As fadas Yeonjun e Soobin || TxT

Capítulo Único

[Notas da autora] Olá para quem esteja lendo isso. Tudo bem? Espero que sim.

Então, Eu venho aqui com a maior vergonha, mas com muita animação por ter finalmente ter conseguido postar a fanfic. Viajei legal na fanfic.

Espero que gostem! @Anatinus

Atenção, a maioria das fanfics são escritas por ficwriters que são do Spirit fanfics!! Quer fazer parte do projeto? Nós mande uma mensagem.

Olá ser humano do qual está lendo isso. Meu nome é Yeonjun e sou um gnomo esperando para virar um elfo, até porque, é muito ruim ser um gnomo. Você tem todas as partes do corpo duras, e sim, isso inclui aquela parte e você só serve de enfeite para jardim. Algo realmente muito chato.
O departamento do qual é responsável pelo recebimento dos formulários de transição, disse que encaminharam os formulários para os devidos departamentos hoje, então estou super animado.
Estava andando com meu melhor amigo, Soobin, pela floresta conversando sobre os formulários que seriam enviados juntos. Ele também enviou o dele para o departamento e está animado igualmente a mim.
— Você vai ver que eu vou virar um ótimo elfo. — Soobin falou enquanto olhava para as belas árvores de cerejeira que enfeitavam aquela floresta. — Pular de árvore em árvore curando os animais. Sonho.
Ele dizia que as árvores de cerejeira eram a alegria dele, era a única coisa bonita da primavera e do verão.
Os elfos adoram saltitar e são ótimos salteadores, além de seres ótimos curadores. Os elfos são tão brilhantes! Nós conseguimos ver eles de longe, mas claro, se estiverem felizes. A felicidade que dá força para brilharem. 
— Eu também estou muito animado! Eu quero logo virar um elfo, deve ser muito legal!

[...]
E

stávamos eu e Soobin admirando a beleza das árvores. Elas são realmente lindas, com aquelas pétalas rosas que ao caírem no chão, deixa ele tão lindo de se olhar. Eu já disse que amo as árvores de cerejeira?
— Quando será que vão nos chamar para o departamento? — Soobin me perguntou como se eu fosse saber da resposta. Não sou mágico de Oz.
— E eu tenho cara de departamento por acaso? — Perguntei olhando-o seriamente.
— De tão chato e lerdo que é, tem uma carinha sim de departamento.
— Ah vai para aquele lugar que você sabe qual é! — Gritei no ouvido dele. Gritei mesmo.
— Seu animal! Grita não! Mas olha, você parece sim um departamento, essa ca… — Nem deixei ele terminar de falar e fui logo metendo a voadora nele. Onde já se viu falar um coisa dessas de mim?
Estava quase estrangulando ele quando ouvimos o grande sino soar por toda a floresta.
Este sino, apenas nós seres mágicos, conseguimos ouvir e significa que teremos reunião na árvore da morte. “Mas porque árvore da morte e não da vida?”. Simples, porque o primeiro rei deste mágico e nem tão lindo reino quis colocar esse nome.
Ele dizia algo tipo “Não podemos colocar árvore da vida porque contém direitos autorais”.
Super maduro nosso antigo rei, mas ele não estava totalmente errado. Ele só se preveniu, vai que causamos alguma guerra por causa disso? Ninguém quer que uma guerra aconteça.
Fomos até a grande árvore da morte, vendo que a maioria já estava ali e que algumas pessoas ainda estavam chegando.
— Como muitas pessoas já chegaram, eu vou falar rapidamente sobre a passagem de alguns da aldeia! — O prefeito da cidade falou no microfone e eu olhei Soobin, percebendo que ele estava animado igual a mim. — Eu preciso que todos que eu chamar o nome sigam meu não tão lindo conselheiro.
E assim foi, ele foi chamando nome por nome e eu não irei narrar isso, pois não quero que eles me processem por dano moral a sua imagem, além de ser algo chato. Vocês só conhecem dois personagens e somos os principais, o que você quer saber com estes coadjuvante?
Após ele chamar meu nome e do Soobin, começamos a seguir a grande fila que andava em direção aos departamentos.
Que animação do caramba!
— Já, já iremos virar elfos, Yeonjun! Você tem noção disso? Eu ainda não estou acreditando!
— E você acha que eu acredito? Eu ainda acho que estamos em alguma fanfic e que isso logo acabará ou algo dará em merda. — Imagina que louco seria se estivéssemos em uma fanfic? 
Mas não estamos e nada vai dar errado!
— Só acho que deveríamos calar a nossa boca, estão todos nos olhando. — Soobin falou baixo ao ver que todos haviam parado de andar e estavam nos encarando.
A viagem foi bem longa e você acredita que tínhamos que ir andando? Tivemos que andar por dez minutos! Isso é um absurdo total. Me deixou muito irritado, mas depois eu faço essa reclamação lá no departamento de reclamações. Vendo pelo lado bom, finalmente irei virar um elfo, mas pensando bem… Toda essa caminhada não valeu a pena só para virar elfo. Cadê os ônibus?
— Então pessoal, eu chamarei o nome de vocês e vocês irão até o lugar que eu indicar.
A mulher que iria nos guiar foi chamando nome por nome e isso era chato demais.
Demorou bastante, mas ela finalmente me chamou e chamou o Soobin. Ela nos indicou uma porta verde e nós apenas entramos lá porque somos obedientes.
Cada um entrou em uma cabine que tinha naquela sala e começamos a rir. Passou uma fada jogando um pó em nós e eu juro não ser maconha. Juro! Eu até estranhei ser uma fada, porque achava que seria um elfo, mas eles sabem o que fazem. Eu acho…
Comecei a rir alto porque aquele pozinho desgracento que parecia maconha me fazia cócegas, além de estar começando a me deixar totalmente tonto.
Acho que era maconha mesmo. Só acho.
Estava tentando ficar em pé, quando começo a flutuar. Eu estava, definitivamente, muito brisado. Não demorou muito e eu caí no chão sem conseguir abrir os olhos. Me levantei desesperado e tentei sair da cabine, o que consegui. Sai correndo e gritando que estava cego até bater em alguém.
— Olha por onde anda! — Gritei para algum lado torcendo para ser perto do ouvido dele.
— Yeonjun, cala a boca. Sou eu, SooBin!
— Ah sim. Desculpa, eu achava que era alguém babaca… E até que eu não estava tão errado assim, mas você dá pro gasto.
— Ah, vai se ferrar!
— Já me ferrei cara. Eu nasci ferrado. — Ao falar isso ele começa a rir e logo dá um grito. — Meu Deus, o que aconteceu? Quem morreu?
— Cara… Abre os olhos! — Abri os olhos rapidamente por conta da animação. Queria logo me ver como elfo, agora que sempre quis e finalmente havia chegado a hora.
Após abrir meus olhos, vejo que SooBin trajava uma camisa de vermelho bem “cheguei”, um macacão azul brilhante com alguns desenhos e possuía uma um par de asas laranja neon.
Não me contive e comecei a rir. Ele havia virado uma fada e não um elfo e ainda por cima usava uma roupa tão ridícula para uma fada que era impossível não rir.
— Você está rindo do que? Olha para o lado. — Olhei para o lado, onde possuía um espelho, e gritei. Gritei muito alto mesmo.
Eu estava usando uma calça verde neon, uma blusa branca com florzinhas e possuía um grande par de asas amarelas.
— Eu não acredito que virei uma fada ao invés de um elfo. Não era isso que eu queria! — Gritei já sentindo meus olhos lacrimejarem.
Estava realmente triste por ter virado uma fada e não um elfo. Agora não tem como eu virar elfo, porque só podemos fazer essa transição uma vez na nossa vida.
— Não chora não! Vai estragar a maquiagem que as fadas usam! — Consegui não chorar, até porque fazer maquiagem é difícil e eu não quero ter o trabalho de refazê-la agora. — Pelo menos a sua blusa tem fores.
Ai gente, a única que eu gostei da minha roupa foram as florzinhas, porque eu sou uma flor por dentro e é preciso que minha roupa demonstre isso. Concordam?
Me olhei novamente no espelho e fiquei ainda mais triste. Eu não queria ter virado uma fadinha… Poxa vida… Como sempre me disseram: “A vida é uma caixinha de surpresas. Hoje estamos na bosta e amanhã estamos na merda.”
Mas olhando bem, eu continuo lindo. Eu sempre vou ser lindo, mas a questão não é essa! Para de me elogiar. Eu sei que estou bonito, mas eu queria ser um elfo.
— Vamos reclamar sobre isso e ir para o treinamento. Não podemos fazer nada mais além disso. — Soobin às vezes não ajuda. Ele sabe que não vai adiantar reclamar sobre isso, não vão fazer nada sobre.  — E você para de moagem, sua vida já é uma merda. Uma coisa a mais não muda nada. — Ele realmente não sabe ajudar os outros.

[...]
T

ínhamos saído do treinamento das fadas agora pouco e não foi nada fácil. Pensa em uma pessoa desastrada e que só sabia cair. Pensou? Era o Soobin, porque eu me saí bem, porém cai nas primeiras vezes.
— Eu estou todo esfolado. Mais do que uma batata plantada no asfalto.
— Como assim? — É cada coisa que esse banana resolve falar para mim que Deus me ajude.
— Deixa pra lá. — Disse já se levantando do chão e se apoiando em mim. Ah pronto, agora virei encosto. Era só que o que me faltava. — Vamos logo lá falar com o chefe das fadas. Qual o nome dele mesmo?
— Doyoung, o nome dele é Doyoung. — Falei desencostando-o de mim. — Aliás, não sou apoio para você ficar se encostando em mim. Sou uma fada que na verdade era para ser um elfo, mas com respeito!
— Rabugento. Lembre-se, temos que demonstrar alegria porque somos fadas e temos que ser alegres.
— Alegres o olho daquele chefe vagabundo das fadas. Só eu quem acho ele muito cha… — Parei de falar ao ver que Soobin fazia gestos para mim olhar para trás e quando virei, vi o chefe das fadas (e nosso treinador) me olhando. — Ah… Oi chefia! Beleza com o senhor? — Disse tentando distraí-lo.
Não queria me ferrar mais do que já estava e ainda no primeiro dia como fada.
— Beleza eu não estou porque eu sou dono dela, mas eu ouvi o que você falou e só irei deixar passar desta vez, pois já estão atrasados para a missão.
— Missão? Eu não sei fazer um miojo gostoso, quem dirá ir bem nessa missão. — Soobin falou abaixando a cabeça.
Eu já disse que cada vez mais nós dois ficamos mais rabugentos e sem graça? Nem as pessoas que riem de tudo, estão rindo de nós. Estamos muito rabugentos.
— Não me importa. — Doyoung falou entregando duas pastas grandes e vermelhas para nós dois. — Aí dentro tem tudo sobre a missão de vocês e a única coisa que sei é que vocês vão ter que ajudar a cuidar de três adolescentes que irão acampar.
Já não bastava ter virado uma fada e não um elfo, agora terei que virar babá de crianças que acham que são o Bear Grylls da vida.
— Só tentem não estragar a adolescência deles. Sem agressividade. — Doyoung disse e saiu voando dali.
Aquele animal de teta vai me pagar um dia, vocês vão ver.
— Vamos tomar um banho e daí vamos analisar o documento. — Soobin falou enquanto me levava até o nosso medíocre apartamento nas árvores.

[...]
J

á tínhamos nos arrumado e já estávamos na floresta olhando os adolescentes.
Eles e os tutores não sabiam nem armar uma barraca. Meu Deus, eles vieram montar uma barraca e não sabem nem montar uma barraca. Quê isso minha gente? Existem tutoriais no YouTube que vocês poderiam ter visto antes de virem para a floresta.
Deveríamos jogar o pozinho mágico na barraca para ajudá-los, mas queríamos rir um pouco. E não, o pozinho não é droga tá? É o pozinho mágico tipo o da Sininho.
Ficamos um tempo observando a desgraça deles até que resolvemos voar por cima e jogar o pozinho em cima da barraca, para ajudá-los na montagem.
Eu me pergunto o que esses adolescente tem na cabeça. Eu sei que é bom se aventurar, mas acampar? Pelo amor de mim que terei que cuidar deles e do Soobin.
— Então pessoal, que tal irmos pegar madeira para fazer fogo? Vocês pegam a madeira enquanto eu corto algum tronco de árvores para podermos nos sentar em cima. — Pera aí, foi isso mesmo que eu ouvi? O loirinho do cabelo ressecado iria cortar um tronco de árvore para fazer banquinhos para eles? Ele ficou louco? Perdeu o juízo, jovem?
Mas não vai ficar por isso não!
Pulei da árvore e fui em direção à ele. Cheguei e fui logo dando chutes na canela dele e que canela dura... Magro demais, parece que só tem osso.
Eu só via Soobin lá do alto acenando para mim. Acho que ele está dizendo para mim subir na perna do garoto. É isso que eu vou fazer!
Comecei a escalar a perna dele, logo ouvindo uns gritos. Algo como: “tem algo na minha perna!” ou “eu vou morrer! Tem um bicho subindo na minha perna!”
Dramático ele. Eu sou uma fadinha, não um bicho. Que fadafobia.
Cheguei no pescoço e senti alguém me puxar dali. Eu tenho todo o trabalho para chegar no pescoço do loirinho e ele me tira? Não vai ficar assim.
— Me soltem seus humanos idiotas! — Comecei a me debater para ver se ele me soltava, mas ele só me colocou dentro de um potinho. Ah pronto, agora eu estou dentro do pote.
Eu quem vou colocar eles dentro dos potes quando sair daqui.

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