CAPÍTULO 3

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Dylan Collins.

— Eu já estou de saco cheio disso pai, não posso continuar!

— Você pode sim Dylan. Você deve isso ao David, se não fosse ele eu estaria preso.

— E não seria injustiça, já que você procurou se envolver com coisas erradas.

— Já disse que é só por um tempo.

— Não quero mais brincar de casinha. Odeio aquele apartamento e aquele prédio cheio de riquinhos.

— Ela está ou não nas suas mãos?

— Não, não está. Ela é apaixonada por um mauricinho, mas viramos amigos.

— Amigos deve bastar.

— Odeio ter que fazer isso.

— Hora deixe de drama. Quando seu irmão voltar da Inglaterra ele irá ficar com você.

— Não quero aquele psicopata perto de mim.

— Você nunca quer nada. Agora estamos encerrados! – se levantou arrumando a gravata. – Você vai pegar as mercadorias ou tenho que fazer tudo sozinho?

— Inferno!

Sai batendo a porta. Que merda de vida! Se minha mãe estivesse viva, nada disso estaria acontecendo.

April Sanders.

Durante essa semana sem o Dylan me senti muito entediada. Ele sempre tinha algo legal pra fazer. A Emy como sempre estava ocupada com seus casos, mamãe praticamente não mora aqui, Adam, bom é o Adam, só quer saber de sexo e mais sexo.

Steven se aproximou e mostrou mais interessado, mas estava me mantendo firme em ser difícil, por mais complicado que fosse. Aquela carinha de cachorro sofrido dele me dava pena.

Era tudo mais fácil quando o Dylan estava por perto, assim eu conseguia resistir.

— Seu carro já voltou da revisão? – perguntou colocando whisky no copo.

Eu já falei como ele fica sexy quando bebe? Nossa!

— Ainda não. – falei admirando aquele corpo maravilhoso.

— Então, se quiser posso te pegar na faculdade.

— Por mim tudo bem.

— Sabe April. – sentou bem perto. – Faz tempo que a gente não faz nada juntos.

— É-é.. – merda de voz falhando. – A gente pode fazer qualquer dia. Mas agora vou indo na Emy, a gente vai passar em lugar antes de ir pra aula.

— Te pego hoje, não esquece. – senti uma malícia.

Não consegui formular nenhuma resposta, essa frase foi muito estranha. E com certeza eu queria que ele me pegasse.
Fui até o apartamento da Emy com minhas pernas falhando. Que merda!

— Que cara é essa? Parece que viu fantasma.

— Nada, vamos pra aula. – respondi rápido.

— Tem como pedir uma carona um dos meninos? Minha mãe saiu no meu carro.

— Vamos de táxi, Uber ou ônibus, mas nada de carona. – agarrei seu braço.

— Nossa, calma.

A aula foi um saco como sempre, queria muito que Emy fizesse contábil e não administração. Seria ótimo ter ela por perto.

Depois da aula, fui até sua sala e logo achei ela conversando com uns carinhas. Saímos da faculdade e o Steve já estava a me esperar. Calca e blusa social, acompanhados de um sorriso sexy.  Oh merda, graças a Deus Emy vai junto.

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⏰ Última atualização: Oct 06, 2021 ⏰

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