EPIPHANY

Noite de prazer

___________________________________________________________________

NOTAS DO AUTOR 

oi gente, fiquei um tempão sem atualizar e a culpa foi toda do enem, ok? Tive que me ausentar um pouco. Mas agora estou de volta, minha vida continua corrida, porém, prometo voltar sempre que eu puder. 

Como prometido, escrevi o hotzão do nosso casal favorito. Espero que gostem, perdoem os erros ortográficos, corrijo depois, vocês já sabem. bjs e até a próxima <3 

___________________________________________________________________

CALLIOPE TORRES POINT OF VIEW

Fiquei emocionada com o discurso de Arizona, olhei ao redor e todas as pessoas importantes para ela estavam ali presentes, na verdade, nem todas, Timothy fazia-se presente em seu coração, tenho certeza e apesar do corpo não estar mais na terra, acredito que ele estava ali em espírito torcendo e aplaudindo a irmã. Todos nós estávamos orgulhosos da mulher que Arizona Robbins havia se tornado. Presenciar sua evolução a cada dia era uma dádiva.

Depois de todo o discurso lindo da minha mulher, resolvo roubá-la pelo resto da noite e quem sabe, dia. Apesar de estar gostando muito do clima ambiente, preferia comemorar a sós com minha noiva, sem contar que eu havia planejado tudo para hoje e amanhã. Antes de sair, aviso a todos para onde iríamos, recebi diversos comentários maliciosos da parte dos nossos amigos e elogios da parte dos meus sogros, corei e sorri para ambos.

Todos sabiam da surpresa, menos ela, a mais curiosa. Robbins perguntava-me para onde era que estávamos indo a cada dez minutos, minha paciência quase se esgota.

– Falta muito? - A loira pergunta pela milésima vez me fazendo revirar os olhos grotescamente.

– Amor... - Respiro fundo. – Falta apenas meia-hora para chegarmos, agora, por favor, será que poderia parar de perguntar isso a cada minuto?

– Nossa, que grossa! - Ela se mexe no banco do carro, encolhendo-se mais e virando o rosto para o lado oposto voltando a observar a vista lá fora.

Eu apenas murmuro algo incompreensível e volto com a atenção para a estrada, que por sinal, tinha que ter o dobro de cuidado, dirigir a noite não é fácil. Cerca de quarenta minutos depois havíamos chegado ao local previsto por mim.

– Chegamos! - Aviso ao estacionar o carro.

Robbins possuía um bico gigante nos lábios, estava emburrada, a cena fazia-me sorrir.

– Até que fim. - Murmura. – Está rindo do quê?

– Uh, de você. - Respondo simplesmente.

– Sou uma piada pra você, Calliope? - Indaga com o semblante irritadiço.

– Ai, ai meu amor... Você sempre será uma graça para mim. - Respondo e me aproximo dela, depositando um beijo no canto da sua boca. – Desfaça essa pose de garota mimada e vamos sair, tenho uma surpresa pra você.

– Pra mim? - Vejo seus olhos brilharem.

– Sim, baby.

Saio do carro e ela faz o mesmo.

– Amor, nos estamos no...

– Hampton? Sim! - Sorrio ao completar a frase. – Gostou da casa?

– Oh deus! Amei! Você alugou pra hoje? Como conseguiu?

– Não aluguei, amor.

– Calliope... De quem é essa casa? Não estamos invadindo, estamos? Meu pai é Coronel e não policial, ele não vai nos livrar disso. - A loira começa a divagar e eu, mais uma vez, sorrio.