Prólogo

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Indústrias OsbornLaboratório principal, Long Island, Nova York

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Indústrias Osborn
Laboratório principal, Long Island, Nova York...
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“Você aprecia a mitologia grega, Justin?” O homem mais velho, e o dono das indústrias Oscorp, disparou para um de seus funcionários.

“Não muito, senhor.” O funcionário respondeu, enquanto observava a mais nova invenção financiada por seu chefe, parada na mão do mesmo.

“Já ouviu falar do mito de Aracne?”

“Creio que não, senhor.”

O chefe deu uma curta risada, mas ainda apreciando a pequena aranha que se movia nas costas de sua mão esquerda enluvada. “A lenda conta que Atena… Já ouviu falar de Atena? Bem, a deusa soube de uma mulher na Terra… Um reles mortal. Como você e eu… Que podia tecer melhor do que ela.”

“Tecer?”

“Atena não gostou nada disso e veio à Terra destruir as criações da jovem.”

“Bem típico de mulher.” Justin respondeu em um tom simples, como se estivesse conversando de uma maneira amigável com seu chefe, mesmo não entendo bulhufas do que ele dizia e medindo suas palavras.

“Quando a mortal percebeu a situação perigosa em que estava, ela se enforcou. Atena teve pena da moça e umedeceu sua fronte com um líquido mágico, dizendo: “você não morrerá, Aracne. Em vez disso, há de se transformar e tecer sua teia para sempre.”

O funcionário parecia surpreendido com a história, mas não falou nada e deixou que seu chefe continuasse.

“Em seguida, a jovem encolheu e tornou-se escura. Primeiro seu nariz e ouvidos caíram, e seus dedos viraram patas depois. O que restou tornou-se seu corpo, a partir do qual ela passou a tecer sua própria teia.”

“Sr. Osborn?” Uma voz o interrompeu, mas o homem permaneceu calmo. “É uma ligação de seu advogado, ele disse que é importante.”

Osborn estreitou os olhos e suspirou, deixando a aranha nas mãos de seu funcionário – que se assustou com a ação repentina e deixou a aranha na pequena caixa de vidro. “Certo” ele respondeu rispidamente, se virando e andando até sua secretária para atender a ligação. Deixando seu experimento para trás.

“Experimento OZ 56
Espécime Aracnídeo N°00”

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