Capítulo 14

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TELECH
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Peter realmente não queria estar naquela sala, não naquela situação

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Peter realmente não queria estar naquela sala, não naquela situação.

Anteriormente, o garoto estava na biblioteca tentando de alguma forma hackear as câmeras de segurança do prédio do Wilson Fisk, para achar alguma coisa ruim que ele tinha feito em meio àqueles filmes e enfim levá-lo às grades. No momento, ele tinha quase esquecido que tinha aula de inglês naquele horário, e saiu às pressas de volta para a sala de aula.

Porém, para sua surpresa, ele apenas recebeu uma sala vazia com uma mulher sentada numa cadeira, observando uma pilha de papéis. Ele a questionou, e ela apenas respondeu que a escola estava dando atendimentos psicológicos para todos os alunos — devido ao ataque do monstro verde na semana passada.

Peter a princípio estranhou a situação e quis negar sua participação naquele exame, não confiava em ninguém no momento (além de sua tia e Mary Jane), e tudo aquilo parecia repentino. Mas manter a sua alcunha estava em primeiro lugar.

"A escola organizou essas sessões para que alguns alunos pudessem se recuperar do ataque daquela... Coisa." A mulher explicou novamente a Peter, que tentava manter uma postura tranquila.

"Sim... O pai do Harry."

"O pai do Harry? Harry Osborn?" Ela questionou enquanto checava a lista de alunos entrevistados, mas a presença de Harry não estava marcada. Era compreensível, o nível de assistência mental do garoto deveria ser muito mais do que uma simples sessão de 20 minutos na escola.

"Sim, aquele monstro que atacou a escola era o pai do Harry." Ele confirmou, ainda se lembrando da feição de seu amigo quando contou tudo aquilo para ele e MJ. O trauma e a confusão do garoto diante da presença demoníaca de seu pai eram demonstradas através da sua voz; postura e o seu jeito de ser que havia mudado drasticamente em apenas dois dias.

"E quem o contou isso?" A mulher perguntou, escrevendo alguma coisa que Peter não se importava em seu bloco de notas.

"O próprio Harry. Ele falou isso na frente de todo mundo."

"Bom... Aqui diz que você estava no dia na hora do ataque, escondido debaixo de uma lousa. Como você se sente agora?"

"... O quê?"

"Tem problemas para dormir." A voz cutucou Peter, como se tentasse cegamente lhe entender.

"Não." Ele respondeu com um olhar sereno, em conflito com o cético da psicóloga.

"Você era apegado ao seu tio? Vejo que o perdeu recentemente."

Como se a psicóloga achasse o ponto de ruptura de Peter, ele se sentiu mais atento e compartilhou um olhar mais sério com a psicóloga. Para si, aquilo já estava indo para pontos mais sensíveis e pessoais, o fazendo questionar se estar ali foi realmente a decisão certa.

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