Sedento Por Seu Amor

Capítulo 4

5 meses depois...

James

É a noite do meu aniversário e estava indo com meus amigos a um restaurante escolhido por nossas namoradas a fim de encontrá-las, porém no caminho o motorista do meu cunhado Alexander mudou a rota e agora estou entrando no clube de swing em que sou sócio.

Não faço ideia do que possa estar acontecendo, mas com certeza tem o dedo da mia perla. Mal sabe ela que meu maior presente é tê-la comigo, sendo finalmente minha depois de tanto tempo.

Passamos pelo salão principal e seguimos o corredor onde acontecem os shows, somos guiados pelas luzes acesas no chão. De repente, luzes se acendem do lado esquerdo onde ficam os palcos para shows exclusivos. Semicerro os olhos. As luzes estão focadas sobre as poltronas que ficam em frente a cada ponto do palco montado para shows privados, nos olhamos em dúvida e ainda incrédulos.

Não pode ser... Elas não fariam isso, ou fariam? E por que aqui?

Com passos confusos, eu e os caras paramos próximo ao encosto das poltronas que estão devidamente posicionadas e é a vez das luzes caírem sobre o palco dividido em quatro por paredes que dão toda privacidade para quem dança ali. Apenas quem estiver sentado na poltrona de cada palco que pode assistir ao espetáculo. A confusão se transforma em surpresa em segundos.

Marcella está diante de mim e usa um vestido curto que me permite ver toda a extensão de sua perna, ele é meio aberto na lateral da coxa direita e com um laço amarrado no centro, nos pés um salto alto com meia calça e cinta-liga que vejo presa em suas coxas. O decote do vestido deixa o topo dos seios dela bem visíveis em um sutiã que realça seus seios deliciosos.

Seu rosto está coberto por uma maquiagem forte, sua boca num tom de vermelho sangue e seus olhos estão com sombra preta, ao redor estão marcados com aqueles lápis também pretos, seus cabelos louros estão soltos. Perfeita!

Ela também usa luvas que vão até próximo ao cotovelo, toda sua roupa é preta. Minha loira fatal!

— Porra! — exclama Alexander, olhando fixamente para o palco. Com certeza é a Lis ali dentro.

— Puta que pariu! — Esse foi o Marco. Susan o enganou bem.

Sebastian está em choque, assim como eu.

Volto a olhar para o palco na minha frente. Estamos bem ferrados com essas mulheres.

Os primeiros acordes de uma música se iniciam e não enxergo nem ouço mais nada ao meu redor. Meu foco está na minha pérola que acabou de virar de costas para mim.

Decido apreciar o show e sento na poltrona.

Ela começa a rebolar bem devagar no ritmo das batidas da música que reconheço, pois a ouvi escutando outro dia. Estamos morando juntos em Paris já que tive que ir para lá a trabalho e tem sido maravilhoso.

A música é sexy, Marcella rebola de um jeito tão quente que sinto meu pau pulsar dentro da cueca. Ela se insinua jogando o quadril de um lado para o outro, olha para trás por cima do ombro e sorri de lado.

Meus olhos percorrem o seu corpo com luxúria, seus olhos estão ansiosos. Ela é sempre a menina alegre e tímida para certas coisas, nunca a vi como uma mulher sexy capaz de fazer o que está fazendo aqui e agora para mim.

Amar você é só o que eu penso

E eu não posso deixar de pensar nisso dia e noite

Eu quero fazer esse corpo dançar

Sente-se e assista

Hoje à noite eu vou dançar para você.

A letra da música fala por ela, mordo o lábio deixando um sorriso bobo escapar. Levanto da poltrona, pois não aguento mais a distância e vou até ela que para de dançar assim que fico na sua frente.

— Continua, Perla, dança pra mim — digo encostando minha boca na sua, sem beijá-la.

Marcella suspira dando um pequeno aceno, então ela volta a se mexer. Dessa vez ela se esfrega em meu corpo e tira minha camisa abrindo botão por botão da peça de um jeito muito sexy, ela dá a volta parando atrás de mim e joga a camisa no chão, suas unhas arranham minhas costas. Eu gemo, totalmente entregue em seu jogo de sedução.

Ela começa a distribuir beijos por minhas costas, passa a língua por meu pescoço e sou vendido pela sede que tenho de seu amor.

A pego em meus braços de surpresa e sigo pelo corredor de quartos, tenho um que raramente uso e por sorte é o mais próximo do salão.

Ao entrar no quarto o beijo que se inicia é fogo puro, a chama que nos consume é um alucinógeno a mais para chegar ao êxtase. Passo a tirar sua roupa, a quero nua para desfrutar do prazer que é tê-la entregue em meus braços.

Com ela nua a deito na cama e passo a beijar cada centímetro deu seu corpo gostoso, deixando leves mordidas pelo caminho até sua buceta quente, seus fluídos escorrem pela carne sensível e não perco tempo em desfrutar do seu prazer.

— OH, James... — seu gemido é o indicativo de que está perto do clímax. — Para... Dio Santo!

Assusto-me quando de repente ela me empurra.

— Perla, o que está fazendo? Machuquei você?

— Não — diz sem fôlego. — Mas essa noite eu estou no comando, quero que se deite na cama e me deixe assumir o controle.

Ergo uma sobrancelha, surpreso com sua postura.

— Sou todo seu, amore mio — digo fazendo o que me pediu.

Confusão estampa seu rosto quando se ajoelha sobre o colchão e me olha sem saber o que fazer. Tento segurar o riso, minha pérola é tímida demais para assumir o controle na cama. Ela morde o lábio inferior.

— Certo, mas pode tirar a calça antes. Não pensei nesse detalhe.

Excitado no nível máximo, fico de pé e tiro a calça.

— Posso tirar a cueca também? — indago quando percebo que ela não tira os olhos do meu pau.

Marcella passa a língua por sua boca.

— Per favore. Depois deite aqui. — Ela bate na cama. — Quero me aproveitar um pouco do meu namorado.

— Não fala assim que me apaixono ainda mais.

Deito na cama e Marcella não perde tempo em engolir meu pau, ela chupa com vontade é como se fosse o seu doce preferido. Gemo completamente alucinado quando ela passa a acariciar minhas bolas intercalando as chupadas entre meu pau e elas. Suas mãos trabalham com precisão e quando estou prestes a explodir, ela para e monta em mim.

Agarro sua cintura e juntos ditamos o ritmo, a adrenalina toma conta de nós dois quando entramos em sincronia num vai e vem entre lento e rápido. Marcella crava as unhas em meu peito.

— Oh, sim — geme de olhos fechados.

Sento na cama e vou fundo em seu canal, grudo nossas bocas e não demora para o clímax nos atingir de forma monumental.