Quase um casal ||

Capítulo 28

Maratona 3/3

MANUELA 🌸

Me arrumei e estava esperando a Bruna andando pro lado e pro outro até ela entrar.

Bru: calma garota — riu — é só um bebê.

Manu: só tu cara — ri e peguei o teste — já volto.

Entrei no banheiro e fiz o teste, os 5 minutos mais demorado da minha vida. Sai com ele na mão e Bruna me olhando curiosa.

Manu: você aceita ser madrinha? — ri e chorei ao mesmo tempo —.

Bru: aí meu Deus amiga — me abraçou forte — é de felicidade não é?

Manu: uma misturinha.

Bru: meu afilhado e primo, que amor.

Eu não consegui parar de chorar um minuto mas não contei pra ninguém, iria fazer uma surpresa para o Gabriel.

Ricardo me dispensou mais cedo e fui no médico fazer o de sangue, POSITIVO, agora era sério, é real bem real, voltei pra casa e estava agoniada, Gabriel não me ligava e também não atendia até meu telefone tocar.

IDL

Gabi: cunhada.

Manu: Oi Gabi, está tudo bem!?

Gabi: consegue pegar um avião com a Bru e vim pra cá?

Manu: o que aconteceu?

Gabi: aqui a gente conversa Manu, Bruna já está sabendo também. Não é nada com Gabriel tá bom? Ele está bem e na reunião ainda.

Manu: tudo bem cunhada.

FDL

Não foi um pressentimento tão bom mas arrumei minha mala e esperei Bruna que logo chegou com as passagens.

Bru: já até pensei e vi alguns vídeos de como você pode dar a notícia pra ele — falou empolgada e ri —.

GABRIEL 💮

Recebi a ligação do Rafael avisando que Isa estava no hospital, tentei falar com Patrícia mas foi em vão, já fiquei muito preocupado e surgiu uma reunião então aproveitei e fui.

Fechei mais um negócio com outra empresa e fui direto para o AP dela, o porteiro me liberou e eu entrei ouvi uma discursão e a voz de Rafael.

Patrícia: você não tinha o direito de ligar pra ele.

Rafael: eu sou o pai e ele tem o direito de saber.

Gabriel: como é que é? — olhei os dois sério —.

Patrícia: Gabriel — falou sem graça —.

Rafael: é isso mesmo.

Na hora que ouvi ele falando dei um soco certeiro e ele caiu encima do sofá, não revidou, então tinha culpa mesmo.

Gabriel: vocês dois se merecem né, meu melhor amigo pai da minha filha? — ri nervoso — só pode ser pegadinha.

Pietra: papai — entrou correndo na sala e me abraçou —.

Gabriel: oi meu amor, cadê sua irmã?

Pietra: tá deitada ela já está melhor papai. Eu estava com saudades — deitou a cabeça no meu braço —.

Fui até o quarto e Isa estava dormindo, parecia um anjo, fiquei observando ela por um tempo e percebi os traços de Rafael, senti ódio e nojo da Patrícia e dele também. Bateram na porta e ela entrou.

Gabriel: Tô levando elas comigo — me levantei —.

Patrícia: você não tem o direito.

Gabriel: não só tenho, como eu vou Patrícia.

Sai do quarto e a empregada ajudou Pietra arrumar as coisas dela.

Patrícia: ela é sua filha sim Gabriel.

Rafael: para se der falsa Patrícia, já deu, ele já sabe de tudo. Da verdade.

Gabriel: e Pietra!? Também é minha?

Patrícia: claro né.

Gabriel: vai saber né. Como você teve coragem? — me aproximei e segurei forte em seu braço —.

Patrícia: está me machucando.

Gabriel: você é mais podre do que eu pensava, você é ridícula Patrícia, aliás vocês dois.

Patrícia: a Isa não pode ir com você.

Gabriel: ah não, porque? O papaizinho de sangue dela não vai deixar? Elas são minhas — bati no peito — e ninguém muda isso.