Diary of my Life ( Niall Horan Fanfic)

*CAPITULO 7*

Abri os olhos meia confusa e voltei a fechá-los rapidamente. O sol já brilhava por entre os buracos do estoro e fazia me confusão à vista pois tinha acabado de acordar.

Espera… Niall…

Levantei-me de rompante e olhei para todos os cantos do quarto. Niall não estava lá. Queria agradecer-lhe por ter vindo ter comigo a noite passada. Foi… muito querido da parte dele.

Lembrando-me do almoço, olhei para o relógio da mesinha de cabeceira, marcava as onze horas da manhã. Deve dar tempo para um banho rápido.

Levantei-me e dirigi-me à casa de banho tomando um duche rápido. Vesti umas calças de ganga e uma sweat vermelha, calçando os meus ténis brancos. Hoje não devo fazer nada de especial por isso… Apanhei o meu cabelo liso num rabo de cavalo e dirigi-me ao andar de baixo onde se situava a sala de mãos nos bolsos descontraidamente.

E- Estás atrasada. – disse quando a vi, ao David e ao Niall sentados à mesa.

Olhei o relógio que se situava pendurado na parede branca.

R- Passam dois minutos do meio-dia Ellisabett, acho que não é atraso assim tão grande. – afirmei sentando-me à mesa.

E- O Sr. Jorge não gosta de atrasos. Por muito insignificantes que eles sejam.

R- Ele não está aqui Ellisabett, acho que estás a exagerar.

N- Rosalie. – olhou-me como que me avisando que era melhor estar calada.

Suspirei e comecei a comer. Eu é que assassinei uma pessoa ontem e eles é que estão tensos. Não percebo esta gente…

De repente imagens da noite passada reapareceram na minha mente e estremeci.

D- Está tudo bem Rosalie? Estremeceste. – perguntou. Pelo seu olhar diria que talvez estivesse preocupado.

R – Está. Foi só um arrepio de frio. Não se preocupe. – menti.

É claro que não está tudo bem. Eu matei um homem, como poderia estar bem?

Porra.. isto não devia estar a acontecer-me… Tenho 20 anos, desde os 10 que sou preparada, quer fisicamente, quer psicologicamente para isto, não devia ficar afetada. Não é?

Olhei de relance e vi que Niall mantia o seu olhar na minha direção, o que me estava a deixar desconfortável.

Limpei a minha boca ao guardanapo e levantei-me calmamente.

R- Peço desculpa, acho que não me estou a sentir muito bem, preciso de um pouco de ar.

E- Precisas que vá contigo?

R- Não deixe, eu vou sozinha. – sorri levemente e dirigi-me ao elevador que me levaria ao terraço.

Quando lá cheguei, fiquei perplexa com tal beleza. No terraço havia um jardim, cheio de hores e algumas árvores com bancos de jardim por baixo. Dirigi-me ao banco do jardim mais afastado do elevador e sentei-me lá.

Será que não há uma maneira simples de sair desta vida? A esta hora podia estar na universidade, a tirar um curso qualquer, a sair com amigas, irmos a festas, fazermos parvoíces que não cabem na cabeça de ninguém, talvez até curtir com um rapaz quem sabe?!

Em vez disso ando com uma arma pendurada nas minhas calças, fechada num edifício sem saber bem porquê, a seduzir ucranianos e matá-los com seringas cheias de veneno ou lá o que é aquilo. Yupiiii adoro a minha vida! Ótimo… agora até já me ponho a ironizar!

Senti uma mão no meu ombro e sobressaltei-me.

N- Tem calma. Sou só eu. – disse sentando-se ao meu lado.

Suspirei e voltei a fixar os meus olhos nas minhas mãos.

N- Estás bem?

R- Estou.

Ouvi um pequeno riso suave sair dos seus lábios e olhei-o.

N- Rosalie eu não sou nenhum deles, não precisas de me mentir, já devias saber disso. – disse olhando-me mais sério.

R- Não sei do que estás a falar.

N- Sabes sim. Sabes que estou a falar de como entraste no carro ontem à  noite quando estávamos a voltar para aqui, do teu pesadelo, o que escusas de negar, eu sei perfeitamente que teve algo haver com o que se passou ontem, a tua disposição hoje ao almoço. Eu namorei contigo Rose… conheço-te. Eu sei que estás afetada.

Olhei-o nos olhos. Era suposto ele já não me conhecer assim tão bem.

R- Isto não me deveria afetar. Não está certo. – suspirei.

N- Por muito que tentes, nada nos prepara a 100% psicologicamente para isto Rose. Não te culpes. Estarei sempre aqui para o que precisares, sempre estive. – beijou-me a testa e desapareceu dentro do elevador ao longe.