Capítulo 5

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MANUELA🌸

Bru: não creio que o PH apareceu aqui a noite pra te ver — disse rindo muito —.

Manu: culpa sua que dá corda.

Bru: é eu que pego ele?

Manu: Bru, foram só 3 vezes. Odeio homem grudento, sai fora — falei colocando a última mala pra fora —.

Bru: tem razão. Não sabia que ele era tão — fez uma pausa e pensou — chato — rimos —.

Colocamos as coisas no carro com a ajuda do Rique, nosso porteiro muito gente boa, nos despedimos e acelerei pra São Paulo. Uma viagem de 6 horas, paramos algumas vezes porque essa garota é morta de fome.

Bru: vou passar na sua casa contigo — disse empolgada — quero ver minha parceirinha de role.

Manu: ela vai adorar viu — ri —.

Chegamos era 15h da tarde, estava calor mas não igual do Rio, o daqui era tranquilo em vista de lá.

Estacionei o carro e buzinei não demorou para o meu pai e a Letícia saírem, ela foi correndo na minha direção.

Letícia: que saudade.

Manu: caraca tu tá gigante garota — ri e apertei ela —.

João: da cor do pecado em — ele riu e me abraçou —.

A Bruna ficou fofocando com Letícia enquanto fiquei de canto conversando com o meu pai.

João: não vai entrar?

Manu: era sobre isso que queria falar pai — olhei sem jeito — vou ficar em um hotel.

João: mas porque?

Manu: não tô afim, você entende né?

João: por causa da Luana, eu sei. Porque não fica na Bruna então?

Manu: a avó dela me detesta — ri baixo — e não tô afim de incomodar. Talvez ela vá viajar e eu fique lá, mas essas primeiras noite não.

João: então pelo menos vamos almoçar né?

Letícia: Tô faminta em.

Bru: eu também — disse passando a mão na barriga e rimos —.

Meu pai ficou meio tristinho porque não vou ficar na casa dele, mas não sou obrigada a engolir a Luana. Já Letícia queria ir dormir comigo, era o meu grude, fomos pra casa da Bruna e passamos o restante do dia lá, já estava a noite e estávamos sentadas na varanda fumando narguilé, eu e Bruna éramos viciadas.

Gabriela: porque não vem ficar aqui Manu? Tem espaço de sobra no quarto da Bru.

Manu: acho melhor não Gabi, vai atrapalhar — rimos —.

Gabriela: eu sei do que está falando. E posso te falar uma coisa? Esta tudo bem viu.

Bru: eu disse pra essa bobona aí, vem ficar aqui. O dinheiro que vai economizar lá compra Chandon pra gente meu.

Letícia: acho justo.

Manu: o garota, tu cresce primeiro em — rimos —.

Letícia: 18 aninhos querida — deu beijo no ombro —.

Começamos a beber e a fumar, o som não estava tão alto se não o síndico colocava a gente pra fora. Quando a brisa ficou forte fui tomar banho gelado pra passar e não acordar ruim, fiz o mesmo com a Letícia, ela iria dormir lá.

Manu: onde você vai essa hora? — falei baixo enquanto ela pegava a chave do carro —.

Bru: ali — falou sem graça —.

Manu: Rafael né?

Bru: só conversar sabe?

Manu: te cuida viu, faz o que a cabeça manda e não o coração. É uma furada total.

Ela beijou o topo da minha cabeça e saiu, deitei junto da Letícia e dormimos.

Quase um casal ||Onde histórias criam vida. Descubra agora