Capítulo 5 a investigação
Ed escutou tudo que Leo tinha a dizer. Ela falou sobre a tal marca branca na calça de Natalie e suas devidas suspeitas sobre a morenas.
Então resolve ir para uma sala pensar um pouco, visto que Leo foi conversar com Diana.
- Diana, por favor, eu preciso saber... é importante.
- MAS QUE MERDA, EU JÁ DISSE QUE NÃO OS VI DEPOIS QUE SAÍRAM DA DIRETORIA! - A loira explodiu, diante da insistência da colega, que se assustara.
- A-ah... Ok. Obrigada. E, desculpa... - se virou e saiu, e a loira revirava os olhos e sorria discretamente.
Amava o efeito que causava diante das pessoas.
Bom; Ed ainda estava na sala vazia tentando refletir sobre tanta coincidência. Como tanta coisa pode acontecer do nada?
E então se lembrou do livro que acharam na boca do esgoto, que esquecera na mochila nos últimos dias.
Pegou-o, o livrou do tecido preto e analisou mais, antes de abrir. A capa não estava muito legível, então com o mesmo pano que antes o embrulhava, Ed passou por cima com cuidado, na tentativa de tirar um pouco da sujeira e manchas.
E o abriu.
E, por incrível que pareça, por dentro não estava muito danificado.
E passou as páginas, vendo diversos desenhos estranhos de criaturas diversas. Bruxos, monstros de tudo quanto é maneira, algumas criaturas que se pareciam um pouco com lendas urbanas, e por aí segue.
E então escutou o sinal tocar, logo embrulhando-o e guardando o mesmo em sua mochila, e pouco a pouco os alunos foram entrando e a sala, antes vazia, se enchia.
Um pouco tempo depois, um vento, chuva e relâmpagos tomaram o tempo, antes quente na medida certa. E um tempo gostoso de se sentir se tornou horrível. A chuva aumentou e, na hora da saída, os que não dormiam nos quartos do campus, acabaram permanecendo ali até que o temporal passasse, e outros quiseram arriscar ir embora.
No dia seguinte o Bons foi preparar seu café da manhã e, como de costume, ligou a televisão.
Que estava de novo no maldito jornal.
Apenas escutava, sem olhar, como sempre. E o repórter falava.
~ Mais uma vítima morta por conta dos temporais. Renato Augusto, um rapaz de vinte e um anos e estudante da faculdade Mais Vida, aqui perto da praça Bom Amigo. O jovem foi atingido por um raio, enquanto tentava voltar para casa, por volta cinco horas da tarde.
- Chega de notícia de morte, credo. É o quê? Aniversário dela? Credo. - Desligou, já que terminou de comer, terminou suas higienes e foi embora.
Narrador: Bom, você, meu caro leitor, deve querer saber o que exatamente tinha na cena do crime.
Um caderno que se assemelhava ao de Leoni, um celular, uma bolsa de maquiagem com pequenas gotasde sangue, e uma agenda de compromissos.
Na agenda havia escrito o dia da morte de Renato Augusto.
Por incrível que pareça, foram encontradas digitais de Leoni e Diana, o que as fez mandarem-nas até a polícia. Foram proibidas de irem a escola até o fim das investigações, "os alunos poderiam se assustar" de acordo com o chefe de investigações.
Ed achou estranho pois também não viu Natalie no campus aquele dia.
Edward escutava os alunos conversarem sobre o caso todo, falando que o assassino deveria ser preso por ter matado os dois estudantes e que com certeza era uma das duas.