Perdedor

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- Mas você já vai? - perguntou Eliza triste.

- Eu tenho que ir, te busco na hora do almoço para irmos em um restaurante.

Enquanto isso...

- Como assim você apagou a memória dela?! - gritou Vênus.

- Quer um microfone?

- Foi mal...

- Você ainda está aqui? - perguntou Kalleb a Herique.

- Pretendo ficar.- respondeu.

- Que chatice.

- Temos assuntos em comum ceifador.

- Que assuntos eu teria em comum com você?

- Soube que teve problemas com a escolhida Maldade.

- Agora você falou algo que me interessa, como conheceu a escolhida do milênio?

- A conheci humana.

- O que?! - Kalleb se surpreendeu.

- Estou aqui, livre, por que ela me libertou.

O ceifador na hora suspeitou, " é o pai da Eliza".

- Que coisa interessante.

- Ela não pensa.

- Me diga Senhor, por que estava preso?

- Por que diria isso a você?

- Por que temos muito em comum, você mesmo disse.

- Isso não significa que confie em você.

- Ela pode ver você?

Kalleb só pensava na possibilidade de Paola não poder ver Eliza, isso seria um ponto a favor do ceifador.

- Se pudesse, ela já teria me encontrado.

- Eu a odeio.

- Por quê?

- Vamos fazer assim, você me conta e eu conto.

- Já disse que não confio em você Matheus Kalleb, e eu sei muito a seu respeito.

- Devem ter dito o ceifador maravilhoso que sou e ficou deslumbrado.

- Mas agora confesso que me deixou curioso.

- Então temos um acordo Senhor do Tempo?

Enquanto isso...

- Está maravilhosa Eliza.

- Você acha mesmo amor?

- Sim, eu acho.

- Confesso que estou nervosa pra sábado.

Ele então a abraçou, eles foram para o restaurante e Eliza estava começando a pressentir algo.

InérciaOnde histórias criam vida. Descubra agora