Kate estava deitada na campina olhando as várias e várias nuvens cinzas que ocilavam na cor escura e duvidosa do céu.
"irá chover"
Pensou ela enquanto o capim alto se agitava no vento. Ela adorava o campo. Sempre em que lhe surgia oportunidade escapava dos olhos da mãe e da governanta para explorar as extensa propriedde do pai.
O dia estava tão lindo quando havia saído de casa porém agora estava se acincentando e se fechando com o temporal que vinha se aproximando. Ela levantou e colocou-se a correr de volta para a casa segurando nas maos seu mais novo tesouro .
A mãe a esperava inquieta na porta andado de um lado para o outro.
- você vê Frederick? - retrucou a senhora lawrence - ela não tem modos! Esta sempre fugindo pro campo. Nao sei se posso suportar mais.
O pai se encontrava compenetrado em sua leitura na poltrona em frente a lareira as duas filhas gêmeas estavam sentadas aprendendo bordado com a governanta e Kate.. bom ela vinha correndo, com a chuva molhando a grande cabeleira que tinha se desfeito de suas tranças, a mãe a olhava enraivecida mandando a criada ir busca-la para não se resfriar.
- queira dar-me atençao Frederick! Olhe so o estado dessa menina, voce nada diz. Tudo que faz e mima-la.- dramatizava a mãe- eu nao quero ter um fardo Frederick!
As últimas palavras tocaram fundo aos ouvidos do pai que abaixou o livro.
- ora janete minha querida nao se preocupe com Katherine que ainda esta na flor da idade. Preocupe-se com suas duas filhas mais velhas que se tornariam dois fardos ao invés de um. - de imediato a mãe se calou.
A criada vinha subindo as escadas com Kate em baixo da sombrinha. Está vinha sorrindo como se o dia estivesse ensolarado e convidativo e não triste e chuvoso.
A mãe a olhava furiosa. Rosa uma das irmas levantou os olhos do seu bordado em pano francês para olhar de cima aquela menina com a barra do vestido punhido e enlamaçado. A governanta deixou de ensinar as gêmeas o bordado e se virou para Kate.
- Santo Deus! Olhe só a barra de seu vestido. Olhe só você senhorita Katherine, está totalmente molhada e o cabelo desfeito - a governanta a rodeava como um cão bravo mostrando os defeitos -Nem se quer usa o espartilho. Sinta-se envergonhada.
Kate se desviou da governanta que esbravejava aos seus ouvidos e correu para o pai. Ajoelhou- se a sua frente, sorridente o pai abaixou o livro e olhou nos grandes olhos azuis daquela criança. Ela sempre foi sua preferida nunca houve se quer uma duvida disso nem mesmo Philips o filho homen da família não ganhava para a pequena e frágil Katherine.
-pai hoje eu lhe trouxe essa.-estendendo as maos pequenas ossudas e delicadas que mostravam na palma uma pedra branca com manchas.
O pai sorriu levantou de sua poltrona e guardou a pedra com todo o carinho em uma perfeita cristaleira, e nesse momento Rosa uma das gêmeas levantou- se é olhou para o pai com uma perplexa indignação.
- Ate quando pretende mima-la meu pai?- retrucou a pergunta - Olhe só suas roupas, o cabelo. Ja esta descalça. Ela nunca sera uma dama da sociedade e sim uma completa selvagem ...
- Calada !- esbravejou o pai e todos na sala se silenciaram- Nao cabe a você julgar as atitudes de Katherine e sim a governanta que e paga justamente para isso. Volte a seus afazeres.
Rosa bufou e setou- se contra gosto em seu lugar, o pai também voltou para seu lugar. Acariciou a cabeçada da filha que o olhava.
- Meu passarinho va se trocar- disse o pai com a voz mais doce usando o apelido carinhoso de Katherine.
-Senhorita Katherine o banho ja está pronto. Poderia me acompanhar? - disse uma empregada.
Ela levantou beijou a mão do pai e foi para o seu banho.Ela estava limpa, usava o espartilho e os sapatos adequados. O cabelo estava arrumado de modo qualificado e elaborado para uma verdadeira dama.
Após o jantar o pai leu para elas durante uma hora. Todas estavam agrupadas em Torno dele em Volta da lareira. Lá fora chovia uma chuva fina porém com um barulho agradável, Kate estava com a cabeça no colo do pai imaginando tudo oque ele dizia. Logo depois a governanta recolheu as meninas para dormir, kate estava subindo as escadas quando ouviu as irmãs conversarem no auto da escada.
-Eu nao entendo o motivo da predileção de nosso pai. Deus que perdoe-me mais ja viu quão estranha ela é? Se aventurando nesses bosques como uma selvagem. É feia. Um passarinho feio. Viu só a pele de seu rosto como e corada demais, sardas demais que aumentam ainda mais quando ela fica nesses bosques. Qual bom homem se casaria com tal criatura? Sinto lhe dizer mais teremos que carregar este fardo quando...
- Pare de proferir coisas maldosas sobre a pequena kate -disse jasmim interrompendo as maldades ditas pela irmã - Ela e um espirito livre e isso a faz especial e pura. Ela nao e nada feia, muito pelo contrario a muita beleza nela. E nao ouse dizer novemente que ela se tornará um fardo, ela e jovem devo lhe lembrar isso? Logo nossa beleza nao será suficiente para arrumar um marido e nos tronaremos dois grandes fardos Rosa.- esbravejou jasmim e saiu dando passos pessados até seu quarto.
Kate ouviu sobre aquilo. Já em seu quarto sentada de frente da penteadeira olhava seu reflexo sob a luz das velas enquanto a criada desfazia suas tranças. Seus enormes olhos azuis e suas bochechas coradas pelo sol constante os cabelos cor de mel que pendiam nas costas e os lábios vermelhos por ela ficar mordendo sempre quando se via distraída, sera que não tinha mesmo beleza ?
Era claro pra ela que nunca foi muito querida pelos homens que sempre preferiam suas irmãs, já se faziam quatro anos que ela começou a debutar os bailes já se fazia muito tempo e ela nunca nem se quer havia recebido uma simples declaração nem se quer um pequeno soneto.
Ela sempre estava cercada de cavaleiros que apenas dançavam com ela por influência de seu pai. O braço direito de seu pai Valentim que sempre foi como um irmão mais velho para ela, ele sempre cuidava dela e a fazia se sentir confortável quando mais ninguém fazia. Ela sabia seus segredos mesmo que ele nao os falase, ela via os olhos dele avaliarem sua irmã jasmim.
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Katherine
RomanceEle seompre achou o amor uma tolice. mulher nenhuma o faria mudar de ideia. ela nunca quis amar queria fugir da normalidade e conhecer o mundo. mais o ditado e claro: ¨o amor encotra quem nao o procura ¨