O Contrato

Capítulo 13- EU SINTO ANSIEDADE

 Saí do trabalho mais cedo. Eu simplesmente não poderia fazê-lo; eu não podia sentar-me lá agindo como se tudo estava bem, a realização de negócios como de costume quando o que estávamos fazendo era nada disso.
"Yo, Jimin ." Jung-kook me parou quando eu fiz meu caminho em direção à porta do escritório exterior.

 "Você vai sair? O que está acontecendo?"
Sim, eu provavelmente deveria ter dito ao meu amigo  alguma coisa, certo? Tudo na minha cabeça era uma maldita bagunça confusa e ficava mais confusa a cada segundo. 

Porra-não-usual. 

"Basta enviar as minhas chamadas para o meu correio de voz. Estou verificando durante o dia. E se alguém perguntar, você não sabe para onde estou indo."
"Mas eu não sei onde você está indo."
"Exatamente."

Liguei meus calcanhares e continuei meu caminho, ignorando Jung-kook

"Está tudo bem?"  Não, nem tudo estava bem. E não, eu não queria falar sobre isso. Eu só queria chafurdar na minha própria culpa por um tempo e, em seguida, descobrir uma maneira de sair dessa bagunça.

Eu sabia que só havia um lugar onde eu poderia ir para obter a paz e serenidade que eu precisava para resolver essa merda, e eu não ia deixar nenhum Chatty Cathies atrasar-me. O que significava que eu tinha que ser rude, e eu estava sendo ... a vários funcionários. Mas você sabe o quê? Eu não dei uma boa merda se sentiu menosprezado porque eu não sorri educadamente quando perguntaram como eu estava indo e dar-lhes um superficial.

 "Tudo bem, tudo bem. E você?" Eu não me importo como eles estavam, ou que Joãozinho tinha um nariz ranhoso, ou que Susie foi chefe de torcida, ou mesmo que  Bob finalmente foi promovido. Eu não me importo. 

Eu fiz meu caminho para fora do prédio e saltei para o primeiro táxi que respondeu à meu aceno, porque nenhuma maneira que eu ia pegar uma carona com Jin . Eu não queria que ninguém soubesse onde estava. Seria irresponsável da minha parte não dizer a alguém? Provavelmente, mas, novamente, eu não me importava.
Eu virei uma de cinqüenta por cima do assento para o motorista e disse: "Sunset Memorial."

"Com certeza. Diga, você não é o garoto Park Jimin ?"
"Não.. Deve ter me confundido com outra pessoa." Eu suspirei enquanto eu me sentei no banco. 

É claro que ele sabia que eu estava cheio de merda. Ele tinha acabado de me pegar na frente do mesmo edifício de propriedade "do garoto Park Jimin", por amor de Cristo. Por isso, foi culpa dele que eu tinha que mentir para ele. Ele não deveria ter feito uma pergunta tão estúpida. 

Em pouco tempo, o tráfego pesado do centro de Chicago desapareceu de vista, o sol rompeu o céu de nuvens carregadas. Era estranho ver os raios riscando para baixo através da abertura minúscula, especialmente quando as nuvens em torno deles parecia que estavam prestes a cair chuva a qualquer momento, mas me acalmou um pouco quando eu segui as vigas em linha reta até o lugar onde eu estava indo.

A cripta Park.
Bem, suponho mausoléu seria o termo correto, mas cripta soava melhor. De qualquer maneira, foi o local de descanso final para as duas únicas pessoas que nunca realmente me alcançaram, que tinham me amado por quem eu era. E um deles iria, provavelmente, sair dessa coisa de me bater na parte de trás da cabeça para o que eu havia me tornado. 

"Você quer que eu espere?" O taxista perguntou quando ele parou na passarela, na parte inferior da colina que levava ao cemitério da minha família. 

 
"Não. Eu estou bem", eu respondi. 

 
"Você tem certeza? Parece que poderia começar a chover a qualquer momento agora."