No acaso de uma vida sem rumo
Vagueio nas infinidades deste mar
Inconstante e imprevisível
Sempre há procura de algo sem saber onde o encontrar
No acaso de uma rua sem destino
Ou no destino de uma rua sem acaso
Vivo na incerteza de tudo poder controlar
Com a certeza de que nada está certo
E o pensamento de quem não quer mais pensar
Será que tudo é obra do destino ou do mero acaso
Ou é o fado nada mais do que uma consequência dos meus atos
No acaso de uma vida sem rumo
Sinto até sentir coisa nenhuma
Sonho até não poder mais sonhar
Vivo na ilusão que tudo acontece porque sim
Porque não é por acaso
Porque a vida não se faz sozinha
Vivo algures entre o acaso e o destino
Algures entre a sorte e a razão
Algures entre o acontece porque quero e o porque tem de ser
Algures entre a realidade e a ilusão
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Distante
PoesíaA história de alguém que se apaixonou pela pessoa errada, em poesia.