Até onde alguém iria para recuperar a própria filha?
Madison nunca tinha parado para se fazer aquela pergunta. Pelo menos não até aquele dia.
E depois de um acontecimento que tirou dela o bem mais precioso que tinha, a mulher prometeu a si mesma qu...
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Tudo estava normal na vida de Madison. Perfeito não, mas normal. Uns problemas no casamento, alguma sobrecarga no trabalho e um amor incondicional para equilibrar sua vida e lhe dar um motivo para não se entregar às frustrações.
Motivo esse que tinha endereço, nome e sobrenome.
Klara Morris era o nome da menina de três anos que mantinha os dias de Madison mais iluminados e felizes.
E a mãe jamais colocaria a perder o seu bem mais precioso.
Mas, para sua decepção, Madison não controlava o mundo. As pessoas tinham o livre-arbítrio, que permitia a qualquer um fazer o bem ou o mal. Madison odiava não ter o controle da situação.
E aquilo fazia com que ela não tivesse controle de todas as coisas, situações e pessoas.
E, um dia, Klara não estava mais lá, em seus braços, sob seu controle. Madison tinha perdido o seu maior bem da noite para o dia. Sem deixar rastros, bilhete ou pista, Klara desapareceu. Desapareceu como a água que evapora e some da panela. Como a onça que corre para o meio da floresta e nunca mais é vista.
Desapareceu, sem dar oi nem tchau.
E a partir daquele dia, Madison Morris não fecharia os olhos até encontrar a filha.
