Capítulo 02

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Capitulo Dois

Gustavo

Cuidar de uma delegacia é muito de lua tem dias que isso aqui está uma bagunça que saio daqui super estressado e com vontade de pegar alguma mulher por ai, no outro só vejo os mesmos rostos nada muda. Hoje meu dia estava sendo rever alguns casos que ainda me tiram o sono e me encher de café, meu plantão seria de 24 horas então nem conseguir ir a alguma boate ou simplesmente ligar pra algumas das minhas meninas que me tiram da mesmice eu iria conseguir. Com meus 35 anos sou um cara bem sucedido, moro em um grande apartamento e tenho um nome a zelar nessa cidade, sou respeitado por aonde vou, não querendo me gabar, mas só de falar meu nome que muitos pedem pra não me ver. Sou muito conhecido pela minha frieza diante de qualquer caso, com isso ganhei também uma grande coleção de inimigos e muitos deles querendo minha cabeça. Não me incomoda isso, até hoje ninguém tentou contra mim. Estava indo na cafeteria mais uma vez essa noite quando meu celular tocou e vi o nome de Daniel na tela. Ele era o meu melhor amigo e também parceiro de farra e acima de tudo o grande Juiz Cabello, somos juntos uma dupla de respeito.

- Fala cara - falei demonstrando meu tédio.

- Está de plantão né? Pra me atender assim - ele gargalhou. Daniel tem um bom humor que sempre fala mais alto, mas sempre que já estou irritado isso me deixa ainda mais.

- Ligou pra rir da minha cara desgraçado? - falei sério - Isso aqui está um tédio, ninguém é preso, e nem tive a oportunidade de sacar minha arma hoje.

- Você é louco mesmo - ele disse ainda rindo, sei que ainda é estranho pra ele a minha vontade de atirar quando estou entediado - Pensei que estava de folga hoje, ia te chamar pra conhecer uma boate que tem sido muito bem falada pelos seus shows. - ele explicou.

- Vamos amanhã, vou precisar relaxar depois desse plantão. - ele concordou e antes de eu pudesse desligar o celular um policial veio até mim. - Vou desligar. – falei e nem esperei ele responder.

- Dr. Albuquerque, chegou um carinha ali. Estava apenas brigando, mas começou a xingar e ficou violento ai pra dar um susto trouxemos pra cá. - ele disse e eu fui ver o garoto e pegar sua ficha.

Pelo que me passaram não era nenhum problema, mas como odeio pessoas que se sentem na autoridade de sair por ai brigando mandei deixa-lo passar a noite. Eu só não contava que ia chegar alguém por ele muito rápido, falaram que a irmã do rapaz estava na minha sala. Depois de pegar um café segui pra lá. Quando cheguei perto da porta ouvi uma voz doce, mas sua raiva era quase palpável sem eu precisar vê-la pra saber disso, quando vi que o silencio reinou esperei um tempo e entrei devagar, e me assustei quando vi um corpo simplesmente lindo que mesmo coberto pelo vestido justo preto ainda mostrava todas suas curvas, que mulher gostosa, pensei comigo. Quando ela se virou pra mim pude ver que não falava de uma mulher e sim uma menina, que apesar de sua maquiagem pesada ainda sim eu podia ver que se tratava de uma menina, linda por sinal. Sua pele branca, seus cabelos longos em ondas, com seus óculos que passavam um ar de menina num corpo de mulher, ela me excita. Tratei de afastar os pensamentos e dei a iniciativa de cumprimenta-la. Depois de uma breve conversava tive a certeza que ela é uma criança petulante e mimada, odeio mulher assim, por mais que ela me excite muito não dá pra ignorar esse fato. Quando um sorriso irônico surgiu em sua boca, afinal que boca, se controla Albuquerque, pensei comigo, eu por um momento tive vontade de morder a ponto de ela sentir dor. Levei umas das mãos no queixo e voltei a olhar seu corpo e parei em seus seios.

- Você pode olhar em meus olhos. Que não se encontram nos meus peitos. - ela cruzou o braço na intenção de me impedir, mas ela os deixou ainda mais apetitosos. Queria tirar sua roupa mostrar a ela como posso ser bruto quando me desfiam.

( DEGUSTAÇÃO) Perante à Justiça - Meu Delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora