EPIPHANY

Eu não vou te deixar

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NOTAS INICIAIS 

Oi gente, depois de um tempo sem atualizar, voltei.

Obs: Passei vista grossa por cima do capítulo, então se tiver erros ortográficos, me perdoem. ( Sim, tenho preguiça de revisar os mínimos detalhes). 

Boa leitura, até o próximo capítulo... 

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Calliope Torres point of views

O dia anterior foi um dos melhores no qual eu vivi, pelo simples fato de ter reatado com a mulher da minha vida, sei que ainda não estamos cem por cento resolvidas, porém já temos meio caminho andado. Se duas pessoas querem fazer um relacionamento dar certo, então consequentemente dará. 

Já deixei a loira se esvair uma vez e não permitirei que isso se repita.

Ao acordar, notei estar sozinha, esqueci que hoje eu estaria de folga e apenas Arizona iria ao hospital trabalhar, depois de ter procrastinado muito para sair da cama, resolvo levantar e ir fazer minhas necessidades matinais. Ainda no banheiro avisto um bilhete grudado no pequeno espelho acima da pia.

Bom dia, dorminhoca. Adorei a noite anterior mesmo que não tenha rolado... Você sabe... Mas dormir de conchinha contigo não tem preço, Calliope, eu realmente senti saudades disso. Sinto que estamos caminhando em direção a felicidade, só te peço que não nos desvie do caminho pois farei o máximo para continuar nele.

Beijos da sua... Ex- esposa? Atual? Futura? (desculpe-me, não sei como nomear, porém continuo sendo sua).

Sorrio toda abobada após terminar de ler o que tinha escrito no pedaço de papel colado no espelho, Ari sabia que esses gestos simples me conquistavam fácil, além do mais, a caligrafia da loira era impecável, há boatos de que os médicos possuem letras ilegíveis, mas a dela não era assim, parecia mais uma obra de arte. De certo modo, tudo nesse ser angelical era perfeito.

Após ler o bilhete, retiro meu roupão e entro no box do banheiro em seguida ligando o chuveiro e iniciando o banho. Fecho os olhos por uns segundos enquanto passo sabonete líquido pelo corpo, os segundos que eu passei com as pálpebras fechadas, foram necessários para que meus pensamentos me trouxessem a lembrança erótica de Arizona passando as mãos delicadas por todo meu corpo nu. Automaticamente senti meu íntimo pulsar, lembrei da noite anterior em que ela havia me provocado e das vezes que havíamos feito amor. Precisava provar do seu sabor novamente...

A imagem dela no meu colo rebolando enquanto eu a estocava estava nítida em minha mente.

Em instantes minhas mãos descem pelo meu corpo percorrendo até o centro das minhas pernas, onde me encontro terrivelmente excitada apenas com tais pensamentos sexuais. Ao passar a mão entre meus grandes lábios, sinto o molhar dos meus dedos se misturarem com a água que saía do chuveiro e escorria por toda minha estatura. Levo os dedos até o meu ponto de prazer e dou início a uma deliciosa masturbação solo. Permito-me dar vida a imaginação fértil que possuo e penso na loira me chupando vagarosamente enquanto gemo loucamente dentro do box em satisfação. Puta que pariu! Sinto-me como uma adolescente no ápice dos seus hormônios descontrolados descobrindo a zona inexplorada novamente.

Ainda de olhos fechados, deslizo dois dos meus dígitos para dentro da minha boceta úmida iniciando uma sequência prazerosa de dentro pra fora repetidas vezes enquanto continuo massageando suavemente meu clitóris. Sabendo que estou sozinha em meu apartamento permito-me gemer incansáveis vezes sentindo o prazer se alastrar em todo meu ser.