- Temos 8 meses pra decidir o que fazer, temos que encontrar o Sam e a Wanda daqui há alguns meses.

S- Daremos um jeito, eu só quero aproveitar você e esse nenê_Disse Steve fazendo mais carinho na Natasha._ vamos pra casa, você tem que descansar e eu quero te mimar muito.

N- Vamos.

Foram pra casa, Steve estava bobo com a gravidez de Natasha, ele não se afastava um minuto, bem... exceto na hora de ir fazer os serviços de faz tudo pela cidade.

Natasha estava bem, todo dia ela aceitava mais a gravidez e a barriga crescia muito rápido. E os enjoos, sono, mudança de humor  era o que ela mais odiava.

Era inevitável tudo isso, mas Steve estava ali firme ao lado dela, os meses iriam passando e ela estava cada vez maior.

Steve até comprou uma máquina dessas Polaroid pra registrar tudo, todos os momentos da Natasha grávida e do nenê.

Eles estavam tão felizes, tão conectados. Eles não queriam que esse momento acabasse nunca.





The heart wants what it wants- RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora