Polɑroid [ᴡᴏʟғsᴛᴀʀ]

Let me tell you how it hɑppened...

Os raios do sol batiam no meu rosto, senti as consequências nada noite anterior.

A ressaca me atingiu como uma velha amiga.

Eu estava fazendo a coisa que mais amo, tocar é cantar.

Todas as pessoas no bar aplaudiam o meu pequeno show.

Minha cabeça era um show do Queen e quanto mais eu pensava mais alto ficava.

Ainda vestia a mesma roupa, uma calça preta com seus rasgões, blusa branca com a estampa de numa banda dos anos 70 e claro, minha inseparável jaqueta de couro.

Eu pedi uma bebida, já se fazia um mês que me terminei com Marlene, sentia que nosso namoro não era o mesmo a muito tempo.

A garota de cabelos dourados parecia sufocada ao meu lado, infeliz, além de eu nunca ter sido fiel.

Me levantei da cama, me sentindo mais tonto ainda como se tivesse levado um soco.

Se minha mãe me visse assim não seria présiso eu ter fugido de casa.

Um garoto de sorriso bonito, ele não bebia, parecia somente apreciar.

Carregava consigo uma câmera Polaroid.

Procurei por toda parte um remédio para dor de cabeça.

Quando o achei, festejei internamente é tomei, logo que ingeriu a solução para minha dor de cabeça comecei a me despir para tomar banho.

Eu não procurava alguém aquela noite, mas seu sorriso me contagiou é me enfeitiçou.

"Meu nome é Remus" ele disse timidamente "o meu é Sirius", Estávamos em uma boa comversa.

Assim que sai do banho, eu vi um retrato dela, eu nunca fui fiel e magoei ela, eu magoei ela, fiz ela ficar infeliz.

Virei o porta retrato, não queria olhar na luz de seus olhos e saber que eu tirei essa luz deles.

Talvez seja loucura mas eu acho... que me apaixonei a primeira vista.

Ele é lindo, como um anjo, seus olhos cor de mel pareciam brilhar lindamente.

Como fogo ardente.

Estava no elevador, a mesma jaqueta me acompanhava, minhas mãos em seus bouços.

Dentro do bolso tinha minha carteira.

Um papel, uma foto, um rapaz extremamente lindo, ele me encarava profundamente com seus belos olhos mesmo nao estando aqui.

Não sei como, me perdi nos momentos, nas risadas e histórias, nos amamos sem saber e nem perceber.