30| Wedding day (parte 2)

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Anteriormente em "College":

"Alguém que ligue para elas!" grito e todos olham para mim assustados.

"Ninguém tem os telemóveis aqui, lembraste? Demos todos à Kate por causa de privacidade que vocês pediram." Louis relembra-me e eu entro mais em desespero.

Eu vou atrás daquela rapariga nem que seja até ao fim do mundo mas eu vou-me casar com ela.

Podem apostar.

Atualmente em "College":

h a r r y

Já passou uma hora e a Caroline ainda não chegou. Dizer que estou num estado de desespero é pouco. Apesar de confiar totalmente nela, não consigo controlar o sentimento de medo dela me deixar plantado aqui no altar. E o facto do padre não se calar um segundo, só me põe mais nervoso ainda.

"Louis. Vem aqui." sussurro para ele e ele vem lenta e cuidadosamente. "Rápido." vocifero e ele em dois segundos está ao meu lado.

"Não é culpa minha se ela te deixar aqui sozinho no altar." ele diz e eu olho para ele com uma vontade enorme de o matar.

"Eu sei que ela não me vai deixar, mas tenho o pressentimento de que algo lhes aconteceu." digo e ele assente.

"Tu queres que eu vá a rua pedir o telemóvel de alguém para lhes ligar, não queres?" ele pergunta e eu assinto com um sorriso de lado.

"Não me interessa quem seja, mas arranca o telemóvel-"

"Chegamos!" ouço um grito do início do jardim e vejo Bonnie ofegante encostada a uma das cadeiras dos convidados.

"Já era sem tempo! Sabes o que é que eu passei com este aqui? Quase que morri." Louis grita na sua direção e ela manda-lhe o dedo do meio.

"Tu achas que sofreste? Imagina o que é teres o pneu furado da limusina e uma noiva quase a matar o motorista." Bonnie reclama e eu sorrio com o pensamento da mulher da minha vida.

"Traz-me a minha noiva imediatamente." digo para Bonnie.

Ela olha para mim irritada e ainda ofegante mas vira-se e vai ter a minha casa para ir buscar a Caroline.

De repente, a música começa a tocar e aí sim os nervos começam a subir-me pelo corpo acima.

Ela aparece.

Ela entra no meu campo de visão e então tudo pára. Eu vejo-a apenas e mais nada. Tudo o resto desaparece. Os convidados, os efeitos do jardim e a decoração. Existe apenas eu e ela.

Caroline olha-me nos olhos e lança-me o sorriso mais bonito que eu já vi e se existiam algumas dúvidas quanto a isto? Desapareceram todas.

Eu quero passar o resto da minha vida com ela.

O pai dela entrega-ma e pisca-me o olho em encorajamento. Eu agarro a sua mão e coloco-a à minha frente apreciando a sua beleza.

"Desculpa o atraso. Pneu furado." ela exprime um sorriso contido e eu sorrio.

"Eu sabia que havia um motivo mas confesso que quase matei alguém." sussurro e ela arregala os olhos e começa a rir.

"Porque tenho a sensação que seria o padre?" ela olha para mim com um sorriso gigante e a sobrancelha arqueada.

"Não vou negar." digo e ela revira os olhos.

"Podemos começar?" o padre

"Claro." respondemos ao mesmo tempo.

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