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Acordo com um ser saltitante gritando literalmente. Só se ouvia os pulos e os gritos.

- Milena!!! - Olho para ela com uma sobrancelha arqueada.

- o bilhete de toda gente para a festa da piranha foi cancelado ela fez uma live falando o porque no instagram. - ela me mostra.

- aiiii seu estrupício. Tu me acordou por causa dessa merda? Tem cocó de pombo no cu ou na cabeça? - tapo a minha cabeça com o lençol e ouço o riso dela.

- São 6:30 amorzinho acorda preguiça andante.- ela abre as janelas. - Vai levanta.- ignoro. - MILENA DONATI MARTINELLI LEVANTA O CU DESSA CAMA!

A mesma começa me batendo com o pau da vassoura. Levanto e vou andando até a casa de banho, faço as minhas higienes e amarro o meu cabelo em um coque frouxo depois do banho.

Olho para o relógio e dou conta que tenho trabalho, visto qualquer coisa e vou correndo para a cafeteria onde trabalho. Passo o meu cartão pela máquina de presença.

- Desculpa pela demora Ron um estrupício me irritou hoje. - ele começou a rir.

- Não fale assim da Tiffany, vá por o uniforme já vou abrir a loja. - isso é um café bem frequentado mas a outra metade é loja de acessórios e porta chave, essas coisas para turistas.

Visto o uniforme que já estava apertado desde o ano passado. Realçou muito o meu corpo e fez meus peitos estarem mais visíveis.

Pedidos pra qui e pra li. Ouço o sino da porta do café a fazer barulho olho pra quem está na porta e minha respiração falha por alguns momentos vendo meu irmão ali na porta.

Ele olha para mim com tristeza no olhar e logo senta em uma mesa sozinho, Lizzie a outra garçonete estava ocupada então eu fui atender o mesmo com as mãos já suando.

- Christian. - olho para ele e dou um sorriso de felicidade o mesmo não faz o mesmo logo fazendo sinal para eu me sentar do lado dele.

- Milena. - olho para ele atentamente. - Mamãe tem câncer e está a alastrado pelo corpo inteiro mais algum tempo ela morre. - Deixo as lágrimas caírem involuntariamente.

As lágrimas rolavam pelos meus olhos sem parar e logo recebo um abraço confortante do meu irmão.

- Christian a quanto tempo? - o mesmo baixa a cabeça e olha fixamente em meus olhos.

- 1 ano, eu queria te contactar Milena eu juro. Mas papai estava no meu pé o tempo todo, e eu não queria que ele soubesse seu paradeiro.

Abraço o mesmo sem falar nada e sinto as suas lágrimas molharem minha camisa branca do trabalho ainda mais.

- Volta comigo pra casa por favor. Irei me casar no próximo mês. - esboço um leve sorriso.

- Maninho, que bom estou feliz por você..- as lágrimas do mesmo se intensificam Christian chorava baixinho.

- Eu estou sendo obrigado a casar com ela para as duas organizações se juntarem. Eu não quero. - limpo as lágrimas dele.

Vi meu irmão a chorar intensamente pela primeira vez, apenas o via chorar quando fosse fingimento quando éramos pequenos mas agora é de verdade, ele realmente estava destroçado.

- Eu prometo acabar com isso. - as pessoas já olhavam para nós, Christian limpou as suas lágrimas e voltou ao normal como se nada tivesse acontecido. Christian está em um dos momentos mais vulneráveis de sua vida o que fez meu coração partir aos bocados, mesmo estando vulnerável ele não mostrava. Sinto dor por minha mãe estar quase morrendo? claro que sinto mas neste momento não tenho tempo para ficar pelos cantos chorando. Minha maior prioridade de momento é o meu irmão porque os mortos vão embora de vez e se ficarmos nos preocupando com eles o vivos vão também.

- Você vai? Voltar para Itália certo para ver mamãe certo? - o mesmo olha para mim.

- Claro que sim, claro. Mas irei precisar de tratar de algumas coisas e me transferir para outra universidade Chris, ou uma outra alternativa. - ele sorri, mesmo sorrindo eu sei que meu irmão está morrendo por dentro, sempre consegui ver a dor que o meu irmão carregava nos ombros cuidar de um tipo de organização desse estilo é muito difícil.

Me levanto dando um abraço ao meu irmão, logo sorrio.

- Então senhor o que deseja? - ele da um leve sorriso.

- Um café preto bem forte e uma sandes mista. - sorrio, faço o pedido para o mesmo. Olho para Ron que apenas esboça um sorriso para mim. Ron tem olhos castanhos extremamente escuros e cabelo estilo a militar. Minha relação com o Ron nunca passou de umas saídas juntos e risadas além de saber que ele tem um fraquinho por mim eu não me deixo apegar por que se apegar é uma das piores coisas que alguém pode fazer.

Solto uma leve risada ao ver Tiffany entrando no café disparada.

- Olha, acredita que a merda do Taylor me deu um B MILENA É UM B. - ela grita literalmente na última parte. - como isso é possível? Meu primeiro B na faculdade Milena que isso?!!!!

Olho para meu irmão que olha para ela hipnotizado, sorrio dando conta que esses dois juntos vai dar merda. Ela ajeita o cabelo castanho curto com pontas azuis logo olha para os olhos que lhe queimam. Os dois ficam se observando CREDO QUE NOJO! Rolo os olhos e levo o pedido do meu irmão a ele. Tiro os dois desse transe que só Deus sabe o que vai na cabeça deles.

- Então Christian mais alguma coisa? - ele apenas abana a cabeça voltando ao seu estado frio. Chego perto de Tiffany que logo sussurra:

- Desde quando vocês recebem Deus gregos nesse café? juro, eu montaria nele só esse olhar me deixou meio molhada. - Solto uma leve risada.

- Ele é o meu irmão. - ela sorri.

- melhor ain..- Christian se senta do lado dela no balcão.

- Legal saber que você me montaria e a outra parte posso deixar mais molhada que isso. - rolo os olhos.

- Vocês falem da vossa merda em outro sítio, saiam do café do Ron. Não vou repetir. - Tiffany estava vermelha e Christian se divertindo, Christian deu o seu número a Tiffany, e deu-lhe um beijinho no canto da boca fazendo Tiffany ficar chateada pra caralho. Ele saiu do café com um sorriso nos lábios.

Depois de ter uma dia no café muito héctico, vou para a faculdade meio atrasada, tive muitas lições mas a que mais me marca era a psicologia. O professor era chato de mais deviera estar nos seus 27 anos de idade mas mesmo assim era incrivelmente chato e apenas pegava no meu pé.

B@BYOnde histórias criam vida. Descubra agora