Capítulo 31

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Betty narrado:

Acordei sentindo um perfume que apesar de pouco tempo eu já sabia reconhecer, estava nos braços dele e isso era tão bom, depois de tanto tempo eu estava em paz. Abrir os olhei bem devagar tentando me acostumar com a a luz do sol que entrava pela janela, e vi que ele me olhava com um sorriso no rosto.

- Acordou tem muito tempo?- perguntei esfregando os olhos pra poder enxergar direito.

- Nem sei. Fiquei te olhando, admirando na verdade. Perdi a noção do tempo.

- Bobo!- ri.- Que horas são?- ele se esticou e pegou o celular em cima do mesinha do lado da cama.

- Quase 7h. - me sentei na cama num pulo.

- O que? Eu tenho que ir, hoje eu prometi que iria visitar a Lili, e também tenho que saber como a Verónica tá. - falei já levantando e vestindo minha roupa.

- O que aconteceu com a Verónica? E você vai visitar a Lili quando? Eu poderia ir também, eu gostei dela. - falou se levantando da cama e vestindo uma bermuda.

- É uma longa história.... Resumindo: ela estava grávida e acabou tendo um aborto espontâneo. E a Lili, eu marquei pra ir lá as 14h

- Eu sinto muito por ela. Não vai dar pra mim ir, vou resolver umas coisas, deixa pra próxima vez.

...

Fui pra casa me arrumar pra ir pra faculdade, depois da faculdade fui visitar a Lili. Ela estava em um quarto sentada em uma cadeira com uma mesinha, daquelas de plástico de criança, quando ela me viu abriu um sorrisão e correu pra me abraçar.

- Tia, Betty! Você veio!!

- Oi meu amor, eu prometi, não foi?!- falei sorrindo e ela assentiu. - Me conta, o que você está pintando ai?

- É que... Eu sonhei que você e o tio Jug iriam se casar e me levar daqui, e não iriam deixar aquela pessoas más me levaram. Ai eu desenhei a gente. - falou olhando para o chão tímida, e eu fiquei sem reação, o que eu iria falar agora?

- E quem eram as pessoas más?

- A tia e o tio que me levaram pra casa deles, lá era muito ruim. Por favor, tia Betty, não deixa eles me levarem!

- Eu prometo meu amor. - olhei as horas e já estava ficando um pouco tarde. - a tia Betty tem que ir, ok? Mas amanhã eu volto pra te ver!

- A não tia Betty, aqui é tão chato. Promete que vem amanhã?- falou fazendo biquinho.

- Prometo!

Sai de lá e fiquei com essa coisa das pessoas que queriam adotar elas serem más, então resolvi pesquisar um pouco sobre eles, o que eles mostravam as pessoas era que eram pessoas boas, que preservam a família, tinha tudo pra ser ótimo pais. Mas alguma coisa me deixou com uma pulga atrás da orelha, então pesquisei em tudo que eram sites, ate que achei um site não muito confiavam, mas lá tinha tudo que a mídi apaga, e acabei achando fotos desse casal, totalmente diferentes claro, mas eram eles, e lá diziam que eles vinham vendendo e exportando crianças pra outros países. Aquilo me deixou besta, estava ate parecendo filme ou livro, essas coisas.

...

Já se passou um mês, fui visitar a Lili todos os dias o Jug foi comigo algumas vezes, a gente tá meio que namorando. E eu me apeguei tanto a ela, cada dia ela se torna uma criança mais encantadora. O casal que tá tentando adotar ela, está quase conseguindo, na próxima semana vai acontecer uma audiência e se tudo der certo (ou errado), eles vão ficar com a guarda dela por 3 meses, e depois novamente se der tudo certo (ou errado), eles vão ficar com a guarda definitivamente.

Eu estou pensando seriamente em adotar ela, mas não vou conseguir de maneira alguma: estou no primeiro ano da faculdade, ainda vou fazer 20 anos, solteira e não tenho trabalho, eu posso muito bem me sustentar e sustentar ela, mas isso é pontos a menos. Eles vão conseguir na hora. Eu não sei o que fazer, é tão triste ir visitar ela e ver ela sempre pedindo pra você levar ela embora e não deixar eles levarem ela.

Agora estou chegando na cada do Jug de umas das visita da Lili, e hoje ela chorou tanto, implorou para que eu a tirasse de lá e isso quase me matou.

- Você tá com uma cara péssima, ela ficou chorando de novo, não foi? - falou o Jug quando eu cheguei.

- Sim. - falei desanimada e desabei.
- Eu não sei o que fazer, Jug, eu já me apeguei tanto a ela, e ver ela chorando daquele jeito me mata, e saber que aquelas pessoas, são pessoas ruins, e que podem fazer mal a ela, e eu não posso fazer nada! Absolutamente NADA! Eu já pensei em entrar na justiça pra tentar pegar a guarda dela, mas como eu vou conseguir?! Sou solteira, não tenho um trabalho, apesar de ter dinheiro, mas eles não liga pra isso, estou no primeiro ano da faculdade, ainda tô chegando nos vinte. E eles? Eles, são cansados, o que é ótimo pra conseguir adotar uma criança, tem trabalho, e não vão estar na faculdade, são os pais perfeitos!!! Eu não vou ter a menor chance...

Jughead narrando:

Ver a Betty daquela maneira estava me matando, e também por cauda da Lili, ela não merecia viver com aquelas pessoas, de maneira alguma. A Betty estava certa, eles eram os pais perfeitos, e ela não... Nos não, acabei de ter uma ideia, não sei se vai dar certo, eu e a Betty podemos nos casar, estamos juntos definitivamente apenas a menos de 1 mês eu sei, mas nosso amor é de muito mais tempo. Eu posso falar com uns amigos do meu pai por aqui e arranjar um emprego, e suspendemos a faculdade por um tempo, a faculdade não é muito grande, como já estamos na metade desse ano, faltam apenas 2 anos e meio.
Vamos ter um emprego, estarmos casados, e a Lili nos adora e nos adoramos ela, por que não?

Me virei pra Betty que estava quase desesperada, e depois que ela desabou ela começou a chorar. Segurei seu rosto, enxuguei suas lágrima e fiz ela me encarar. Respirei bem fundo, antes de tomar coragem e falar.

- Casa comigo?





Autora: a história tá chegando ao fim, sorry! Mas eu vou ficar postando bónus uma vez ou nunca, certo?

É pq eu meio que fiquei sem saber o que fazer com essa fic, e eu to com ideias pra fazer outras.

Beijão, eu amo vocês de coração!! ❤❤
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